

O que é Síndrome Metabólica?
A síndrome metabólica não é uma doença isolada, mas um conjunto de fatores de risco que, quando presentes em conjunto, aumentam de forma significativa a chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2 e outras complicações metabólicas.
O diagnóstico é baseado em critérios estabelecidos por diretrizes internacionais, com pequenas variações entre elas. No Brasil, utiliza-se como referência a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (2005), que define a presença de três ou mais dos seguintes componentes como critério diagnóstico:
- Obesidade abdominal: circunferência da cintura ≥ 88 cm (mulheres) ou ≥ 102 cm (homens);
- Hipertensão arterial: pressão arterial ≥ 130/85 mmHg ou uso de medicação anti-hipertensiva;
- Glicemia elevada: glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL ou diagnóstico de diabetes tipo 2;
- Triglicerídeos elevados: ≥ 150 mg/dL ou uso de medicação específica;
- HDL-colesterol baixo: < 40 mg/dL (homens) ou < 50 mg/dL (mulheres).
Quais as causas da Síndrome Metabólica?
A síndrome metabólica tem causas multifatoriais, envolvendo tanto aspectos genéticos quanto fatores adquiridos ao longo da vida. Entre os principais contribuintes estão:
- Predisposição genética e avanço da idade;
- Resistência à insulina;
- Obesidade abdominal (acúmulo de gordura visceral);
- Estilo de vida sedentário;
- Dieta desequilibrada, com excesso de açúcares, gorduras e alimentos ultraprocessados.
Quais os sintomas da Síndrome Metabólica?
A síndrome metabólica, por si só, pode não causar sintomas evidentes. No entanto, os componentes que a compõem — como hipertensão, glicemia elevada e dislipidemia — podem evoluir silenciosamente e gerar complicações se não forem tratados. Em alguns casos, o paciente pode relatar:
- Aumento do peso abdominal;
- Cansaço frequente;
- Pressão alta;
- Sinais de resistência à insulina, como escurecimento da pele em áreas do corpo (acantose nigricans).
Síndrome Metabólica tem cura?
A síndrome metabólica pode ser controlada e, em muitos casos, revertida com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico. Quando tratada precocemente, é possível reduzir significativamente o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Qual tratamento para Síndrome Metabólica?
O objetivo do tratamento é reduzir o risco metabólico e cardiovascular por meio de estratégias combinadas:
Mudanças no estilo de vida:
- Reeducação alimentar com dieta balanceada e pobre em produtos ultraprocessados;
- Prática regular de atividade física;
- Controle do peso corporal.
Tratamento medicamentoso, quando necessário:
- Medicamentos para controle da pressão arterial, glicemia, colesterol e triglicerídeos;
- Tratamentos específicos para obesidade, conforme a indicação médica.
Se tenho sintomas de Síndrome Metabólica, que médico devo procurar?
O endocrinologista é o especialista indicado para avaliar e tratar a síndrome metabólica. O acompanhamento pode também envolver cardiologista, nutricionista e outros profissionais da saúde, de acordo com os fatores presentes em cada caso.
Como é feito o diagnóstico da Síndrome Metabólica?
O diagnóstico é realizado durante consulta médica e inclui:
- Avaliação clínica, com medição da circunferência abdominal e aferição da pressão arterial;
- Exames laboratoriais, que avaliam glicemia, triglicerídeos, colesterol HDL e outros marcadores metabólicos.
Quais exames o especialista pode solicitar para identificar a Síndrome Metabólica?
- Glicemia de jejum;
- Perfil lipídico completo (HDL, LDL, triglicerídeos);
- Hemoglobina glicada (HbA1c);
- Medição da circunferência abdominal;
- Pressão arterial.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or, você conta com uma equipe multidisciplinar e exames laboratoriais e clínicos para identificar com precisão a síndrome metabólica e seus fatores associados. O tratamento inclui orientação individualizada com endocrinologistas, cardiologistas, nutricionistas e profissionais capacitados para conduzir o plano de cuidado completo e contínuo.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!
FONTES:
- I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (SBD, 2005)
- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.