Sirolimus

O exame de Sirolimus mede a quantidade deste medicamento imunossupressor presente no sangue. O sirolimus, também conhecido como rapamicina, é utilizado principalmente para evitar a rejeição de órgãos transplantados.

A principal função do exame é monitorar os níveis do medicamento no sangue, verificando se estão dentro da faixa considerada terapêutica. Isso é essencial para equilibrar a eficácia do tratamento e evitar possíveis efeitos tóxicos. O exame ajuda o médico a ajustar as doses do imunossupressor, quando necessário, de forma personalizada para cada paciente.

Este exame é solicitado principalmente para pacientes que fazem uso do sirolimus após transplante de órgãos, como rim, fígado ou coração. Também pode ser indicado quando há suspeita de níveis inadequados do medicamento, por exemplo, em casos de interação com outros fármacos ou mudanças no esquema de tratamento.

O exame é realizado por meio da coleta de sangue total, geralmente em tubo com anticoagulante. A análise permite acompanhar a concentração do fármaco no organismo, garantindo que o tratamento esteja sendo eficaz e seguro.

Os valores de referência variam conforme o tipo de transplante, o tempo de tratamento e a associação com outros imunossupressores. De modo geral, as faixas terapêuticas costumam variar entre 5 e 15 ng/mL, podendo chegar a 20 ng/mL em protocolos específicos. O resultado deve sempre ser interpretado pelo médico, considerando o contexto clínico de cada paciente e os parâmetros do laboratório.

O exame é comumente solicitado por nefrologistas, hepatologistas, cardiologistas e transplantologistas, profissionais que acompanham pacientes em uso de imunossupressores. Outros especialistas, como imunologistas clínicos e infectologistas, também podem solicitar o teste em situações específicas de acompanhamento terapêutico.