Há dois caminhos complementares que ajudam a fortalecer o sistema imunológico: cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos.
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Há dois caminhos complementares que ajudam a fortalecer o sistema imunológico: cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos. A imunidade é a nossa resistência ao ataque de infecções. Quanto mais equilibrado o organismo, melhor é a sua capacidade de se proteger de doenças.
“Com os nutrientes necessários e de forma ajustada, a alimentação apoia o sistema imunitário, dificultando o aparecimento de algumas doenças e ajudando na recuperação de outras”, afirma Antônio Carlos Moraes, chefe do Serviço de Clínica Médica do Hospital Copa D’Or e presidente da Associação de Gastroenterologia do Rio de Janeiro. “A alimentação é um dos fortes pilares, se não o mais importante, para a manutenção de um corpo e mente sãos”, acrescenta o médico.
De fato, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define o termo “saúde” como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
A rotina acelerada nas grandes cidades não deve ser obstáculo para uma boa alimentação. Afinal, uma dieta saudável não precisa ser trabalhosa e, tão pouco, monótona. Um prato equilibrado pode ter um pouco de tudo, porém sem exageros de frituras e doces.
“Alterações da alimentação diária combinadas a fatores como estresse, hábito de fumar, sedentarismo e uso de medicamentos em excesso podem reduzir o efeito do sistema imune”, endossa Cristiane Castellar, nutricionista da Rede D’Or.
De acordo com a especialista, pesquisas demonstram que as vitaminas A, B6, C, D, E e os minerais selênio e zinco, principalmente, são componentes fundamentais para o fortalecimento do sistema imune.
Onde podemos encontrar alguns desses nutrientes?
Vitamina A: principalmente no fígado, gema de ovo e óleo de peixe. Vegetais como cenoura, espinafre, manga e mamão também são boas fontes dessa substância porque contêm carotenoides, que no organismo serão transformados em vitamina A.
Vitamina B6: encontrada com maior frequência em alimentos de origem animal, como carnes, leite e ovos. Entre os alimentos de origem vegetal, as principais fontes são a batata inglesa, aveia, banana, germe de trigo, abacate, levedo de cerveja, cereais, sementes e nozes.
Vitamina D: presente em carnes de vaca, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos, além de alimentos como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. “E, claro, banhos de sol pelo menos três vezes na semana, são ótimas fontes de vitamina D”, diz Cristiane.
Vitamina E: semente de girassol, amendoim, amêndoas e nozes, óleos de milho e soja, gérmen de trigo, azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, fígado, gema de ovo.
Selênio: está, principalmente, em castanha-do-pará, trigo, arroz, gema de ovo, frango e semente de girassol.
Zinco: carnes vermelhas, aves, mariscos, ostras, favas e nozes.
Ômega 3: encontrado em algas marinhas e em peixes como salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha.
Arginina e glutamina: são aminoácidos importantes para o metabolismo muscular. Sua função é balancear o nitrogênio e regular os níveis de insulina. Estão presentes em alimentos como coco, produtos lácteos, gelatina, carnes, aveia, nozes, farinha branca, trigo e germe de trigo.
Em alguns casos, são indicados suplementos alimentares para prevenir deficiências nutricionais. Antes, é necessária a avaliação de um médico e de um nutricionista.
A Rede D’Or conta com uma equipe multidisciplinar capaz de realizar o acompanhamento nutricional de seus pacientes.