Elas vieram para ficar!
A máscara não é mais novidade e o acessório está no dia a dia das pessoas em outros países mesmo antes da Covid-19, como é o caso do Japão. Lá quando alguém está doente sabem que é um item necessário para cuidar de si mesmo e das pessoas ao redor, desde o período da gripe espanhola (1918 – 1920).
A consultora em controle de infecção do Hospital Sino-Brasileiro e responsável pelo serviço de infectologia da Rede D’Or, Raquel Muarrek, afirma que as máscaras vieram para ficar. “O uso da máscara tem que ser rotina para quem tem sintomas respiratórios. Talvez a gente consiga parar de usar quando não tiver mais sintoma, mas não tem como dizer com precisão”, explica.
Quem pensa que o uso do acessório será menor depois que uma vacina for aprovada e começar a ser distribuída também está enganado. “A vacina vem para diminuir uma doença grave, mas não vem para diminuir a infecção. Quem diminui a infecção é o tratamento, algo que ainda não temos” completa Raquel em entrevista à IG Saúde.
Nesse momento é importante que mesmo as pessoas sem sintomas gripais ou do coronavírus utilizem máscara. Segundo ela, pessoas assintomáticas ou que contraem o novo coronavírus de maneira fraca não tiveram o vírus no organismo por tanto tempo a ponto de criarem anticorpos.
Portanto, até que seja seguro e grande parte das pessoas já tenham formado uma barreira imunológica, é preciso que todas as pessoas façam o uso correto da máscara.
Saiba mais sobre o uso correto da máscara, na reportagem da IG Saúde.