Cálculo Renal

Cálculo renal é a formação de pedras nos rins, causando sintomas como dor intensa na parte inferior das costas, abdômen ou lado (flanco), urina com sangue e náuseas.

Também conhecida como nefrolitíase, o cálculo renal é mais comum em adultos, sendo causado por baixa ingestão de água, excesso de sal na alimentação, dieta rica em proteínas ou histórico familiar de pedra nos rins.

O tratamento do cálculo renal é feito pelo urologista ou nefrologista e pode envolver o uso de medicamentos, hidratação e realização de cirurgia para remover ou quebrar as pedras.

Os principais sintomas de cálculo renal são:

• Dor forte na região lombar ou na lateral do abdômen;
• Náuseas e vômitos;
• Sangue na urina ou urina turva ou com cheiro forte;
• Vontade frequente para urinar;
• Urinar em pequenas quantidades;
• Dor na ponta do pênis, em homens;
• Febre e calafrios, se houver infecção.

Os sintomas de cálculo renal surgem de repente quando a pedra se move dentro do rim ou passa para o ureter, que é o canal que conecta o rim à bexiga.

Se você apresenta sintomas de cálculo renal, procure atendimento médico. Na Rede D’Or, você conta com atendimento especializado e exames rápidos para diagnóstico.

Em casos mais graves, o cálculo renal pode causar sintomas como:

• Febre alta;
• Calafrios;
• Vômitos persistentes;
• Incapacidade de urinar;
• Dor insuportável.

Esses sintomas indicam a necessidade de atendimento médico urgente.

Fique atento! Ao notar que você apresenta esses sintomas, não espere: vá imediatamente a um pronto-socorro. A Rede D’Or conta com unidades de emergência prontas para te atender.

A dor do cálculo renal é uma dor intensa tipo cólica, que vai e vem em picos, e geralmente começa na parte inferior das costas (região lombar), logo abaixo das costelas, e pode também causar dor no abdômen e lateral do corpo (flanco). Saiba como identificar a cólica renal.

Além disso, a dor de cálculo renal pode irradiar para a virilha, abdômen inferior (pé da barriga), testículos em homens ou vagina em mulheres.

A dor do cálculo renal pode durar de minutos a horas e vir em crises, até que a pedra se mova ou seja eliminada. Em alguns casos, só melhora com tratamento médico.

Se você sente uma dor muito forte nas costas ou na lateral do abdômen, que pode ir até a virilha, e essa dor vem junto com dificuldade para urinar, urina com sangue ou febre, é possível que seja cálculo renal.

A melhor forma de confirmar é procurar um médico e fazer exames. Não ignore a dor: quanto antes descobrir, mais rápido vem o alívio.

Os médicos especialistas em cálculo renal são os urologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

O clínico geral também pode ser consultado. Em alguns casos, o nefrologista também pode tratar o cálculo renal, especialmente quando as pedras estão dentro dos rins.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento do cálculo renal.

O diagnóstico do cálculo renal é feito pelo urologista por meio da avaliação dos sintomas, assim como quando se iniciaram e características da dor.

O médico também deve fazer um exame físico e solicitar exames laboratoriais e de imagem para confirmar o diagnóstico.

Os principais exames para cálculo renal são:

• Ultrassom dos rins e vias urinárias, para detectar a pedra nos rins e avaliar se os rins estão inchados (hidronefrose);
• Tomografia computadorizada do abdômen e pelve, para identificar o tamanho, forma, localização e número de cálculos renais;
• Raio X dos rins, ureteres e bexiga, pode ajudar a identificar cálculos renais maiores;
• Ressonância magnética, no caso de gestantes e crianças;
• Exame de urina, para detectar a presença de sangue, cristais formadores de cálculo renal e sinais de infecção;
• Exame de sangue, para avaliar a função dos rins, sinais de infecção e níveis de cálcio e ácido úrico.

Esses exames confirmam a presença das pedras nos rins e ajudam a descartar outras condições que causam sintomas semelhantes, como pielonefrite, apendicite, diverticulite ou trombose/infarto renal.

Os exames para cálculo renal podem ser realizados nas unidades da Rede D’Or, com atendimento rápido e estrutura completa.

O cálculo renal é causado pela cristalização de minerais e sais na urina, como cálcio, sódio, oxalato e ácido úrico, formando massas sólidas ou aglomerados de cristais (pedras) que ficam alojadas dentro dos rins e em outras partes do sistema urinário.

Essas pedras podem se mover, resultando nos sintomas.

Os principais fatores que aumentam o risco de cálculo renal são:

• Baixa ingestão de água;
• Excesso de sal ou proteína na dieta;
• Histórico pessoal e familiar de cálculo renal;
• Infecções urinárias frequentes;
• Pressão alta;
• Diabetes ou síndrome metabólica;
• Obesidade e sedentarismo;
• Doenças, como gota, doença de Crohn ou acidose tubular renal.

O uso de suplementos de cálcio e altas doses de vitamina C, alguns tipos de diuréticos ou alimentação rica em oxalatos, também podem aumentar o risco de alguns tipos de cálculo renal.

Os principais tipos de cálculo renal são:

1. Cálculo de oxalato de cálcio;
2. Cálculo de fosfato de cálcio;
3. Cálculo de ácido úrico;
4. Cálculo de estruvita;
5. Cálculo de cistina.

O tipo de cálculo renal é classificado de acordo com a substância predominante na pedra, e isso ajuda o médico a escolher o tratamento e a prevenção mais adequados.

1. Cálculo de oxalato de cálcio

O cálculo renal de oxalato de cálcio é o tipo mais comum que se forma quando há excesso de cálcio na urina.

Isso pode acontecer devido a baixa ingestão de água e uma alimentação rica em oxalato, presente em alimentos como espinafre, beterraba, chocolate e nozes, por exemplo.

Além disso, a pedra de oxalato de cálcio também pode ser causada por alimentação rica em sal, baixa ingestão de cálcio na dieta, alterações metabólicas ou doenças intestinais que aumentam a absorção de oxalato da dieta.

2. Cálculo de fosfato de cálcio

O cálculo renal de fosfato de cálcio surge quando o cálcio se combina com o fosfato na urina.

Esse tipo de pedra pode ser causado por acidose tubular renal, uso prolongado de medicamentos, como diuréticos ou antiácidos à base de cálcio, hiperparatireoidismo ou infecções urinárias de repetição.

3. Cálculo de ácido úrico

O cálculo renal de ácido úrico surge quando a urina fica mais ácida que o normal, favorecendo a formação dos cristais de ácido úrico, formando pedras.

Esse tipo é mais comum em pessoas que consomem muitas carnes vermelhas, frutos do mar e vísceras, ou que têm gota ou histórico familiar de cálculo renal.

4. Cálculo de estruvita

O cálculo renal de estruvita, geralmente, se forma após infecções urinárias de repetição, pois as bactérias alteram o pH da urina e permitem o acúmulo de cristais.

Esse tipo de pedra cresce rápido e pode ocupar grande parte do rim, exigindo tratamento cirúrgico.

5. Cálculo de cistina

O cálculo renal de cistina é mais raro afetando principalmente pessoas com uma condição genética chamada cistinúria, que faz o rim liberar um aminoácido chamado cistina em excesso na urina.

Esses cálculos geralmente começam a ser formados na infância e costumam voltar várias vezes ao longo da vida e exigem acompanhamento próximo com o urologista.

O tratamento do cálculo renal é feito pelo urologista, com o objetivo de aliviar a dor, eliminar ou quebrar as pedras e prevenir novas formações.

1. Hidratação

A hidratação para cálculo renal é muito importante para ajudar a deixar a urina mais diluída e favorecer a eliminação da pedra, especialmente quando é pequena.

Desta forma, é recomendado beber mais água durante o dia, o suficiente para manter a urina clara ou amarelo-clara.

2. Medicamentos para cálculo renal

Os principais medicamentos para cálculo renal que podem ser indicados pelo médico são:

• Analgésicos ou e anti-inflamatórios não esteroides, como paracetamol, ibuprofeno, diclofenaco ou naproxeno, para aliviar a cólica renal;
• Antieméticos, como metoclopramida ou ondansetrona, para aliviar as náuseas e os vômitos;
• Bloqueadores alfa-1 adrenérgicos, como a tansulosina, para ajudar a relaxar os ureteres e facilitar a passagem de pedras pequenas, somente sob supervisão médica.

Esses remédios só devem ser usados com indicação médica, sendo especialmente indicados para o manejo de cálculos renais pequenos, juntamente com a hidratação. Cálculos renais maiores, podem necessitar de cirurgia.

Gestantes, lactantes, bebês e idosos precisam de atenção especial ao usar remédios, o que deve ser feito somente com indicação médica.

3. Cirurgia para cálculo renal

As principais cirurgias para o cálculo renal são:

• Litotripsia extracorpórea, feito com ondas de choque para quebrar a pedra em pequenos pedaços, facilitando sua eliminação pela urina;
• Ureteroscopia, em que um instrumento fino e iluminado (ureteroscópio) é introduzido na uretra para remoção da pedra ou para quebrar o cálculo em pedaços menores com laser;
• Nefrolitotomia percutânea, feita com um corte nas costas para inserir instrumentos até os rins e quebrar a pedra grande e depois aspirar os pedaços.

A cirurgia para cálculo renal é indicada quando a pedra é muito grande e não tem como ser eliminada sozinha, ou causa sangramentos, danos ou inchaço nos rins, ou infecções recorrentes.

O tipo de cirurgia depende do tamanho e localização da pedra, sendo feita pelo urologista cirurgião.

Quando o cálculo renal está descendo, a dor pode mudar de local, indo das costas para a parte inferior do abdômen ou virilha.

Além disso, a pessoa pode ter vontade constante de urinar e presença de sangue na urina.

O cálculo renal tem cura quando a pedra é eliminada sozinha ou por procedimentos cirúrgicos.

É importante também adotar estratégias para prevenir a formação de outras pedras e evitar novas crises.

Cálculos renais pequenos, geralmente com menos de 5 mm, podem sair sozinhos pela urina. No entanto, pedras maiores costumam precisar de medicamentos ou cirurgia.

Para prevenir o cálculo renal, é recomendado:

• Beber bastante água ao longo do dia;
• Manter uma alimentação equilibrada;
• Reduzir o consumo de sal e proteínas animais em excesso;
• Evitar consumir alimentos ricos em oxalato em excesso;
• Manter o peso saudável.

Além disso, em alguns casos, o médico pode recomendar o uso de alguns remédios para ajudar a prevenir novos cálculos renais, o que varia com o tipo de pedra.

Seja para prevenir ou tratar o cálculo renal, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Sim, o cálculo renal pode voltar, sendo que quem já teve pedra nos rins tem mais chances de ter novamente.

As medidas de prevenção e o acompanhamento médico ajudam a prevenir.

As principais complicações do cálculo renal são:

• Obstrução do fluxo urinário;
• Inchaço nos rins (hidronefrose);
• Infecção renal (pielonefrite);
• Insuficiência renal aguda ou crônica;
• Infecção generalizada (sepse) ou choque séptico, em casos mais graves.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas do cálculo renal para iniciar o tratamento adequado.

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Se você tem sintomas de cálculo renal, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o cálculo renal com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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