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Proteção solar: como cuidar da pele sensível do bebê?

Quando você segura um bebê, é impossível não notar o quão suave e delicada é a pele dele. Mas, junto com essa maciez, há uma sensibilidade que requer cuidados especiais. Por causa da imaturidade, o corpo ainda não produz óleos e regula a hidratação de forma eficiente, além da barreira cutânea ser mais fina do que a dos adultos.

Dessa forma, problemas como descamação, brotoeja, assadura e irritação por picada de inseto são comuns nessa fase da vida. A queimadura de pele também é uma condição que pode afetar os pequenos, principalmente se as  precauções não forem seguidas.

Para ajudar você a evitar os danos da radiação solar no seu bebê, vamos abordar neste artigo as principais medidas de proteção, de que modo deve-se escolher e aplicar o produto ideal e o que fazer em caso de queimadura na pele.

Como proteger a pele do bebê do sol?

Existe hora certa para tudo na infância, inclusive para a exposição solar. Não é recomendado tomar sol entre 10h e 16h. Mesmo fora desse período, é fundamental aplicar o filtro solar nos bebês com idade a partir de 6 meses, seja em dias ensolarados ou nublados.

Antes do 6º mês de vida, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orientam usar apenas métodos de barreira contra os raios ultravioletas, como roupa e chapéu. Isso porque o risco de reação alérgica é maior em recém-nascidos, uma vez que o sistema imunológico e a pele ainda estão se desenvolvendo. Além disso, a exposição solar dessa faixa etária só pode ocorrer antes das 8h e depois das 17h.

Outros cuidados com os bebês ainda incluem:

● Optar por roupas leves e que cubram o corpo todo;

● Usar carrinhos com tecido contra raios UVA e UVB;

● Levar as crianças para a rua apenas a partir do 3º mês de vida.

É importante ressaltar que expor-se ao sol, sempre com proteção, durante 15 minutos duas ou três vezes por semana é o suficiente para a produção de vitamina D nas crianças, conforme orienta a Sociedade Brasileira de Pediatria

Como escolher o protetor solar para o bebê?

Se o pequeno tiver entre 6 meses e 2 anos de idade, o filtro solar ideal é aquele do tipo físico e sem parabenos, identificado na embalagem como “baby” ou “mineral”. O fator de proteção solar (FPS) deve ser igual ou maior que 30. No geral, esses produtos possuem óxido de zinco ou dióxido de titânio em suas fórmulas, responsáveis por formar uma camada na epiderme contra a ação dos raios ultravioleta.

A partir do 2º ano de vida, os pais já podem adquirir a versão “infantil” e até um protetor solar químico, se assim preferirem, sempre com FPS acima de 30. Porém, é mais adequado consultar um pediatra antes de escolher a melhor opção, já que cada pequeno possui características únicas.

E lembre-se: o filtro solar usado para adultos não deve ser aplicado em bebês, pois as suas substâncias podem agredir a pele sensível.

Como aplicar o protetor solar no bebê corretamente?

Antes de aplicar o protetor solar no corpo inteiro, recomenda-se fazer um teste no antebraço do bebê para identificar possíveis reações como manchas e carocinhos. Se aprovado na avaliação, deve-se passar o produto pelo menos 30 minutos antes de a criança expor-se ao sol. A reaplicação precisa ser feita a cada 2 horas. Não esqueça de espalhar uma quantidade generosa por todo o corpo, sem deixar acúmulos na pele.

Quais são os sinais e sintomas de queimadura solar no bebê?

Todos os cuidados apresentados refletem na saúde do indivíduo durante toda a sua vida. Os danos da radiação ultravioleta são cumulativos e, dessa forma, a exposição solar excessiva e prolongada sem proteção durante a infância pode aumentar os riscos de desenvolver câncer de pele na fase adulta.

Por isso, qualquer precaução é pouca! Mas, se você descuidou da proteção, aprenda a identificar os sinais e sintomas de queimadura solar na pele do bebê para buscar ajuda médica o quanto antes.

● Bolhas;

● Pele vermelha e quente;

● Desidratação;

● Irritabilidade;

● Falta de apetite.

Nunca aplique produtos para queimadura na pele da criança sem a prescrição do pediatra. Também não é permitido usar misturas caseiras, gelo, pasta de dente ou plantas, pois, além de não possuírem eficácia, ainda tendem a agravar o quadro. Siga sempre as recomendações de um médico, o seu bebê merece esse cuidado!

Leia também: Primeiros socorros nos primeiros anos de vida do bebê

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