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Perda gestacional

A perda gestacional costuma ser a complicação mais comum da gravidez, onde cerca de 20% das gestações acabam evoluindo para para interrupção espontânea, sendo definida como remoção do feto ou embrião antes de atingir a viabilidade.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é considerado aborto quando a interrupção da gestação acaba ocorrendo antes das 20 semanas de gestação ou com um feto de até 500 gramas. É considerado aborto espontâneo quando ocorre sem nenhum tipo de medicamento ou intervenção, durante o período de 12 semanas, ou seja, no primeiro trimestre.

Após 20 semanas de gestação não é considerado mais aborto, e sim, parto, mudando a denominação e o seguimento, já que os óbitos que ocorrem após esse período precisam de declaração de óbito e sepultamento.

Algumas das causas mais comuns estão fatores ligados do dia a dia, como alcoolismo, peso materno, tabagismo, idade avançada e fatores genéticos também podem contribuir. Porém, cerca de metade dos casos de perda gestacional precoce são causados ​​por um evento no qual o embrião recebe um número anormal de cromossomos.

Os gametas – que assim como as células – têm 23 cromossomos e somadas formadas unem um total de 46 cromossomos, que são formados durante a fertilização, quando o óvulo e o espermatozóide se unem. Caso os gametas tiverem um número anormal, o embrião também terá, e como em um efeito dominó, o desenvolvimento não acontecerá normalmente, podendo resultar na perda do bebê.

Há também as queixas de mulheres que apresentam sintomas como cólicas e sangramentos. No entanto, nem sempre esses sintomas podem representar uma perda eventual do bebê. Por isso, é sempre importante consultar seu médico, para fazer exames e verificar se está tudo bem.

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O que fazer quando há perda gestacional?

Quando há perda gestacional, parte do tecido pode permanecer no útero, precisando ser removido. Podem existir várias opções, caso a situação não for de emergência. Pode-se optar por esperar e deixar o tecido sair naturalmente, em um processo que leva cerca de duas semanas – isto é, se não há sinais de infecção.

Se houver sinal de infecção, sangramento intenso e outras condições médicas, a cirurgia é recomendada. Ainda há outras opções como aspiração a vácuo, dilatação e a curetagem.

É possível engravidar após a perda gestacional?

Como as perdas repetidas de gravidez são raras, a maioria das mulheres acaba tendo uma gravidez bem-sucedida. Além disso, existem testes e a avaliação deles poderão ser feitos para tentar achar o que causou as perdas sucessivas. Ainda que não tenha uma causa aparente, é possível ter um bebê com tranquilidade.

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