1 – O mito da pressão alta na gravidez
No frio, existe uma vasoconstrição, ou seja, os vasos se contraem e fazem com que a pressão fique mais alta que o normal, então a incidência da pré-eclampsia e eclampsia é maior no inverno, mas isso não é algo confirmado, não é algo importante, isso é uma informação de muito tempo atrás, do passado: diziam que a eclâmpsia ocorria no frio e durante a noite e se imaginava tal fato porque havia vasoconstrição no frio.
Não tem importância epidemiológica. Nós temos casos de pré-eclâmpsia o ano inteiro e não tem maior incidência no frio. Pressão alta tem o tempo inteiro, sempre tem paciente internada por hipertensão, no frio, no calor, no outono, no inverno, em qualquer época.
2 – As alterações nos vasos sanguíneos devido a pressão alta podem afetar o feto?
Lógico por causa da diminuição do fluxo sanguíneo na placenta, diminui a nutrição e oxigenação afetando o feto sim, ocasionando restrição no crescimento, baixo peso, levando a sofrimento fetal e risco de prematuridade.
3 – Como a gestante pode evitar a pressão alta e a pré-eclâmpsia?
A causa da pré-eclâmpsia é desconhecida, mas sabe-se do risco entre mulheres diabéticas, obesas, portadoras de doenças autoimunes, doença renal crônica e primigestas. A mulher pode ter pré-eclâmpsia e ter pressão alta por ser algo já instaurado na família. Então são dois tipos. Quando ela é hipertensa, tem que ser tratada com remédios. Já na pré-eclâmpsia suas causas são desconhecidas, sua etiologia ainda é um enigma na medicina. Entretanto, recomenda-se realizar todas as consultas de pré-natal, verificar a pressão arterial em cada consulta, fazer todos os exames de rotina, manter uma hidratação adequada, uma alimentação saudável e ter atenção no consumo de sal.



