Amigdalite

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, que são duas pequenas estruturas arredondadas localizadas no fundo da garganta, causando sintomas como dor de garganta, febre ou dificuldade para engolir.

As amígdalas são responsáveis por produzir anticorpos e proteger contra infecções, e podem ficar inflamadas devido a infecções por vírus ou bactérias, principalmente quando o sistema imunológico está enfraquecido.

O tratamento da amigdalite, também conhecida como tonsilite, é feito pelo otorrinolaringologista, que pode indicar o uso de remédios, autocuidados ou cirurgia, em alguns casos.

Os principais sintomas de amigdalite são:

• Dor de garganta repentina e que dura mais de 2 dias;
• Vermelhidão e inchaço nas amígdalas;
• Dor ou dificuldade para engolir;
• Febre ou calafrios;
• Dor de cabeça;
• Perda do apetite;
• Ronco ou mau hálito;
• Ínguas doloridas no pescoço ou mandíbula;
• Dor de ouvido, em alguns casos.

Além disso, também podem surgir cansaço, rouquidão, voz abafada ou dor de estômago, por exemplo.

Se você apresenta sintomas de amigdalite, agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para evitar complicações e garantir qualidade de vida.

Amigdalite bacteriana sintomas

Os sintomas de amigdalite bacteriana são os sintomas comuns, no entanto, são mais intensos e podem surgir pontos, manchas ou placas brancas ou amarelas de pus na garganta.

Sintomas de amigdalite em bebês

Além dos sintomas comuns, a amigdalite em bebês também pode causar:

• Baba excessiva;
• Recusa em mamar ou alimentar;
• Choro frequente;
• Irritabilidade.

Além disso, o bebê pode levar as mãos aos ouvidos com frequência e respirar pela boca.

Para saber se é amigdalite, deve-se estar atento aos sintomas e consultar o otorrinolaringologista ou pediatra para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.

Os médicos especialistas em amigdalite são o otorrinolaringologista, no caso de adultos, ou o pediatra ou otorrinolaringologista pediátrico, no caso de crianças, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

Além disso, o clínico geral também pode ser consultado.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da amigdalite.

O diagnóstico da amigdalite é feito pelo otorrinolaringologista ou pediatra, por meio da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de vacinação.

Além disso, o médico deve realizar o exame físico, examinando a garganta, nariz, ouvidos e pescoço.

Caso seja necessário, o médico pode solicitar exames de imagem e/ou laboratoriais.

Quais exames detectam a amigdalite?

Os principais exames para amigdalite são:

• Teste rápido para Streptococcus;
• Cultura da secreção da garganta;
• Tomografia computadorizada, em alguns casos.

Os exames para amigdalite ajudam o médico a identificar o microrganismo causador da inflamação e orientar o tratamento mais adequado.

Onde fazer o exame para amigdalite?

Os exames para amigdalite podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

A amigdalite é causada, principalmente, por infecções por vírus ou bactérias, que provocam a inflamação das amígdalas, resultando nos sintomas.

Em alguns casos, infecções fúngicas específicas também podem desencadear uma amigdalite, sendo mais raras do que as amigdalites causadas por vírus e bactérias.

Além disso, o refluxo gastroesofágico também pode provocar irritação e inflamação na garganta e resultar na amigdalite de repetição.

Os principais fatores que aumentam o risco de amigdalite são:

• Idade, sendo mais comum em crianças;
• Doenças crônicas;
• Uso de remédios imunossupressores;
• Hábito de fumar;
• Amígdalas grandes;
• Refluxo gastroesofágico;
• Má higiene das mãos.

Além disso, ficar em ambientes fechados e com pouca circulação de ar ou em multidões e aglomerados também pode aumentar o risco de amigdalite.

A amigdalite é contagiosa, principalmente quando causada por vírus ou bactérias.

Por quanto tempo a amigdalite é contagiosa

A amigdalite viral ou bacteriana é contagiosa nos primeiros dias da infecção.

No entanto, no caso da amigdalite bacteriana, o contágio pode continuar até 1 a 2 dias após o início do tratamento com antibióticos.

A amigdalite é transmitida da seguinte forma:

• Inalação de gotículas respiratórias ou saliva quando a pessoa com amigdalite fala, tosse ou espirra;
• Contato próximo com uma pessoa com amigdalite;
• Compartilhamento de brinquedos, copos ou talheres.

É importante ressaltar que essas formas de transmissão estão relacionadas à amigdalite viral ou bacteriana.

Os principais tipos de amigdalite são:

1. Amigdalite aguda;
2. Amigdalite crônica;
3. Amigdalite bacteriana;
4. Amigdalite viral;
5. Amigdalite fúngica;
6. Faringoamigdalite.

O tipo de amigdalite é identificado pelo médico através dos exames de diagnóstico, de acordo com sua duração e causa.

1. Amigdalite aguda

A amigdalite aguda é a inflamação nas amígdalas que surge de forma repentina e tem curta duração, geralmente de 3 a 7 dias, podendo ser causada por infecções por vírus ou bactérias, e mais raramente por fungos.

2. Amigdalite crônica

A amigdalite crônica é caracterizada pela duração dos sintomas por algumas semanas, ocorrendo melhora, mas depois voltam novamente, de forma repetida.

Esse tipo de amigdalite, também chamada de amigdalite recorrente ou amigdalite de repetição, pode ser causado por vírus, bactérias, alterações na anatomia das amígdalas ou refluxo gastroesofágico, por exemplo.

3. Amigdalite bacteriana

A amigdalite bacteriana é causada por bactérias como Streptococcus pyogenes ou Streptococcus beta-hemolítico do grupo A.

Além disso, outras bactérias também podem causar amigdalite bacteriana, como Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus ou Haemophilus influenzae. Saiba mais sobre a amigdalite bacteriana.

4. Amigdalite viral

A amigdalite viral é o tipo mais comum de amigdalite, afetando principalmente crianças.

Esse tipo de amigdalite pode ser causada por vírus, como rinovírus, adenovírus, Influenza, vírus sincicial respiratório ou coronavírus, por exemplo.

5. Amigdalite fúngica

A amigdalite fúngica é causada por fungos, principalmente a Candida albicans.

Esse tipo de amigdalite é mais rara, afetando principalmente pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como nos casos de HIV/AIDS, uso de imunossupressores ou quimioterapia.

6. Faringoamigdalite

A faringoamigdalite é a inflamação das amígdalas e da faringe ao mesmo tempo, que pode ser causada por bactérias ou vírus.

A amigdalite bacteriana, quando não tratada adequadamente, pode ser perigosa.

Isso porque a bactéria pode causar acúmulo de pus nas amígdalas com formação de abscesso periamigdaliano, além de aumentar o risco de febre reumática ou glomerulonefrite aguda. Entenda o que é e sintomas do abscesso periamigdaliano.

O tratamento da amigdalite é feito pelo otorrinolaringologista ou pediatra e varia de acordo com sua causa, gravidade dos sintomas e sua duração.

1. Medicamento para amigdalite

Os principais remédios para amigdalite que podem ser indicados pelo médico são:

• Anti-inflamatórios ou analgésicos, como ibuprofeno ou paracetamol, para reduzir a dor na garganta e baixar a febre;
• Corticoides, como prednisona, para amigdalite aguda;
• Antibióticos, como amoxicilina, azitromicina ou clindamicina, para amigdalite bacteriana;
• Antifúngicos, como fluconazol ou nistatina, para amigdalite fúngica.

Esses medicamentos devem ser usados somente com indicação médica, de acordo com o tipo de amigdalite.

2. Cirurgia para amigdalite

A cirurgia para amigdalite pode ser indicada pelo médico, principalmente nos casos de amigdalite crônica ou recorrente que não melhora com outros tratamentos.

Essa cirurgia, chamada amigdalectomia, é feita removendo as amígdalas.

Além disso, caso a pessoa desenvolva complicações da amigdalite bacteriana, como a formação de abscesso periamigdaliano, o médico pode fazer uma cirurgia para drenar o pus.

3. Autocuidados para amigdalite

Os autocuidados para amigdalite são:

• Repousar, evitando esforços excessivos para ajudar o corpo a se recuperar;
• Beber pelo menos 8 copos de água por dia para manter o corpo e a garganta hidratados;
• Evitar alimentos duros, ácidos, picantes ou muito quentes;
• Fazer uma alimentação mais leve e pastosa;
• Evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas.

Outras formas de autocuidados para amigdalite envolvem usar um umidificador de ambiente e fazer gargarejo com água morna e sal.

Esses autocuidados ajudam a reduzir os sintomas da amigdalite, sendo uma boa forma para complementar o tratamento médico.

Para curar a amigdalite rápido, deve-se fazer o tratamento e os autocuidados indicados pelo médico.

Para prevenir a amigdalite, é recomendado:

• Evitar o contato próximo com pessoas com amigdalite;
• Não compartilhar objetos pessoais ou brinquedos;
• Cobrir a boca ao espirrar ou tossir;
• Evitar permanecer em ambientes fechados, com pouca ventilação de ar.

Além disso, deve-se lavar as mãos frequentemente e ficar em casa, evitando mandar a criança à escola até a melhora dos sintomas.

Seja para prevenir ou tratar a amigdalite, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

A amigdalite tem cura quando o tratamento é feito de acordo com a recomendação médica.

Quais as complicações da amigdalite?

As principais complicações da amigdalite são:

• Abscesso periamigdaliano;
• Febre reumática;
• Escarlatina;
• Glomerulonefrite aguda.

Essas complicações podem surgir, principalmente, quando a amigdalite bacteriana não é tratada adequadamente.

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Se você tem sintomas de amigdalite, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a amigdalite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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