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O que é Carcinoma Basocelular?

Carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum e, geralmente, menos agressivo, podendo ser identificado através de sintomas, como manchas ou feridas que não cicatrizam, nódulos, lesões avermelhadas ou áreas brilhantes na pele.

Esse tipo de câncer de pele é causado principalmente pela exposição aos raios UV do sol ao longo dos anos e predisposição genética, embora outros fatores possam contribuir. Conheça outros tipos de câncer de pele.

O tratamento do carcinoma basocelular (CBC) é feito pelo dermatologista ou cirurgião especialista em pele, e inclui cirurgia, terapias locais e, em alguns casos, radioterapia ou medicamentos específicos.

Quais são os sintomas de carcinoma basocelular?

Os principais sintomas de carcinoma basocelular são:

  • Feridas abertas na pele que não cicatrizam em semanas;
  • Feridas que parecem cicatrizar e depois retornam;
  • Pequenos sangramentos ou crostas nas feridas na pele;
  • Manchas avermelhadas ou rosadas na pele, que podem formar crostas ou coçar;
  • Caroços ou nódulos perolados, transparentes, rosados, vermelhos ou brancos;
  • Crescimento rosado na pele, com borda ligeiramente elevada e enrolada;
  • Lesões brilhantes ou com aspecto de cera.

Os sintomas do carcinoma basocelular normalmente surgem em áreas da pele expostas ao sol, como rosto, nariz, orelhas, pescoço, couro cabeludo, tórax, ombros e costas, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo.

Se você apresenta sintomas de carcinoma basocelular, agende uma consulta com um dermatologista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.

Sintomas graves de carcinoma basocelular

Em casos mais avançados, o carcinoma basocelular pode causar:

  • Úlceras ou feridas profundas na pele;
  • Dor no local;
  • Deformidades na pele, especialmente em regiões como nariz e orelhas.

Esses sintomas indicam a necessidade de atendimento médico imediato.

Carcinoma basocelular é maligno?

Sim, o carcinoma basocelular é um tumor maligno da pele, mas como cresce lentamente, raramente se espalha para outros órgãos.

Se diagnosticado e tratado cedo, o carcinoma basocelular tem grande chance de cura.

Como identificar um carcinoma basocelular?

Se você notar feridas na pele que não cicatrizam, pequenas bolinhas peroladas ou brilhantes, áreas avermelhadas que não desaparecem ou lesões com bordas elevadas e crostas, é importante ficar atento.

Esses sinais podem indicar um carcinoma basocelular, e quanto mais cedo você procurar um dermatologista, mais rápido é possível ter um diagnóstico seguro e iniciar o tratamento adequado.

Qual especialista trata o carcinoma basocelular?

Os médicos especialistas em carcinoma basocelular são os dermatologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

Dependendo do caso, cirurgiões especializados em câncer de pele ou oncologistas também podem realizar o tratamento.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento do carcinoma basocelular.

Como é feito o diagnóstico do carcinoma basocelular?

O diagnóstico do carcinoma basocelular é feito pelo dermatologista por meio do exame físico completo observando as características das lesões na pele.

O médico também deve avaliar o histórico de saúde e familiar e pode realizar o exame de dermatoscopia, com um aparelho que amplia a imagem da pele para auxiliar no diagnóstico.

Além disso, o médico deve solicitar exames para confirmar o diagnóstico, tipo de carcinoma basocelular e estágio do tumor.

Quais exames detectam o carcinoma basocelular?

Os principais exames para carcinoma basocelular são:

  • Biópsia de pele, sendo o exame principal para confirmar o diagnóstico;
  • Ressonância magnética ou tomografia computadorizada, caso exista suspeita do tumor ter se espalhado para linfonodos ou órgãos internos (metástases).

Esses exames além de confirmar o diagnóstico, ajudam a descartar outras condições de pele com sintomas semelhantes, como carcinoma de células escamosas (CEC), psoríase, eczema, tricoblastoma ou tricoepitelioma, por exemplo.

Onde fazer o exame para carcinoma basocelular?

Os exames para carcinoma basocelular podem ser feitos em unidades da Rede D’Or, que contam com especialistas e estrutura completa para diagnóstico preciso.

O que causa carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular é causado por mutações no DNA das células basais da pele, principalmente devido à exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV).

Isso faz com que essas células se multipliquem de forma descontrolada, formando tumores na superfície da pele.

Quais fatores aumentam o risco de carcinoma basocelular?

Os principais fatores que aumentam o risco de carcinoma basocelular são:

  • Exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) do sol sem proteção;
  • Uso de câmaras de bronzeamento artificial;
  • Viver em áreas tropicais e com alta exposição solar ao longo de todo o ano;
  • Exposição à radiação ionizante ou arsênio;
  • Uso de medicamentos imunossupressores;
  • Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele.

Pessoas com pele clara e sensível, cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, ou idade avançada também têm maior risco de desenvolver o carcinoma basocelular.

Quais são os tipos de carcinoma basocelular?

Existem mais de 20 tipos de carcinoma basocelular, sendo os mais comuns:

  1. Carcinoma basocelular nodular;
  2. Carcinoma basocelular superficial;
  3. Carcinoma basocelular infiltrativo;
  4. Carcinoma basocelular pigmentado;
  5. Carcinoma basocelular morfeiforme;
  6. Carcinoma basocelular micronodular;
  7. Carcinoma basocelular cístico;
  8. Carcinoma basocelular escamoso;
  9. Carcinoma basocelular ulcerado.

O tipo de carcinoma basocelular é classificado de acordo com sua aparência, profundidade e agressividade da lesão.

1. Carcinoma basocelular nodular

O carcinoma basocelular nodular é o tipo mais comum e geralmente aparece como nódulos pequenos, rosados, brilhantes, firmes com superfície lisa e, às vezes, uma pequena depressão no centro.

Também costuma apresentar bordas levemente elevadas e pequenos vasos sanguíneos na superfície.

Esse tipo geralmente surge no rosto, especialmente no nariz.

2. Carcinoma basocelular superficial

O carcinoma basocelular superficial é caracterizado por aparecer como placas avermelhadas, escamosas e levemente transparentes, podendo ser confundidas com dermatite, eczema ou psoríase.

Esse tipo geralmente surge em áreas expostas ao sol, como tronco e ombros, e é mais comum em adultos jovens.

O carcinoma basocelular superficial raramente se espalha para outras partes do corpo, formando metástases.

3. Carcinoma basocelular infiltrativo

O carcinoma basocelular infiltrativo é um tipo mais agressivo que se infiltra profundamente na pele e tem alto risco de voltar após o tratamento.

4. Carcinoma basocelular pigmentado

O carcinoma basocelular pigmentado é um tipo mais raro e se caracteriza por ter uma cor mais escura, marrom, preta ou bronzeada, devido à presença de melanina.

Esse tipo, às vezes, pode ser confundido com melanoma, porém é menos agressivo e tem menos chance de espalhar para outras partes do corpo formando metástases.

5. Carcinoma basocelular morfeiforme

O carcinoma basocelular morfeiforme é caracterizado por placas planas, cerosas e com bordas pouco definidas, semelhantes a uma cicatriz.

Esse tipo, também chamado de carcinoma basocelular esclerosante ou esclerodermiforme, costuma surgir na região central do rosto, sendo mais agressivo e pode invadir camadas mais profundas da pele.

6. Carcinoma basocelular micronodular

O carcinoma basocelular micronodular é caracterizado por pequenas ilhas de células que não se conectam totalmente, aparecendo de forma descontínua, dificultando a remoção completa.

Por esse motivo, esse tipo tem tendência a voltar a aparecer (recidivar).

7. Carcinoma basocelular cístico

O carcinoma basocelular cístico tem a aparência semelhante a um cisto, sendo geralmente macio ao toque.

Por causa da sua aparência, pode ser confundido com lesões benignas da pele, mas é necessária sua remoção e análise em laboratório para esclarecer o diagnóstico.

8. Carcinoma basocelular escamoso

O carcinoma basocelular escamoso apresenta características de carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma de células escamosas (CCE).

Esse tipo, também chamado de carcinoma basoescamoso, é mais agressivo e com maior risco de invasão local e metástase em comparação com outros tipos de CBC.

9. Carcinoma basocelular ulcerado

O carcinoma basocelular ulcerado é caracterizado pelo surgimento de uma ferida ou úlcera no centro do nódulo ou placa na pele, de difícil cicatrização.

Esse tipo é mais comum em áreas expostas ao sol, como nariz e testa, e pode causar desconforto local.

Quais são os tratamentos para carcinoma basocelular?

O tratamento do carcinoma basocelular é feito pelo dermatologista, junto com o cirurgião e oncologista, com o objetivo de remover o tumor, evitar que volte e manter a estética da pele.

1. Cirurgia para carcinoma basocelular

A cirurgia para carcinoma basocelular é o tratamento mais comum para esse tipo de tumor, podendo ser feito com diferentes técnicas, como:

  • Cirurgia de Mohs, feita retirando camada por camada do tumor até eliminar todas as células cancerígenas;
  • Exérese simples, com remoção do tumor e uma parte do tecido saudável à sua volta;
  • Curetagem e eletrodissecação, sendo realizada com raspagem e cauterização da lesão;
  • Criocirurgia, feita através do congelamento do tumor com aplicação de nitrogênio líquido;
  • Cirurgia a laser, em que são usados feixes de alta energia para remover o tumor.

O tipo de cirurgia varia de acordo com o tipo de carcinoma basocelular e tamanho da lesão, sendo feita pelo dermatologista ou cirurgião especializado em câncer de pele.

2. Radioterapia para carcinoma basocelular

A radioterapia para carcinoma basocelular pode ser indicada quando não é possível remover o tumor através da cirurgia ou quando é necessário complementar o tratamento cirúrgico.

Esse tipo de tratamento é feito utilizando radiação para destruir células cancerígenas e reduzir o risco do tumor voltar.

3. Terapias tópicas para carcinoma basocelular

A terapia tópica é feita com a aplicação de cremes, como 5-fluorouracil (5-FU) ou imiquimode, sendo especialmente indicada nos casos de carcinoma basocelular superficial.

4. Terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica pode ser indicada pelo médico para carcinoma basocelular superficial, sendo feito com a aplicação de uma pomada sensibilizante na pele, seguida da exposição da área afetada a uma luz intensa, para eliminar as células cancerígenas.

5. Terapia alvo

A terapia alvo, na forma de comprimidos, pode ser indicada nos casos mais avançados de carcinoma basocelular, quando existem metástases ou não é possível realizar os outros tratamentos.

Alguns medicamentos de terapia alvo que podem ser indicados são vismodegibe (Erivedge) e sonidegibe (Odomzo), que agem bloqueando uma via de sinalização chamada Hedgehog, que é responsável pelo crescimento das células do tumor.

Desta forma, esses remédios ajudam a reduzir o tamanho do tumor ou a impedir que ele continue se desenvolvendo.

6. Imunoterapia para carcinoma basocelular

A imunoterapia é feita com aplicação na veia de medicamentos anticorpos monoclonais inibidores de PD-1, como o cemiplimabe (Libtayo) para ajudar ao sistema imunológico a identificar e destruir as células cancerígenas.

Esse tipo de tratamento é indicado nos casos de carcinoma basocelular avançado, quando a terapia alvo não funciona ou não pode ser usada.

7. Quimioterapia para carcinoma basocelular

A quimioterapia para carcinoma basocelular é um tratamento raramente realizado.

No entanto, pode ser indicado em casos de carcinoma basocelular avançado que não respondem a outros tratamentos.

Carcinoma basocelular tem cura?

O carcinoma basocelular tem alto índice de cura, quando diagnosticado e tratado precocemente.

No entanto, o acompanhamento médico é essencial para evitar que o tumor volte (recidiva).

Como prevenir o carcinoma basocelular?

Para prevenir o carcinoma basocelular, é recomendado:

  • Evitar exposição ao sol nos horários de maior incidência de raios UV, entre 10 e 16h;
  • Aplicar protetor solar diariamente, com FPS superior a 30, meia hora antes de se expor ao sol;
  • Usar roupas com proteção UV quando a exposição ao sol for inevitável, chapéu de aba larga e óculos de sol que protejam dos raios UVA e UVB do sol;
  • Não fazer bronzeamento artificial;
  • Fazer o autoexame da pele uma vez por mês em busca de sinais de carcinoma basocelular;
  • Consultar o dermatologista pelo menos uma vez por ano, para uma avaliação detalhada e profissional da pele.

Seja para prevenir ou tratar o carcinoma basocelular, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais as complicações do carcinoma basocelular?

As principais complicações do carcinoma basocelular são:

  • Ulcerações profundas na pele;
  • Infecções locais;
  • Alterações estéticas, principalmente no rosto;
  • Invasão de tecidos próximos, em casos raros.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas do carcinoma basocelular para iniciar o tratamento adequado.

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Se você tem sintomas de carcinoma basocelular, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o carcinoma basocelular com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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