Acredita-se que a prática simbólica da doação remonte à época dos médicos gêmeos São Cosme e São Damião, em tempos de guerra. Por isso, o Dia Nacional do Doador de Órgãos é celebrado em 27 de setembro, dentro da campanha Setembro Verde, que incentiva a conscientização sobre o tema.
No Brasil, a regulamentação oficial ocorreu com a Lei nº 9434, publicada em fevereiro de 1997. Desde 2001, a doação consentida exige autorização da família para que o procedimento seja realizado.
No modelo atual, existem duas modalidades principais:
Pode doar, ainda em vida, órgãos como rim, parte do pulmão ou fígado para cônjuge/companheiro ou familiares até o quarto grau.
Necessita de morte encefálica confirmada para doação de órgãos sólidos (como coração, pulmão, rim, fígado, intestino, pâncreas, córneas, pele, válvulas cardíacas e tecidos musculoesqueléticos) ou morte circulatória para doação de tecidos como córneas, pele e tecidos musculoesqueléticos.
Em ambos os casos, é necessário o consentimento por documento assinado por familiares (até quarto grau doador Inter vivo e até segundo grau doador falecido) ou autorização judicial quando não há vínculo previsto na lei.
Para que a doação aconteça, é fundamental que a família conheça e respeite a vontade do doador. Por isso, expresse seu desejo em vida e converse com seus entes queridos sobre a importância desse gesto.
VERDADE. Uma só pessoa pode doar coração, rins, fígado, córnea,
entre outros, para pessoas diferentes.
MITO. A autorização vem somente da família. Por isso, é importante conversar com pessoas próximas para expressar esse desejo.
VERDADE.
Órgãos como o rim, parte do fígado, medula óssea e pulmão podem ser doados em vida, mas somente para familiares de até quarto grau.
MITO.
Ao concordar com a doação, a família do doador não precisará lidar com quaisquer custos ou pagamentos.
VERDADE.
A avaliação completa vai depender de uma equipe médica especializada.