Endoscopia com Biópsia e Teste de Urease

A endoscopia digestiva alta com biópsia e teste de urease é um exame que permite visualizar o interior do esôfago, estômago e duodeno, com a possibilidade de coleta de fragmentos (biópsias) da mucosa para análise histológica e aplicação do teste de urease, que detecta a presença da bactéria Helicobacter pylori — um importante agente causador de gastrite, úlceras e até câncer gástrico.

O exame é feito por meio da introdução de um endoscópio flexível com microcâmera pela boca até o intestino delgado. O paciente é sedado, o que proporciona conforto e ausência de dor. Durante o exame, o médico pode realizar biópsias e aplicar o teste de urease em fragmentos gástricos, que verifica em poucos minutos a presença da bactéria.

A endoscopia com biópsia e teste de urease serve para diagnosticar doenças como gastrite, úlcera péptica, esofagite, refluxo gastroesofágico, doença celíaca, tumores e infecção por H. pylori. A biópsia permite uma análise microscópica detalhada da mucosa, enquanto o teste de urease fornece resultado rápido sobre infecção bacteriana.

O exame dura em média de 10 a 20 minutos, dependendo da necessidade de biópsias ou da complexidade da investigação. O tempo total de permanência na unidade pode variar de 1 a 2 horas, considerando o preparo, o procedimento e o período de recuperação pós-sedação.

É necessário jejum absoluto de pelo menos 8 horas antes do exame, conforme orientação médica. Após o procedimento, o paciente deve permanecer em repouso, evitar atividades que exijam atenção (como dirigir) e manter a alimentação leve. Em caso de biópsia, o uso de anticoagulantes deve ser avaliado previamente pelo médico.

Leves desconfortos na garganta, como sensação de arranhado ou dor ao engolir, são comuns e passageiras. Em alguns casos, pode haver sensação de distensão abdominal devido à insuflação de ar durante o exame. Dor intensa, sangramento ou febre devem ser comunicados imediatamente ao médico.

A alimentação deve ser retomada após o efeito da sedação, com alimentos leves e de fácil digestão. É indicado evitar comidas quentes, condimentadas ou muito sólidas nas primeiras horas. Exemplos: caldos, sucos naturais, frutas cozidas e sopas ralas. A dieta pode ser normalizada conforme orientação médica.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, um processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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