Cobre

O exame de cobre é um teste laboratorial que mede a quantidade de cobre presente no sangue ou na urina. O cobre é um mineral essencial para diversas funções metabólicas do organismo, incluindo a formação de glóbulos vermelhos, o fortalecimento do sistema imunológico e a manutenção da saúde óssea e nervosa. Ele está presente em alimentos como frutos do mar, nozes, grãos integrais e fígado.

O exame serve para avaliar os níveis de cobre no organismo e identificar possíveis alterações, como deficiência ou excesso do mineral. É usado no diagnóstico e monitoramento de condições associadas ao metabolismo do cobre, como a doença de Wilson e a deficiência de ceruloplasmina, além de condições metabólicas e nutricionais.

O exame é solicitado em situações como:

• Suspeita de intoxicação por cobre, comum em casos de exposição ambiental ou industrial ao metal;
• Investigação de deficiência de cobre, que pode ocorrer em pacientes desnutridos ou com problemas de absorção intestinal;
• Diagnóstico da doença de Wilson, uma condição genética rara que causa acúmulo de cobre no fígado, cérebro e outros órgãos;
• Monitoramento de tratamentos relacionados a condições metabólicas do cobre.

O exame pode auxiliar no diagnóstico de várias doenças, como:

• Doença de Wilson, caracterizada pelo acúmulo de cobre em tecidos do corpo;
• Deficiência de cobre, que pode levar à anemia, osteoporose e problemas neurológicos;
• Intoxicação por cobre, que pode causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e, em casos graves, falência hepática;
• Doenças metabólicas relacionadas à má absorção ou excreção do mineral.

Os valores de referência podem variar de acordo com o laboratório, mas geralmente são:

• Soro: 70 a 140 mcg/dL;
• Urina: até 60 mcg/24 horas.

Alterações nesses valores podem indicar deficiência ou acúmulo excessivo de cobre, sendo necessárias outras investigações para determinar a causa.

Diversos especialistas podem solicitar este exame, incluindo:

• Hematologistas, para investigar alterações como anemia;
• Gastroenterologistas, em casos de doenças metabólicas ou má absorção do mineral;
• Neurologistas, no diagnóstico de doenças neurológicas associadas ao cobre;
• Clínicos gerais, como parte de exames de rotina ou avaliação nutricional.

O exame de cobre é uma ferramenta valiosa para o diagnóstico e monitoramento de condições metabólicas e nutricionais, permitindo intervenções médicas precisas e oportunas.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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