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O que é Epilepsia?

Epilepsia é uma doença neurológica que causa crises com convulsões, tremores ou perda de consciência, podendo afetar pessoas de todas as idades.

As principais causas são lesões no cérebro, alterações genéticas, tumores e infecções. Às vezes, não há uma causa identificável.

O tratamento da epilepsia é feito pelo neurologista que pode indicar remédios, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

Quais são os sintomas de epilepsia?

Os principais sintomas de crise de epilepsia são:

  • Convulsões com tremores pelo corpo;
  • Respiração ofegante;
  • Formigamento e alterações no olfato, no paladar ou na audição;
  • Perda da consciência ou desmaio;
  • Sensação estranha no estômago ou medo repentino;
  • Movimentos involuntários dos olhos, boca ou membros;
  • Confusão mental após a crise;
  • Olhar fixo ou ausente por alguns segundos.

Além disso, em alguns casos, pode ocorrer rigidez no corpo, salivação excessiva, mordida na língua ou perda do controle da bexiga ou intestino.

Os sintomas da crise epiléptica variam de pessoa para pessoa e tipo de epilepsia, podendo ser leves ou intensos. Saiba como identificar uma crise convulsiva.

Se você ou alguém próximo apresenta sintomas de epilepsia, agende uma consulta com um neurologista da rede D’Or. Nossos especialistas estão preparados para diagnosticar, orientar e tratar com segurança.

Sintomas graves de epilepsia

Crises longas (mais de 5 minutos), dificuldade para respirar ou várias crises seguidas sem recuperação são sinais de alerta e exigem atendimento de emergência.

Fique atento! Ao notar que você apresenta sintomas graves de epilepsia, não espere: vá imediatamente a um pronto-socorro. A Rede D’Or conta com unidades de emergência prontas para te atender.

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Como saber se tenho epilepsia?

Se você teve duas ou mais crises sem motivo aparente, pode ter epilepsia.

Somente um neurologista pode confirmar o diagnóstico com segurança após avaliar seus sintomas e exames.

Qual especialista trata a epilepsia?

Os médicos especialistas em epilepsia são o neurologista, no caso de adultos, e o neuropediatra, no caso de bebês ou crianças, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da epilepsia.

Como é feito o diagnóstico da epilepsia?

O diagnóstico da epilepsia é feito pelo neurologista ou neuropediatra por meio da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e exames físico e neurológico completos.

Além disso, o médico pode solicitar exames que avaliam o cérebro e sua atividade elétrica.

Quais exames detectam a epilepsia?

Os principais exames para epilepsia são:

  • Eletroencefalograma (EEG), para medir a atividade elétrica do cérebro;
  • Ressonância magnética do cérebro ou tomografia computadorizada, para avaliar as estruturas cerebrais;
  • PET Scan, para verificar o metabolismo cerebral;
  • Magnetoencefalografia (MEG), para ajudar a localizar a origem das convulsões.

Outros exames, como exames de sangue, também podem ser solicitados para descartar outras causas de convulsões, como desequilíbrio de eletrólitos ou uso de drogas de abuso, por exemplo.

Onde fazer o exame para epilepsia?

Os exames para epilepsia podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil. Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

O que causa epilepsia?

A epilepsia é causada por descargas elétricas anormais nos neurônios cerebrais, interrompendo temporariamente sua comunicação, resultando nas crises convulsivas.

A epilepsia pode ser uma condição isolada ou um indicativo de problemas no cérebro.

Quais fatores aumentam o risco de epilepsia?

Os principais fatores que aumentam o risco de epilepsia são:

  • Tumores ou lesões cerebrais;
  • Malformações congênitas ou cicatrizes no cérebro;
  • Meningite, encefalite ou neurocisticercose
  • Danos cerebrais causados por AVC;
  • Falta de oxigênio no cérebro ao nascer;
  • Histórico familiar de epilepsia.

Esses fatores podem aumentar o risco de epilepsia ao longo da vida, mas em alguns casos, a causa não é identificada.

O que pode provocar crises epilépticas?

Pessoas com epilepsia podem apresentar crises convulsivas devido a privação do sono, estresse, consumo excessivo ou abstinência de álcool, luzes piscando, alterações hormonais ou febre alta, por exemplo.

Outros gatilhos para crises convulsivas são não aderir ao tratamento com remédios para epilepsia ou usar remédios por conta própria que podem diminuir o efeito dos medicamentos antiepilépticos

Quais são os tipos de epilepsia?

Os principais tipos de epilepsia são:

  1. Epilepsia focal;
  2. Epilepsia generalizada;
  3. Epilepsia generalizada e focal;
  4. Epilepsia de início desconhecido;
  5. Epilepsia refratária.

O tipo de epilepsia é classificado de acordo com sua origem e a forma das crises, sendo identificada pelo médico através dos exames de diagnóstico.

1. Epilepsia focal

A epilepsia focal, também chamada de epilepsia parcial, é caracterizada por emissão incorreta de sinais elétricos apenas em uma área específica do cérebro.

Nesse tipo, a pessoa pode estar consciente e ter sensações ou movimentos incomuns em uma parte do corpo, chamada de epilepsia focal consciente, ou ter alterações ou perda da consciência e apresentando movimentos ou ações repetitivas e sem sentido, conhecida como epilepsia focal com consciência comprometida. Entenda melhor o que é e sintomas da epilepsia focal.

2. Epilepsia generalizada

A epilepsia generalizada é caracterizada pela descarga elétrica anormal dos neurônios nos dois lados do cérebro.

Esse tipo de epilepsia pode ter diferentes manifestações convulsivas, desde breve perda de consciência, olhar fixo e movimentos sutis, chamado de crise de ausência ou “pequeno mal”, a até convulsões tônico-clônicas ou estado de mal epiléptico com perda de consciência, rigidez do corpo e movimentos de sacudida.

3. Epilepsia generalizada e focal

Na epilepsia generalizada e focal, a pessoa apresenta convulsões desses dois tipos de epilepsia.

4. Epilepsia de início desconhecido

A epilepsia de início desconhecido é quando a pessoa tem o diagnóstico de epilepsia, mas a origem das crises convulsivas não é conhecida e a área do cérebro onde a crise inicia não é identificada pelo médico, ou seja, não se sabe se é epilepsia focal ou generalizada.

5. Epilepsia refratária

A epilepsia refratária é aquela que não responde bem ao tratamento com os remédios antiepilépticos.

Quando esse tipo de epilepsia é identificada pelo neurologista, outros tratamentos podem ser indicados, como dieta cetogênica, estimulação do nervo vago ou cirurgia no cérebro. Saiba mais sobre a epilepsia refratária.

Quais são os tratamentos para epilepsia?

O tratamento da epilepsia é feito pelo neurologista ou neuropediatra, com o objetivo de controlar as crises e melhorar a qualidade de vida.

1. Remédios para epilepsia

Os medicamentos para epilepsia são os antiepilépticos, que podem incluir:

  • Barbitúricos, como o fenobarbital;
  • Hidantoínas, como a fenitoína;
  • Iminostilbenos, como a carbamazepina;
  • Precursores do íon valproato, como ácido valproico;
  • Bloqueadores de canais de sódio, como lamotrigina ou topiramato;
  • Benzodiazepínicos, como clobazam ou clonazepam;
  • Succinimidas, como a etossuximida.

Outros antiepilépticos ou anticonvulsivantes, como levetiracetam, vigabatrina, gabapentina ou primidona também podem ser indicados pelo neurologista.

Esses medicamentos só devem ser usados com prescrição médica. Alguns não são indicados para grávidas, lactantes, crianças pequenas ou idosos, sem avaliação médica detalhada.

2. Cirurgia para epilepsia

A cirurgia para epilepsia pode ser indicada pelo médico e feita pelo neurocirurgião em casos selecionados de epilepsia refratária focal.

Essa cirurgia é feita removendo a área específica no cérebro com sinais elétricos anormais que causam a crise convulsiva. Saiba mais sobre a cirurgia de epilepsia.

3. Neuroestimulação e neuromodulação para epilepsia

A neuroestimulação e neuromodulação para epilepsia podem ser indicadas em alguns casos de epilepsia refratária ou quando a cirurgia de retirada da área afetada não é possível.

Esse tipo de tratamento é feito colocando pequenos dispositivos ou eletrodos no corpo que enviam sinais elétricos ao cérebro para reduzir as convulsões.

Os principais tipos de neuroestimulação e neuromodulação são estimulação do nervo vago, neuroestimulação responsiva e estimulação cerebral profunda.

4. Dieta cetogênica

A dieta cetogênica pode ser indicada nos casos de epilepsia de difícil controle, sendo feita com uma alimentação rica em gorduras boas, baixa em carboidratos e moderada em proteínas.

Esse tipo de dieta faz o corpo usar gordura como principal fonte de energia, produzindo corpos cetônicos, que ajudam a proteger o cérebro e a reduzir o número de crises epilépticas.

A dieta cetogênica deve ser feita com orientação do nutricionista e não substitui o uso de medicamentos, devendo fazer parte de um tratamento completo.

5. Autocuidados para epilepsia

Os autocuidados para epilepsia são:

  • Tomar os medicamentos corretamente;
  • Dormir bem, pelo menos 7 a 9 horas por noite;
  • Fazer atividades relaxantes para aliviar o estresse;
  • Evitar consumir bebidas alcoólicas e usar drogas;
  • Comunicar familiares e amigos sobre o diagnóstico de epilepsia;
  • Usar pulseira de identificação médica.

Esses cuidados ajudam a evitar crises e melhoram a qualidade de vida.

Crise de epilepsia: o que fazer?

Os primeiros socorros para crise de epilepsia são:

  1. Manter a calma;
  2. Deitar a pessoa de lado, para evitar sufocamento com saliva ou vômito; Proteger a cabeça da pessoa, colocando uma roupa ou travesseiro por baixo da cabeça;
  3. Afastar objetos perigosos ao redor da pessoa, como cadeiras, mesas ou copos;
  4. Afrouxar roupas apertadas, como colares ou gola da camisa;
  5. Observar o tempo da crise e fique com a pessoa até a crise passar.

Durante a crise convulsiva é importante não segurar a pessoa, não conter seus movimentos e não dar nada para pessoa beber ou mastigar, pois pode causar sufocamento ou machucados.

O que fazer se a crise não passar

Se a crise de epilepsia não passar em 5 minutos ou a pessoa tiver várias crises seguidas sem se recuperar entre elas, deve-se ligar para o SAMU no 192 imediatamente.

Para grávidas, pessoas que se machucam durante a crise, têm dificuldade para respirar ou recobrar a consciência após a convulsão ou têm convulsão na água, também deve-se buscar ajuda médica imediatamente.

Epilepsia tem cura?

A epilepsia pode ter cura em alguns casos. Em outros, é possível controlar as crises com tratamento contínuo.

Quantos anos vive uma pessoa com epilepsia?

Com tratamento adequado, a expectativa de vida de uma pessoa com epilepsia pode ser semelhante à de pessoas sem a condição.

Como prevenir a epilepsia?

Para prevenir a epilepsia, é recomendado:

  • Fazer o tratamento correto de infecções no cérebro ou meninges;
  • Usar equipamentos de proteção ao andar de bicicleta ou moto;
  • Usar sempre o cinto de segurança em automóveis;
  • Não consumir bebidas alcoólicas em excesso e tratar o alcoolismo com orientação médica;
  • Não usar drogas de abuso.

Essas medidas podem ajudar a diminuir o risco de traumas ou alterações no cérebro que podem resultar em epilepsia.

Seja para prevenir ou tratar a epilepsia, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais as complicações da epilepsia?

As principais complicações da epilepsia são:

  • Acidentes e lesões durante a crise;
  • Dano cerebral, no caso de convulsões prolongadas ou descontroladas;
  • Depressão ou ansiedade;
  • Isolamento social;
  • Morte súbita inesperada na epilepsia, embora seja raro.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da epilepsia para iniciar o tratamento adequado.

Marque uma consulta com o NEUROLOGISTA da Rede D’Or perto de você!

Se você tem sintomas de epilepsia, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a epilepsia com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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