Ressonância Magnética de Crânio com Espectroscopia e Perfusão

A ressonância magnética de crânio é um exame de imagem que permite visualizar estruturas anatômicas da região sem necessidade de procedimentos cirúrgicos e invasivos. Sua realização pode ser indicada para investigar sintomas como dor de cabeça e diagnosticar doenças como esclerose múltipla, além de avaliar tumores cerebrais e outras alterações no cérebro.

A espectroscopia é usada na ressonância magnética de crânio para identificar substâncias químicas no cérebro, bem como mensurar a sua quantidade. Trata-se de uma técnica fundamental para diagnosticar doenças que alteram a bioquímica cerebral.

Já a perfusão permite o registro de imagens bem mais detalhadas, sendo indicado principalmente no diagnóstico de neoplasias na cabeça. Ele também ajuda a identificar a velocidade da evolução do tumor e o local mais apropriado para realizar a biópsia.

Inicialmente, o profissional compartilha as orientações necessárias, que incluem a retirada de joias e outros acessórios metálicos. Após receber as instruções, o paciente se deita em uma maca que se move para dentro da máquina de ressonância magnética. É necessário permanecer imóvel durante o procedimento.

O equipamento emite um campo magnético e ondas de radiofrequência. Por isso, o paciente ouve sons altos e repetitivos, que são normais. Fones de ouvido ou tampões auriculares podem ser oferecidos para reduzir o desconforto.

O médico pode indicar o uso de contraste para melhorar a visualização das estruturas e/ou anestesia para manter a imobilidade, especialmente quando o paciente é claustrofóbico ou possui dores intensas. Muitas vezes, a recomendação também serve para crianças pequenas e pessoas com deficiência.

A máquina é bastante segura e possui iluminação e ventilação adequadas. Com uma preparação bem orientada e conhecimento do que esperar, os pacientes podem realizar o exame com mais tranquilidade.

O exame é indicado principalmente para diagnosticar e avaliar condições que alteram a bioquímica cerebral, como Parkinson, doença de Alzheimer e esclerose múltipla, além de lesões e tumores no cérebro.

Por fornecer mais informações do que uma ressonância convencional, a ressonância magnética de crânio com espectroscopia e perfusão é particularmente valiosa em situações em que é preciso uma análise mais aprofundada do tecido cerebral para orientar decisões clínicas e terapêuticas.

A ressonância magnética de crânio com espectroscopia e perfusão pode ser solicitada por diversos médicos, a depender do quadro clínico do paciente, como neurologistas, neurocirurgiões e oncologistas.