O que é ginecomastia?
Ginecomastia é o aumento do tecido mamário em homens, causando sintomas como aumento das mamas, sensibilidade ao tocar a mama ou desconforto estético.
A ginecomastia masculina é causada por desequilíbrios hormonais entre testosterona e estrogênio, podendo atingir somente uma das mamas ou as duas, e estar presente ao nascimento ou se desenvolver na puberdade ou vida adulta.
O tratamento da ginecomastia é feito pelo endocrinologista ou mastologista e pode envolver o uso de remédios para regular os hormônios, mudanças de hábitos ou cirurgia para retirar o excesso de mama.
Quais são os sintomas de ginecomastia?
Os principais sintomas de ginecomastia são:
- Aumento do tamanho das mamas;
- Uma mama maior que a outra;
- Caroço macio e móvel sob o mamilo, que pode ser dolorido ao toque;
- Aumento da sensibilidade na mama;
- Secreção no mamilo, em alguns casos.
A ginecomastia também pode causar desconforto estético e afetar a autoestima.
Se você apresenta sintomas de ginecomastia, agende uma consulta com um especialista da rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.
Ginecomastia quando preocupar?
A ginecomastia pode ser preocupante quando existe um caroço duro, fixo ou irregular na mama, saída de secreção sanguinolenta pelo mamilo ou retração do mamilo.
Isso porque essas características podem ser indicativas de condições mais graves, como o câncer de mama masculino. Saiba identificar os sintomas de câncer de mama masculino.
Como saber se tenho ginecomastia?
Para saber se você tem ginecomastia, deve-se observar os sintomas e consultar o endocrinologista ou mastologista para realizar exames, confirmar o diagnóstico e obter orientações adequadas de tratamento.
Qual médico trata a ginecomastia?
Os médicos especialistas em ginecomastia são os endocrinologistas ou mastologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.
Além disso, o clínico geral, no caso de adultos, ou o pediatra, no caso de bebês, crianças ou adolescentes, também podem ser consultados.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da ginecomastia.
Como é feito o diagnóstico da ginecomastia?
O diagnóstico da ginecomastia é feito pelo endocrinologista ou pediatra, por meio do exame físico das mamas masculinas.
O médico também deve avaliar o histórico de saúde e pode solicitar exames laboratoriais e de imagem.
Quais exames detectam a ginecomastia?
Os principais exames para ginecomastia são:
- Dosagem de hormônios, como testosterona, estrogênio, LH e FSH;
- Exames de sangue ou ultrassom da tireoide;
- Provas de função hepática e renal;
- Mamografia e ultrassom das mamas;
- Biópsia de mama, em alguns casos.
Esses exames ajudam o médico a identificar a causa da ginecomastia, assim como seu grau e tipo, e orientar o tratamento mais adequado.
Onde fazer o exame para ginecomastia?
Os exames para ginecomastia podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.
Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
O que causa ginecomastia?
A ginecomastia é causada por alterações hormonais, como diminuição dos níveis de testosterona e aumento do estrogênio no corpo.
Isso leva a um aumento do desenvolvimento do tecido mamário e aumento de uma ou das duas mamas.
A ginecomastia pode ser fisiológica, ou seja, normal em algumas fases da vida como após o nascimento ou durante a puberdade, podendo também afetar idosos.
Quais fatores aumentam o risco de ginecomastia?
Os principais fatores que aumentam o risco de ginecomastia são:
- Obesidade ou desnutrição;
- Doença renal crônica ou insuficiência hepática;
- Insuficiência renal ou tratamento com diálise;
- Hipogonadismo masculino;
- Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
- Tumores da glândula hipófise no cérebro, nas glândulas adrenais ou nos testículos.
O uso de remédios anabolizantes, corticoides, ansiolíticos, antifúngicos, ou para o coração ou úlceras de estômago, por exemplo, também podem aumentar o risco de ginecomastia masculina.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uso de drogas de abuso, ou síndromes genéticas, como a síndrome de Klinefelter, são outros fatores de risco para ginecomastia.
Notou aumento do volume mamário ou desconforto? Agende uma consulta com um especialista da rede D’Or para avaliação detalhada e orientação individualizada.
Quais são os tipos de ginecomastia?
Os principais tipos de ginecomastia são:
- Ginecomastia neonatal;
- Ginecomastia glandular;
- Pseudoginecomastia;
- Ginecomastia idiopática.
O tipo de ginecomastia é classificado de acordo com sua causa, sendo identificada pelo médico através dos exames de diagnóstico.
1. Ginecomastia neonatal
A ginecomastia neonatal pode afetar bebês, geralmente, nas primeiras semanas de vida, devido à influência dos estrogênios maternos na gestação.
Esse tipo de ginecomastia normalmente desaparece em 2 a 6 meses de forma natural.
2. Ginecomastia glandular
A ginecomastia glandular, também chamada de ginecomastia verdadeira, é caracterizada pelo aumento do tecido das glândulas mamárias devido aos desequilíbrios hormonais.
3. Pseudoginecomastia
A pseudoginecomastia é caracterizada pelo aumento do volume das mamas devido ao acúmulo de gordura, sem aumento do tecido glandular.
Esse tipo de ginecomastia é mais comum em pessoas com obesidade e, normalmente, afeta as duas mamas.
4. Ginecomastia idiopática
A ginecomastia idiopática é caracterizada por não ter sua causa identificada através dos exames de diagnóstico.
Nesse tipo de ginecomastia, pode ocorrer aumento do tecido glandular mamário e tecido adiposo.
Quais são os graus de ginecomastia?
Os principais graus de ginecomastia são:
| Grau de ginecomastia | Características |
| Ginecomastia grau 1 | Aumento leve da mama, sem excesso de pele |
| Ginecomastia grau 2 | Aumento moderado da mama, com pouca sobra de pele |
| Ginecomastia grau 3 | Aumento moderado da mama e excesso de pele, podendo deixar a mama flácida |
| Ginecomastia grau 4 | Mama com volume acentuado, muito excesso de pele, deixando a mama mais caída |
A classificação da ginecomastia é feita pelo médico através das características da mama, como quantidade de tecido mamário e excesso de pele, por exemplo.
Quais são os tratamentos para ginecomastia?
O tratamento da ginecomastia é feito pelo endocrinologista ou mastologista e varia de acordo com sua causa.
1. Acompanhamento médico
No caso da ginecomastia fisiológica, que afeta recém-nascidos ou adolescentes, normalmente, os sintomas desaparecem naturalmente, sendo recomendado apenas acompanhamento médico regular para avaliar sua evolução.
Para outros tipos de ginecomastia, que necessitam de tratamento com medicamentos, o acompanhamento médico também deve ser feito, com exames regulares, para avaliar sua eficácia.
2. Medicamento para ginecomastia
Os medicamentos para ginecomastia que podem ser indicados pelo médico são remédios que bloqueiam ou reduzem a ação do estrogênio no corpo.
Esses remédios devem ser usados somente com indicação médica, pois podem causar efeitos colaterais e não ser bem tolerados.
Caso o homem tenha desenvolvido a ginecomastia pelo uso de remédios, o médico pode recomendar sua substituição ou interrupção.
É importante não interromper ou alterar doses de nenhum remédio por conta própria, mas somente com orientação médica.
3. Cirurgia para ginecomastia
A cirurgia para ginecomastia pode ser indicada quando as mamas são muito volumosas, possuem tamanhos diferentes ou não melhoram, podendo causar diminuição da qualidade de vida do homem.
Essa cirurgia é feita para remover o excesso de tecido mamário ou gordura das mamas, sendo feita utilizando diferentes técnicas, de acordo com o grau de ginecomastia.
Ginecomastia tem cura?
A ginecomastia tem cura, podendo melhorar sozinha em alguns meses quando é fisiológica, ou com o tratamento indicado pelo médico.
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Se você tem sintomas de ginecomastia, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a ginecomastia com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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