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Gravidez soropositiva: quais cuidados devo estar atenta?

O HIV, vírus causador da AIDS, atualmente está presente na vida de várias pessoas. Mas, graças aos avanços da medicina, hoje elas podem viver de maneira saudável e normal. O Dia Mundial de Combate à AIDS é comemorado em 1º de dezembro e tem como objetivo principal alertar a sociedade sobre a doença e conscientizá-la sobre como impedir a infecção.

Muitos temas que envolvem o assunto ainda geram tabus, como é o caso do HIV na gestação. Mas, afinal, mulheres com HIV podem engravidar? É possível ter uma gravidez saudável? Quais são os riscos?

Preparamos um conteúdo completo para você tirar todas as suas dúvidas acerca do assunto.

Sou soropositiva: posso engravidar?

A resposta para essa pergunta é: sim! Mulheres com HIV podem engravidar e ter uma gravidez saudável. Mas, para isso, é importante tomar alguns cuidados que impedem  a infecção do bebê pelo vírus.

Nesse período da gestação, é fundamental que a mulher se cuide para que não ocorram possíveis casos de reinfecção pelo vírus. Para isso, os médicos recomendam a utilização de preservativos durante as relações sexuais. Em relação a gestação, seguir as orientações médicas relacionadas ao uso de antirretrovirais.

Em relação à amamentação, a mãe que possui o HIV não poderá amamentar seu bebê. O vírus do HIV está presente no leite materno e tem condições de se replicar. Assim, o aleitamento materno está contra indicado para evitar que o recém-nascido se infecte após o nascimento

Nesses casos, a mulher pode optar por dois caminhos, sendo o primeiro a substituição do leite materno pelo artificial e o segundo a adesão aos  bancos de leite.

A excelência da nossa equipe de especialistas ao seu alcance.

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Quais são os sintomas do HIV na gravidez?

A infecção aguda pelo HIV pode ser assintomática ou apresentar sintomas inespecíficos como dores no corpo, dor de garganta, febre, mal-estar e inchaço nos gânglios.  Por isso a triagem sorológica no início da gestação e durante o pré-natal é tão importante. Na gravidez, a doença também pode afetar os órgãos da mulher.

Pré-natal

A principal barreira de proteção para evitar que o bebê  contraia o vírus da mãe é manter a rotina dos exames de pré-natal em dia. Isso porque, a partir deles, é possível monitorar a presença de outras infecções e doenças sexualmente transmissíveis.

Com os diagnósticos em mãos, e iniciando o tratamento precoce, a transmissão vertical de HIV e outras ISTs é reduzida em até 99%, garantindo uma gestação completamente saudável.

Como é feita a testagem do HIV na gestante?

No momento da admissão da gestante, solicita-se o resultado da sorologia anti HIV mais recente da gestante. A testagem rápida é realizada muitas vezes antes da liberação da amamentação. Todos os exames são realizados por meio da coleta de sangue.

O tratamento da gestante com HIV

Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o tratamento do HIV não se diferencia nos casos de gestação e ele deve ser realizado durante todos os 9 meses.

A mulher, além de utilizar antirretroviral, também deve controlar a carga viral com medicamentos específicos que impedem a transmissão vertical.

Logo após o parto, o bebê também recebe a medicação antirretroviral. Entre o primeiro e o sexto mês de vida, ele deve ser testado para verificar se existe presença da carga viral.  Após um ano de vida, se   não apresentar nenhuma alteração(quem?)antirretroviral,  mãe e  filho podem seguir a vida normalmente, pois o bebê é considerado saudável.

Esteja sempre atenta aos sinais e, em caso de aparecimento de sintomas, lembre-se de procurar o seu ginecologista.

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