Dermatite Atópica

Dermatite atópica é uma das formas mais comuns de inflamação crônica da pele, que provoca sintomas como coceira, vermelhidão e ressecamento na pele.

Também chamada de eczema atópico, esse tipo de dermatite pode ser causada por alterações genéticas, resposta exagerada do sistema imunológico ou fatores ambientais, como clima seco e alérgenos, afetando pessoas de todas as idades. Conheça todos tipos de dermatite.

O tratamento da dermatite atópica é feito pelo dermatologista e pode envolver cuidados diários com a pele, uso de pomadas ou medicamentos orais ou injetáveis.

Os principais sintomas de dermatite atópica são:

• Pele seca, descamando ou com rachaduras;
• Coceira que pode ser intensa e piorar à noite;
• Vermelhidão e inchaço na pele;
• Manchas na pele que podem ser vermelhas em peles claras, e marrom, roxas ou acinzentadas em peles mais escuras;
• Pequenas bolhas com líquido ou crostas na pele;
• Pele mais grossa em áreas crônicas (liquenificação);
• Feridas na pele, pelo ato de coçar.

Os sintomas de dermatite atópica em adultos podem afetar as mãos, pescoço, cabeça, tronco superior, ombros e couro cabeludo.

Em alguns casos, pode surgir uma secreção amarela nas lesões da pele e dor, o que pode indicar a presença de infecções.

A dermatite atópica normalmente surge na infância e os sintomas tendem a surgir em surtos ou crises.

Se você apresenta sintomas de dermatite atópica, agende uma consulta com um dermatologista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.

A dermatite atópica costuma aparecer nas bochechas, braços e pernas, com manchas vermelhas e descamativas, e geralmente não afeta a área protegida por fralda. Saiba identificar a dermatite atópica no bebê.

Em crianças de 2 a 16 anos, afeta mais as dobras dos cotovelos e atrás dos joelhos.

A dermatite atópica coça, podendo a coceira ser tão intensa que pode interferir no sono e na qualidade de vida.

Se sua pele apresenta coceira frequente, vermelhidão e ressecamento que piora com frio ou calor excessivo, pode ser sinal de dermatite atópica.

Nesse caso, é recomendado consultar o dermatologista para confirmar o diagnóstico com segurança e ter orientação sobre o tratamento adequado.

Os médicos especialistas em dermatite atópica são os dermatologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

O clínico geral e o pediatra também podem ser consultados, e normalmente a pessoa é encaminhada para acompanhamento com um especialista.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da dermatite atópica.

O diagnóstico da dermatite atópica é feito pelo dermatologista por meio da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de alergias, e exame físico da pele.

Geralmente, não são necessários exames complementares, no entanto, em casos de dermatite atópica resistente ou difícil de controlar, ou quando há dúvidas no diagnóstico, alguns exames podem ser solicitados.

Os principais exames para dermatite atópica são:

• Biópsia de pele;
• Teste de alergia (prick test ou patch test);
• Exames de sangue para identificar inflamação ou alergias;
• Cultura de secreção de lesões, se houver infecção na pele.

Esses exames ajudam o médico a identificar os gatilhos que podem causar ou piorar a dermatite atópica, direcionar o tratamento e diferenciar de outras doenças de pele, como impetigo, líquen simples crônico, molusco contagioso ou dermatite herpetiforme.

Os exames para dermatite atópica podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

A causa exata da dermatite atópica não é completamente conhecida, mas sabe-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e alterações na defesa natural da pele, que perde hidratação e proteção.

Isso facilita a entrada de irritantes e alérgenos, provocando inflamação, coceira e lesões.

A dermatite atópica não é contagiosa, não sendo transmitida pelo contato direto com a pele de uma pessoa com essa condição.

Os principais fatores que aumentam o risco de dermatite atópica são:

• Histórico pessoal de rinite, asma ou bronquite;
• Histórico familiar de dermatite atópica;
• Exposição à poeira, produtos de limpeza, roupas de lã e sintéticas;
• Suor ou calor;
• Pelos de animais de estimação;
• Ambientes secos e frio intenso.

O hábito de fumar também pode aumentar o risco de dermatite atópica na idade adulta.

O tratamento da dermatite atópica é feito pelo dermatologista, com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir crises e melhorar a qualidade de vida.

1. Cuidados diários com a pele

Os cuidados diários para dermatite atópica são:

• Passar hidratante na pele várias vezes ao dia, especialmente após o banho;
• Usar hidratantes sem perfume e indicados para pele sensível;
• Tomar banhos rápidos e mornos, evitando água muito quente;
• Usar sabonetes suaves e de preferência líquidos, com pH neutro;
• Secar a pele suavemente, com toalha macia e sem esfregar;
• Vestir roupas de algodão e evitar tecidos ásperos ou sintéticos;
• Proteger a pele do frio, vento e mudanças bruscas de temperatura;
• Evitar coçar a pele pois pode piorar a inflamação e aumentar o risco de infecção;
• Manter curtas as suas unhas (e as de seu filho), para evitar ferir a pele ao se coçar.

Esses cuidados são essenciais para manter a pele saudável, reduzir a inflamação e prolongar os períodos sem sintomas, mas não substituem o tratamento médico.

2. Pomada para dermatite atópica

As pomadas para dermatite atópica, geralmente, são a primeira opção de tratamento medicamentoso para adultos e crianças, ajudando a aliviar os sintomas e controlar as crises.

Algumas pomadas que podem ser indicadas pelo dermatologista são corticoides, como dexametasona ou hidrocortisona, ou pomadas imunomoduladoras, como tacrolimo ou pimecrolimo, por exemplo.

Caso existam infecções na pele, o médico também pode recomendar o uso de pomadas antibióticas.

Essas pomadas devem ser usadas apenas com indicação médica, pois podem variar com a idade, região do corpo afetada e gravidade dos sintomas.

3. Remédio para dermatite atópica

Os principais medicamentos orais ou injetáveis para dermatite atópica que podem ser indicados pelo médico são:

• Antialérgicos, como loratadina ou cetirizina, para ajudar a controlar a coceira;
• Antibióticos, como cefalexina, no caso de infecções bacterianas secundárias nas lesões da pele;
• Imunossupressores, como ciclosporina ou metotrexato, nos casos graves que não respondem a outros tratamentos;
• Imunobiológicos, como dupilumabe, baricitinibe, upadacitinibe ou abrocitinibe, normalmente indicados quando outros tratamentos falharam.

Esses medicamentos devem ser usados apenas com orientação do dermatologista, pois podem ter efeitos colaterais e restrições para gestantes, lactantes, crianças e idosos.

4. Fototerapia para dermatite atópica

A fototerapia pode ser indicada para casos moderados a graves de dermatite atópica que não respondem bem ao tratamento com pomadas.

Esse tratamento é feito com luz ultravioleta controlada para reduzir inflamação e coceira na pele.

Geralmente, é feita em clínicas especializadas, com número de sessões definido pelo médico, sendo contraindicada caso a pessoa esteja tomando remédios imunossupressores.

A dermatite atópica não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com o tratamento indicado pelo médico e hábitos de prevenção.

Algumas medidas para controlar a dermatite atópica são manter a pele hidratada, usar as pomadas ou remédios indicados pelo médico e evitar fatores que pioram a doença.

Além disso, o acompanhamento regular com dermatologista é essencial para ajustar o tratamento e prevenir complicações.

Para prevenir a dermatite atópica, é recomendado:

• Hidratar a pele pelo menos duas vezes ao dia;
• Identificar os gatilhos que provocam seus sintomas para evitá-los;
• Controlar alergias respiratórias e alimentares;
• Usar umidificador, caso o tempo esteja seco ou frio;
• Fazer técnicas de relaxamento para reduzir o estresse e a ansiedade;
• Evitar mudanças bruscas de temperatura e atividades que provoquem suor;
• Utilizar produtos que contêm poucas substâncias (hipoalergênicos);
• Manter abertas janelas e portas para que o ar circule nos ambientes
• Usar roupas de algodão ou de tecidos macios, além de evitar roupas apertadas.

Tomar banhos de no máximo 10 minutos com água morna, trocar roupas de cama regularmente e lavá-las com detergente suave, sem amaciante ou alvejante, também ajudam a evitar crises de dermatite atópica.

Seja para prevenir ou tratar a dermatite atópica, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

As principais complicações da dermatite atópica são:

• Infecções por bactérias, fungos ou vírus na pele;
• Problemas de sono, dificultando o descanso adequado;
• Cicatrizes na pele;
• Eczema herpético;
• Baixa autoestima;
• Ansiedade ou depressão;
• Problemas oftalmológicos, como ceratoconjuntivite, ceratocone ou blefarite.

Além disso, pessoas com dermatite atópica também podem desenvolver alergias respiratórias como asma ou rinite, por exemplo.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da dermatite atópica para iniciar o tratamento adequado.

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Se você tem sintomas de dermatite atópica, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a dermatite atópica com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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