O que é balanopostite?
Balanopostite é uma inflamação na glande (cabeça do pênis) e no prepúcio (pele que recobre a glande), causando sintomas como dor, vermelhidão e inchaço.
Essa infecção pode afetar homens de todas as idades, incluindo crianças, sendo mais comum em pessoas não circuncidadas e geralmente causada por infecções, má higiene ou reações alérgicas.
O tratamento da balanopostite é feito pelo urologista ou pediatra e, normalmente, inclui o uso de pomadas, medicamentos orais ou cuidados de higiene.
Quais são os sintomas de balanopostite?
Os principais sintomas de balanopostite são:
- Vermelhidão na cabeça do pênis e prepúcio;
- Dor no pênis;
- Inchaço na ponta do pênis;
- Irritação, ardor e coceira no local;
- Dificuldade, desconforto ou dor ao urinar;
- Dor ao ejacular, em homens;
- Pele muito ressecada ou com rachaduras no pênis;
- Secreção com mau cheiro;
- Dificuldade para expor a glande;
- Febre e mal-estar, nos casos mais graves.
Esses sintomas podem ser leves a intensos. Quanto antes for iniciado o tratamento, maiores são as chances de melhora rápida. Se você apresenta sintomas de balanopostite, agende uma consulta com um urologista da rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.
Balanopostite infantil
A balanopostite em bebês ou crianças pode causar choro ao urinar, vermelhidão e dificuldade na higiene do pênis.
Nesses casos, é recomendado consultar o pediatra para tratamento adequado.
Como saber se tenho balanopostite?
Se você tem vermelhidão, inchaço, secreção ou dor na ponta do pênis, pode ser sinal de balanopostite.
O ideal é consultar um especialista para confirmar o diagnóstico com segurança e ter orientação sobre o tratamento adequado.
Qual especialista trata a balanopostite?
Os médicos especialistas em balanopostite são o urologista, no caso de adultos, e o pediatra, no caso de bebês ou crianças, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.
O clínico geral ou urologista pediátrico também podem ser consultados.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da balanopostite.
Como é feito o diagnóstico da balanopostite?
O diagnóstico da balanopostite é feito pelo urologista ou pediatra por meio da avaliação dos sintomas e do exame físico observando as características da glande e do prepúcio do pênis.
O médico também deve avaliar os hábitos de higiene, alergias e exposição a infecções.
No caso de adultos, também são avaliadas as práticas sexuais.
Além disso, em alguns casos, podem ser solicitados exames laboratoriais.
Quais exames detectam a balanopostite?
Os principais exames para balanopostite são:
- Cultura da secreção do pênis para identificar fungos ou bactérias;
- Exames de urina, para verificar a presença de bactérias ou altos níveis de açúcar;
- Exames de sangue para detectar infecções;
- Testes alérgicos cutâneos (skin test), se houver suspeita de alergias;
- Exames para infecções sexualmente transmissíveis, em caso de suspeita de IST em homens;
- Biópsia, caso exista suspeita de lesões pré-cancerígenas ou câncer.
Esses exames ajudam a confirmar o diagnóstico e descartar condições com sintomas semelhantes, como líquen plano, dermatite de contato ou de fralda, uretrite ou câncer de pênis, por exemplo.
Onde fazer o exame para balanopostite?
Os exames para balanopostite podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil. Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
O que causa balanopostite?
As principais causas de balanopostite são:
- Higiene íntima inadequada;
- Não ser circuncidado ou ter fimose;
- Infecção por fungos ou bactérias;
- Irritação por uso de roupas apertadas;
- Uso de sabonetes ou cremes irritantes;
- Diabetes, obesidade ou baixa imunidade;
- Doenças inflamatórias de pele, como psoríase, líquen plano ou dermatite de contato;
- Relações sexuais sem preservativo;
- Alergias a preservativos, lubrificantes sexuais, espermicidas ou produtos de higiene;
- Infecções sexualmente transmissíveis, como sífilis, herpes genital, HPV, gonorreia, clamídia ou tricomoníase;
- Uso de fraldas, no caso de bebês ou crianças;
- Lesões cancerígenas ou pré-cancerígenas no pênis.
Identificar, exatamente, a causa da balanopostite é essencial para que o tratamento correto seja iniciado.
Balanopostite é contagiosa?
A balanopostite pode ser contagiosa se causada por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e ser transmitida por contato íntimo sem proteção. Conheça as principais ISTs e saiba identificar os sintomas.
Quais são os tipos de balanopostite?
Os principais tipos de balanopostite são:
- Balanopostite infecciosa;
- Balanopostite alérgica;
- Balanopostite irritativa;
- Balanopostite associada a doenças crônicas;
- Balanopostite pré-neoplásica;
- Balanopostite de repetição.
O tipo de balanopostite é classificado de acordo com sua causa, tipo de lesão observada pelo médico ou frequência em que ocorre.
1. Balanopostite infecciosa
A balanopostite infecciosa é causada por infecções por fungos, como Candida albicans, bactérias como Streptococcus ou Staphylococcus.
Esse tipo é mais comum em pessoas com higiene íntima insuficiente ou imunidade baixa.
Em alguns casos, a balanopostite infecciosa pode ser causada por bactérias, vírus ou protozoários relacionados a infecções sexualmente transmissíveis.
2. Balanopostite alérgica
A balanopostite alérgica é causada por alergias a substâncias como látex de preservativos, cremes, sabonetes ou detergentes para roupas, por exemplo, provocando inflamação na glande e no prepúcio do pênis.
3. Balanopostite irritativa
A balanopostite irritativa pode ser causada por uso de roupas apertadas, atrito excessivo, suor acumulado ou contato prolongado com urina.
Esse tipo é mais comum em crianças e adolescentes, embora possa ocorrer em qualquer idade.
4. Balanopostite associada a doenças crônicas
A balanopostite associada a doenças crônicas pode ser causada por diabetes, problemas de circulação, baixa imunidade, líquen plano ou escleroso, balanite de Zoon, psoríase ou dermatite seborreica.
Esse tipo de balanopostite pode ser persistente e de difícil tratamento, exigindo controle adequado da doença crônica.
5. Balanopostite pré-neoplásica
A balanopostite pré-neoplásica é um tipo raro em que a inflamação na glande e no prepúcio do pênis é causada por alterações pré-cancerígenas nas células, podendo evoluir para câncer de pênis se não tratada adequadamente.
6. Balanopostite de repetição
A balanopostite de repetição é caracterizada por vários episódios de inflamação na glande e no prepúcio em um curto período, mesmo depois do tratamento adequado.
Isso pode acontecer devido a fimose, quando o prepúcio não pode ser retraído normalmente, maus hábitos de higiene, diabetes descompensada, uso contínuo de produtos que irritam a pele ou infecções difíceis de eliminar.
Manter bons hábitos de higiene e controlar doenças crônicas ajuda a diminuir os episódios. Em alguns casos, pode ser indicada cirurgia para fimose.
Como tratar balanopostite?
O tratamento da balanopostite é feito pelo urologista ou pediatra, com o objetivo de eliminar a causa, reduzir a inflamação e aliviar sintomas.
1. Pomada para balanopostite
As principais pomadas para balanopostite que podem ser indicadas pelo médico são:
- Cremes antifúngicos, como miconazol ou clotrimazol;
- Pomadas antibióticas, como mupirocina, bacitracina ou metronidazol;
- Pomadas corticoides, como hidrocortisona.
- Pomadas combinadas contendo antifúngico e corticoide para casos mistos.
Essas pomadas devem ser usadas somente com prescrição médica, pois variam de acordo com o tipo de balanopostite e gravidade dos sintomas.
Bebês, crianças e adolescentes devem sempre ter orientação do pediatra para o uso de pomadas, pois podem causar efeitos colaterais.
2. Remédio para balanopostite
Nos casos de balanopostite grave ou persistente, o médico pode indicar o uso de medicamentos orais, como antifúngicos ou antibióticos, o que varia de acordo com a causa identificada.
Além disso, o médico deve indicar o melhor tratamento para infecções sexualmente transmissíveis, que pode incluir antibióticos orais ou injetáveis, antiprotozoários ou antivirais, de acordo com o tipo de IST.
3. Tratamentos complementares
Os tratamentos complementares para balanopostite incluem:
- Lavar o pênis com água e sabonete neutro, 2 a 3 vezes por dia;
- Secar bem a cabeça do pênis e o prepúcio após a limpeza e antes que o prepúcio seja recolocado sobre a glande;
- Usar roupas íntimas de algodão;
- Evitar produtos irritantes, como sabonetes fortes ou perfumados, detergentes, perfumes ou talco em pó;
- Evitar usar lenços umedecidos em bebês ou adultos;
- Usar sabonetes para bebês com menos ingredientes químicos irritantes.
Além disso, no caso de adultos, é recomendado evitar o contato íntimo até a completa melhora da balanopostite.
Todos esses cuidados ajudam na recuperação, mas não substituem o tratamento médico.
4. Cirurgia para balanopostite
A cirurgia para balanopostite, chamada circuncisão, pode ser indicada quando a pessoa apresenta inflamação na glande e prepúcio com frequência (balanopostite de repetição).
Essa cirurgia, é feita para remover a pele do prepúcio nos casos de fimose, pois dificulta a higiene adequada, e assim prevenir novos episódios de balanopostite.
A balanopostite tem cura?
A balanopostite tem cura com o tratamento adequado indicado pelo médico, evitando complicações e recorrências.
Quais as formas de prevenção da balanopostite?
Para prevenir a balanopostite, é recomendado:
- Manter a região sempre limpa e seca;
- Secar completamente a glande e o prepúcio após lavar e urinar;
- Evitar a retração forçada do prepúcio, em crianças com fimose fisiológica;
- Evitar o uso de sabonetes fortes, perfumados e detergentes;
- Evitar produtos irritantes, roupas íntimas e calças apertadas;
- Controlar doenças crônicas seguindo o tratamento adequado indicado pelo médico.
Além disso, no caso de homens com vida sexual ativa, deve-se usar camisinha em todas as relações sexuais. Caso se tenha alergia ao látex, deve-se dar preferência a camisinhas de poliuretanos (“latex free”).
Seja para prevenir ou tratar a balanopostite, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Quais as complicações da balanopostite?
As principais complicações da balanopostite são:
- Desenvolvimento de fimose;
- Obstrução urinária;
- Cicatrizes no prepúcio;
- Estreitamento do canal da uretra;
- Balanopostite de repetição.
Embora seja raro, nos casos de balanopostite crônica ou não tratada, existe um risco aumentado de complicações graves, como o câncer de pênis.
Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da balanopostite para iniciar o tratamento adequado.
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Se você tem sintomas de balanopostite, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a balanopostite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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