
Cirurgia Oncológica Ginecológica
Uma cirurgia é qualquer tipo de procedimento médico que precise da intervenção, manual ou instrumental, do médico no paciente. Quando ela é feita para tratar de pacientes com câncer e tumores, na região do sistema reprodutor feminino, dá-se a ela o nome de cirurgia oncológica ginecológica.
O que é a cirurgia oncológica ginecológica?
A cirurgia oncológica ginecológica é uma subespecialidade da cirurgia oncológica focada no tratamento cirúrgico de tumores que afetam os órgãos reprodutivos femininos, como útero, ovários, colo do útero, vagina e vulva. Ela combina técnicas cirúrgicas avançadas com abordagens multidisciplinares para garantir a remoção completa do tumor e minimizar riscos de recidiva.
Para que serve a cirurgia oncológica ginecológica?
Serve para tratar cânceres ginecológicos, como:
- Câncer de endométrio: histerectomia (remoção do útero) + salpingo-ooforectomia bilateral (retirada de ovários e trompas);
- Câncer de colo do útero: procedimentos como histerectomia radical, exenteração pélvica (em casos avançados) ou técnicas minimamente invasivas;
- Câncer de ovário: remoção de tumores e avaliação de disseminação.
Também é usada para preservação da fertilidade em pacientes jovens, quando possível.
Quais são os benefícios da cirurgia oncológica ginecológica em relação aos tratamentos convencionais?
- Precisão na remoção tumoral: margens de segurança e mapeamento de linfonodos sentinelas para evitar metástases;
- Técnicas minimamente invasivas: laparoscopia e cirurgia robótica reduzem dor, sangramentos e aceleram a recuperação;
- Abordagem multidisciplinar: integração com oncologistas, radioterapeutas e psicólogos para resultados integrais;
- Preservação de órgãos: em casos selecionados, mantém-se a fertilidade ou funções orgânicas.
Quais são os riscos e efeitos colaterais da cirurgia oncológica ginecológica?
Como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos, incluindo infecção, sangramentos, reações adversas à anestesia e complicações na cicatrização. Especificamente, a cirurgia oncológica ginecológica pode levar a alterações hormonais, infertilidade e impactos na função sexual, dependendo do procedimento realizado.
Como é o pós-operatório da cirurgia oncológica ginecológica?
O período pós-operatório requer cuidados específicos, como repouso, manejo da dor e monitoramento de sinais de infecção. A paciente receberá orientações sobre higiene, alimentação adequada e limitações físicas temporárias. O acompanhamento médico regular é fundamental para uma recuperação adequada.
Qual é o tempo de recuperação após a cirurgia oncológica ginecológica?
Cirurgias minimamente invasivas (laparoscopia): 1 a 2 semanas para retomar atividades leves.
Cirurgias abertas: 4 a 6 semanas, dependendo da complexidade.
Exenteração pélvica: recuperação pode levar meses, com reabilitação funcional.
Quais são os sintomas que melhoram após a cirurgia oncológica ginecológica?
Após a cirurgia, espera-se a redução ou eliminação de sintomas relacionados ao tumor, como dor pélvica, sangramentos anormais e desconfortos associados. A remoção do tumor também pode prevenir a progressão da doença e o aparecimento de novos sintomas.
Quais exames são necessários antes da cirurgia oncológica ginecológica?
- Exames de imagem: ressonância magnética, tomografia ou ultrassom para mapeamento tumoral;
- Biópsias: confirmação histológica do câncer;
- Exames laboratoriais: sangue (hemograma, coagulação) e avaliação cardiorrespiratória;
- Avaliação de fertilidade: em pacientes que desejam preservar a capacidade reprodutiva.
Qual é a formação do cirurgião especializado em cirurgia oncológica ginecológica?
- Graduação em Medicina: 6 anos;
- Residência em Cirurgia Geral: 2 anos;
- Subespecialização em Cirurgia Oncológica: 3 anos, com foco em técnicas específicas para tumores ginecológico;
- Certificação pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO): atualização contínua em procedimentos como laparoscopia e cirurgia robótica.