O raio-X, também chamado de radiografia, é um exame de imagem amplamente utilizado na medicina. O procedimento funciona por meio da emissão de raios que penetram em alguns tecidos do corpo humano, de modo a formar áreas escuras na imagem. No caso de outras estruturas, como os ossos, os raios não atravessam; por isso, aparecem na radiografia com a cor branca.

Uma das variações desse exame é o raio-X com contraste, no qual o paciente recebe uma dose de medicamento via oral ou injetável, que permite ao médico visualizar as estruturas corporais com mais detalhes.

No caso do raio-X de sialografia (por glândula), a técnica de radiografia é combinada à aplicação de contraste para estudar em detalhes as glândulas salivares.

O exame permite identificar e avaliar condições que afetam as glândulas salivares, como tumores, cálculos, obstruções e estreitamentos que acometem os ductos, impedindo a produção normal de saliva.

Após a inserção do cateter, o contraste é injetado no ducto salivar. Depois, o paciente se posiciona no aparelho de raio-X de acordo com a orientação do técnico. Quando tudo estiver pronto, o profissional vai para uma sala ao lado e inicia a captação das imagens. Neste momento, é preciso permanecer imóvel, mas pode ser necessário mover levemente a cabeça ou o corpo para capturar imagens em diferentes ângulos, de acordo com orientações.

Após captar as imagens e liberar o paciente, o radiologista analisa os registros para identificar possíveis anormalidades. Com base no laudo, é possível chegar a um diagnóstico e indicar o tratamento adequado, se necessário.

Os médicos especialistas que podem solicitar um raio-X de sialografia (por glândula) incluem clínicos gerais, otorrinolaringologistas e cirurgiões de cabeça e de pescoço.