A ecoendoscopia alta, também chamada de ultrassonografia endoscópica do trato digestivo alto, é um exame diagnóstico que associa a endoscopia com a tecnologia do ultrassom. O procedimento permite uma visualização detalhada das camadas da parede do tubo digestivo superior (esôfago, estômago e duodeno) e de estruturas vizinhas, como linfonodos, pâncreas, vias biliares e grandes vasos.

O exame é realizado por meio da introdução de um endoscópio equipado com um transdutor de ultrassom na extremidade. Após a sedação do paciente, o aparelho é inserido pela boca e guiado até o trato gastrointestinal superior. O ultrassom permite obter imagens em tempo real da região, podendo ser complementado com biópsias ou punções, caso necessário.

A ecoendoscopia alta é indicada na investigação de tumores no esôfago, estômago, pâncreas e vias biliares, além da avaliação de linfonodos aumentados e lesões subepiteliais. Também é útil para estadiamento de câncer e para orientar punções por agulha fina (PAAF) de massas ou linfonodos suspeitos.

O exame dura em média de 30 a 60 minutos, podendo variar conforme a complexidade do caso e a necessidade de procedimentos complementares, como biópsias.

Após o exame, o paciente permanece em observação até o efeito da sedação passar. É comum sentir um leve desconforto na garganta. A alimentação deve ser retomada apenas após a liberação médica, geralmente algumas horas depois. Acompanhamento é necessário, pois não se deve dirigir após a sedação.

Não. O exame é feito com sedação, o que garante conforto e ausência de dor durante o procedimento. Após o exame, pode haver leve irritação na garganta, mas sem dor significativa.

A ecoendoscopia alta pode ser realizada em unidades da Rede D’Or com estrutura especializada em endoscopia avançada e equipe multidisciplinar experiente em procedimentos diagnósticos e terapêuticos do trato digestivo.