Pancreatite
O que é pancreatite?
Pancreatite é a inflamação no pâncreas, órgão que participa da digestão e do controle da glicemia, causando sintomas como dor forte na parte de cima da barriga, náuseas, vômitos, febre e barriga inchada.
As principais causas são pedras na vesícula, consumo excessivo de álcool, níveis elevados de triglicerídeos, uso de certos medicamentos, infecções e traumas no abdômen.
O tratamento da pancreatite é feito pelo gastroenterologista e pode envolver jejum, hidratação com soro, remédios para dor e, em casos graves, internamento hospitalar ou cirurgia. O acompanhamento médico é essencial para evitar complicações.
Quais são os sintomas de pancreatite?
Os principais sintomas de pancreatite são:
- Dor intensa na parte superior do abdome, frequentemente irradiando para as costas;
- Náusea, acompanhada ou não de vômitos persistentes;
- Falta de apetite, levando a perda de peso involuntária;
- Inchaço abdominal e mal-estar generalizado;
- Febre, que pode indicar inflamação mais intensa ou infecção.
Outros sintomas são diarreia, má digestão, fezes gordurosas ou icterícia, por exemplo. Saiba identificar os sintomas de icterícia.
Os sintomas da pancreatite podem variar de acordo com seu tipo.
Fique atento! Ao notar que você apresenta sintomas de pancreatite, não espere: vá ao hospital o mais rápido possível para evitar complicações graves que podem colocar a vida em risco.
A Rede D’Or possui diversas unidades espalhadas pelo Brasil. Consulte o hospital mais próximo para atendimento de emergência.
Pancreatite onde dói?
A dor da pancreatite geralmente fica na parte superior do abdômen, mais para o centro ou lado esquerdo.
Essa dor pode irradiar para as costas, dando a sensação de uma faixa atravessando o corpo. A dor é forte, contínua e pode piorar ao deitar.
Pancreatite emagrece?
A pancreatite pode causar perda de peso, principalmente se houver dificuldade na digestão ou perda de apetite.
Como saber se tenho pancreatite?
Para saber se você tem pancreatite, deve-se observar os sintomas e consultar o gastroenterologista ou clínico geral.
Assim, o médico pode realizar exames, confirmar o diagnóstico com segurança e orientar o tratamento adequado.
Qual médico trata a pancreatite?
Os médicos especialistas em pancreatite são os gastroenterologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.
O clínico geral também pode ser consultado.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da pancreatite.
Como é feito o diagnóstico da pancreatite?
O diagnóstico da pancreatite é feito pelo gastroenterologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sintomas e exame físico.
O médico também deve avaliar o histórico de saúde, de uso de medicamentos e do consumo de bebidas alcoólicas, e solicitar exames laboratoriais e de imagem.
Quais exames detectam a pancreatite?
Os principais exames para pancreatite são:
- Dosagem de amilase e lipase no sangue;
- Hemograma completo e provas de função hepática e renal;
- Exame para triglicerídeos, glicose e hemoglobina glicada (HbA1c);
- Níveis de proteína C-reativa (PCR) e ureia nitrogenada no sangue (BUN);
- Ultrassonografia abdominal;
- Tomografia computadorizada ou ressonância magnética (RM).
Além disso, em alguns casos podem ser solicitados exames de endoscopia digestiva alta ou colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE).
Os exames para pancreatite ajudam o médico a confirmar o diagnóstico, identificar seu tipo e causa e indicar o tratamento mais adequado.
Onde fazer o exame para pancreatite?
Os exames para pancreatite podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.
Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
Saiba Mais
Assista ao seminário realizado pelo Centro de Estudos Caxias D’Or, sobre “Abordagem Multidisciplinar na Pancreatite Grave”, realizado em 29/10/2020.
Quais são os tipos de pancreatite?
Os principais tipos de pancreatite são:
- Pancreatite aguda;
- Pancreatite crônica;
- Pancreatite autoimune.
O tipo de pancreatite é classificado de acordo com sua causa e duração da inflamação no pâncreas, sendo identificado pelo médico através dos exames de diagnóstico e sintomas apresentados.
1. Pancreatite aguda
A pancreatite aguda é a inflamação repentina do pâncreas, geralmente causada por pedras na vesícula, consumo excessivo de álcool ou uso de certos medicamentos.
Essa condição provoca dor intensa na parte superior do abdômen, que aparece de forma súbita, podendo ser acompanhada de náuseas, vômitos, febre e inchaço abdominal. Veja todos os sintomas da pancreatite aguda.
Geralmente, tem curta duração, mas requer atendimento médico imediato, pois pode levar a complicações graves.
2. Pancreatite crônica
A pancreatite crônica é a inflamação prolongada do pâncreas, que pode durar anos ou ocorrer várias vezes, de forma recorrente.
Com o tempo, o pâncreas perde a capacidade de produzir enzimas digestivas e hormônios como a insulina.
Como resultado, surgem sintomas como dor abdominal persistente, má digestão, fezes gordurosas, perda de peso e até diabetes.
Geralmente, os sintomas aparecem de forma gradual e duram por longos períodos. Saiba mais sobre a pancreatite crônica.
3. Pancreatite autoimune
A pancreatite autoimune é uma forma rara da doença, causada por uma reação do sistema imunológico contra o próprio pâncreas.
Esse tipo de pancreatite pode ser confundido com câncer de pâncreas, já que pode causar aumento do órgão e aparecimento de nódulos nos exames de imagem.
Os sintomas da pancreatite autoimune costumam ser leves e incluem dor abdominal, icterícia, fezes gordurosas e perda de peso.
4. Pancreatite biliar
A pancreatite biliar ocorre quando pedras na vesícula bloqueiam o canal biliar, provocando inflamação no pâncreas. É mais comum em mulheres acima dos 40 anos.
Os sintomas incluem dor forte na parte superior da barriga, náuseas, vômitos e, às vezes, icterícia. Saiba mais sobre a pancreatite biliar.
Quais são os tratamentos para pancreatite?
O tratamento da pancreatite é feito pelo gastroenterologista, com o objetivo de eliminar a inflamação e evitar complicações.
1. Jejum temporário
O jejum temporário é indicado principalmente nos casos de pancreatite aguda, com o objetivo de reduzir a atividade do pâncreas e permitir sua recuperação.
Quando a alimentação é retomada, inicia-se com líquidos, progredindo gradualmente para alimentos leves e de fácil digestão.
2. Medicamentos para pancreatite
Os medicamentos para pancreatite que podem ser indicados pelo médico são:
- Analgésicos, como dipirona e paracetamol, para aliviar a dor;
- Opioides, como fentanil ou meperidina, para dor intensa no caso da pancreatite aguda;
- Antibióticos, como ciprofloxacino e metronidazol, no caso de infecções;
- Antieméticos, como ondansetrona, para controlar náuseas e vômitos;
- Corticoides ou imunossupressores, no caso da pancreatite autoimune;
- Enzimas pancreáticas para ajudar na digestão no caso de pancreatite crônica.
Os remédios variam conforme o tipo e gravidade da pancreatite, e devem sempre ser prescritos por um médico.
3. Internamento hospitalar
Pessoas com pancreatite aguda geralmente precisam de internamento hospitalar para monitoramento e cuidados intensivos.
No hospital, é aplicado soro na veia, além de medicamentos para controlar a dor.
Além disso, quando liberada a alimentação, após o jejum inicial, caso a pessoa não tolere a alimentação oral, pode ser feita a alimentação por sonda nasoentérica ou até nutrição parenteral.
4. Cirurgia para pancreatite
A cirurgia pode ser necessária quando a pancreatite é causada por cálculos biliares ou quando há complicações como necrose ou infecção no pâncreas.
Nos casos de pedra na vesícula, pode ser necessária a remoção da vesícula biliar (colecistectomia), e geralmente é feita por videolaparoscopia..
Já em situações mais graves, pode ser indicada a remoção das áreas necrosadas do pâncreas ou drenagem de líquidos acumulados.
5. Autocuidados para pancreatite
Os autocuidados para pancreatite são:
- Fazer repouso;
- Evitar consumo de álcool e cigarro;
- Manter uma alimentação leve, com pouca gordura;
- Hidratar-se adequadamente;
- Controlar doenças associadas, como diabetes e colesterol alto.
Além disso, deve-se seguir todas as recomendações médicas e voltar ao hospital caso os sintomas não melhorem ou piorem.
Pancreatite tem cura?
A pancreatite aguda geralmente tem cura completa, especialmente quando tratada precocemente.
No entanto, a pancreatite crônica pode causar danos permanentes ao pâncreas e não tem cura definitiva, exigindo controle contínuo.
Como prevenir a pancreatite?
Para prevenir a pancreatite, é recomendado:
- Ter uma alimentação saudável e equilibrada;
- Não fumar;
- Evitar consumir bebidas alcoólicas em excesso;
- Não tomar ou usar remédios por conta própria.
Além disso, é importante manter o peso adequado e fazer o tratamento de pedras na vesícula, triglicerídeos altos ou diabetes de acordo com orientação médica.
Seja para prevenir ou tratar a pancreatite, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Quais as complicações da pancreatite?
As principais complicações da pancreatite são:
- Infecções ou formação de cistos no pâncreas;
- Diabetes;
- Necrose do pâncreas;
- Insuficiência pancreática;
- Falência de órgãos, como rins, pulmões e coração.
Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgem os sintomas da pancreatite para iniciar o tratamento adequado.
A pancreatite pode matar?
Em casos graves, com complicações como infecção, falência de órgãos ou choque, a pancreatite pode levar ao óbito. Por isso, é importante procurar ajuda médica ao perceber sintomas.
Pancreatite causa câncer?
Embora a pancreatite não cause câncer diretamente, a pancreatite crônica pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pâncreas ao longo do tempo.
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Se você tem sintomas de pancreatite, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a pancreatite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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