As unidades Itaim e Morumbi do Hospital e Maternidade São Luiz adquiriram o robô DaVinci, implantando nestas unidades o Programa de Cirurgia Robótica da Rede D’Or São Luiz, parte dos projetos de investimento em medicina de ponta em cirurgias de alta complexidade.
O sistema cirúrgico de alta tecnologia possibilita a realização de cirurgias minimamente invasivas assistidas por robô para o tratamento de diversas patologias. O foco é atuar principalmente nas áreas de ginecologia, urologia, cirurgia bariátrica e do aparelho digestivo, mas também em cirurgias de cabeça e pescoço, torácica, cardíaca e oncológica.
Essa inovação possibilita ao paciente alternativas positivas para o tratamento com mais eficiência que nos métodos tradicionais, como cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição na perda de sangue durante a cirurgia, menor tempo de internação e ainda permite recuperação e retorno mais rápido às atividades do dia-a-dia.
A unidade Itaim possui dois equipamentos robóticos em seu centro cirúrgico: um do modelo Da Vinci Si e outro do modelo Da Vinci Xi, a última geração do robô disponível no mercado. A unidade Morumbi conta com a tecnologia do modelo Da Vinci Si.
O sistema robótico é preferência entre os médicos que optam por esta tecnologia por realizar cirurgias mais seguras, rápidas e precisas. Com visão de alta definição em 3D, braços mecânicos eliminam tremores, pois reproduzem com precisão os movimentos do cirurgião de uma maneira mais delicada, harmônica e muito estável. Comparado à cirurgia aberta e cirurgia laparoscópica convencional isso é um grande ganho, já que até o momento eram utilizadas visão 2D e instrumentos menos articulados, que dificultavam os movimentos mais detalhados do profissional.
O Da Vinci é composto por três unidades: um console de comando com binoculares e “joysticks” para controle dos braços, local onde fica o cirurgião; uma torre de vídeo que une as informações do sistema; e o console do paciente, composto pelos quarto braços mecânicos com câmera e instrumentos cirúrgicos. Os instrumentos utilizam pequenas incisões para acessar a área a ser operada, assim como acontece na cirurgia laparoscópica pura. Embora seja conhecido como “robô”, este sistema não executa atividades com autonomia, ele reproduz os comandos, em tempo real, do cirurgião de uma maneira sutil.
Uma das preocupações do Programa de Cirurgia Robótica é a capacitação dos cirurgiões para utilização do robô. Pensando nisso, o hospital fez parceria com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo para colaborar no aperfeiçoamento dos médicos interessados em usar esta tecnologia no tratamento dos pacientes. O Programa é formado por uma equipe multidisciplinar composta por cirurgiões das áreas de Ginecologia, Cirurgia Geral, Urologia, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Bariátrica, Coloproctologia e Oncologia, e por profissionais de diversas áreas, entre elas anestesistas, técnicos, gestores e equipe de enfermagem.
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