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O que é a espondilite anquilosante?

Espondilite anquilosante é uma doença reumatológica inflamatória crônica que causa dor e rigidez principalmente na coluna e nas articulações da região lombar, provocando sintomas como dor nas costas e dificuldade para se movimentar.

Essa condição é um tipo de espondiloartrite soronegativa e tem origem autoimune, ou seja, o corpo reage contra suas próprias articulações, gerando inflamação e alterações na coluna vertebral, quadris, joelhos e ombros, e até em tecidos fora das articulações, como os olhos.

O tratamento da espondilite anquilosante é feito pelo reumatologista que pode indicar medicamentos, fisioterapia e outras medidas para controlar a dor e a inflamação.

Quais são os sintomas de espondilite anquilosante?

Os principais sintomas de espondilite anquilosante são:

  • Dor lombar e nas nádegas;
  • Rigidez nas costas, especialmente pela manhã ou após períodos de descanso;
  • Dificuldade em movimentar a parte inferior das costas;
  • Cansaço e fadiga frequentes;
  • Perda do apetite;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Dor que melhora com atividade física;
  • Febre baixa.

Os sintomas da espondilite anquilosante surgem gradualmente ao longo de algumas semanas ou meses, e geralmente se inicia na região lombar. Veja outras causas de dor na lombar.

No entanto, em alguns casos, pode iniciar no quadril, tornozelo, cotovelo, joelho, calcanhar ou ombro.

Esses sintomas podem ser piores em momentos de crise (exacerbações) e melhorar durante períodos de remissão. Se você tem sintomas de espondilite anquilosante, não espere. Procure um reumatologista da Rede D’Or para avaliação, diagnóstico e início do tratamento. Cuidar da sua saúde é o primeiro passo para uma vida melhor.

Onde dói a espondilite anquilosante?

A espondilite anquilosante geralmente dói na lombar, podendo afetar um ou os dois lados dessa região.

Com o tempo, a dor pode afetar outras articulações, como quadris, pescoço, coxas, costelas, omoplatas, calcanhares, arco dos pés, dedos ou dedão do pé.

Sintomas graves da espondilite anquilosante

Em alguns casos, a espondilite anquilosante pode causar sintomas mais graves, como:

  • Deformidades na coluna e perda de mobilidade;
  • Dificuldade para respirar profundamente;
  • Falta de ar;
  • Dor e rigidez intensas;
  • Olhos doloridos, lacrimejantes e vermelhos;
  • Visão turva e sensibilidade à luz forte.

Fique atento! Ao notar que você apresenta esses sintomas, não espere: vá ao pronto socorro o mais rápido possível. A Rede D’Or conta com unidades de emergência disponíveis 24h prontas para te atender.

Como saber se tenho espondilite anquilosante?

Se você sente dor nas costas que piora à noite e pela manhã, acompanhada de rigidez que melhora com o movimento, pode ser espondilite anquilosante.

Nesses casos, é recomendado consultar um reumatologista que pode realizar exames, confirmar o diagnóstico com segurança e orientar o tratamento adequado.

Qual especialista trata a espondilite anquilosante?

Os médicos especialistas em espondilite anquilosante são os reumatologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

O clínico geral ou o ortopedista também podem ser consultados para diagnóstico inicial da espondilite anquilosante e, geralmente, a pessoa é encaminhada para tratamento com um reumatologista.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da espondilite anquilosante.

Como é feito o diagnóstico da espondilite anquilosante?

O diagnóstico da espondilite anquilosante é feito pelo reumatologista por meio da avaliação dos sintomas e características da dor, histórico de saúde e familiar, e idade.

O médico também deve realizar um exame físico completo e solicitar exames laboratoriais e de imagem para confirmar o diagnóstico.

Quais exames detectam a espondilite anquilosante?

Os principais exames para espondilite anquilosante são:

  • Raio X da coluna e da bacia;
  • Ressonância magnética;
  • Testes genéticos, para o gene HLA-B27;
  • Marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS).

Esses exames ajudam a confirmar o diagnóstico e descartar outras doenças que causam dores nas costas, como artrite reumatoide ou estenose lombar, por exemplo.

Onde fazer o exame para espondilite anquilosante?

Você pode realizar todos os exames para espondilite anquilosante em unidades mais próximas da Rede D’Or, com profissionais especializados e tecnologia de ponta. Agende sua consulta para iniciar o diagnóstico e tratamento adequado.

O que causa espondilite anquilosante?

A causa da espondilite anquilosante ainda não é completamente conhecida.

No entanto, sabe-se que surge por uma reação exagerada do sistema imunológico, que ataca as articulações, principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas, ligando a coluna à pelve.

Isso provoca inflamação na articulação, que pode levar à formação de tecido ósseo novo, causando rigidez.

Quais fatores aumentam o risco de espondilite anquilosante?

Os principais fatores que aumentam o risco de espondilite anquilosante são:

  • Histórico familiar, principalmente parentes próximos com a doença;
  • Predisposição genética, especialmente o gene HLA-B27;
  • Gênero, sendo mais comum em homens;
  • Idade entre 15 e 40 anos;
  • Doenças, como doença de Crohn, colite ulcerosa ou psoríase.

Esses fatores aumentam o risco da doença, mas não significam que a pessoa vá desenvolver a espondilite anquilosante.

Quais são os tipos de espondilite anquilosante?

Os principais tipos de espondilite anquilosante são:

  1. Espondilite anquilosante axial;
  2. Espondilite anquilosante periférica;
  3. Espondilite anquilosante radiográfica;
  4. Espondilite anquilosante não radiográfica.

O tipo de espondilite anquilosante é classificado de acordo com as áreas do corpo mais afetadas e a idade de início dos sintomas.

1. Espondilite anquilosante axial

A espondilite anquilosante axial afeta principalmente a coluna e articulações da pelve.

Esse tipo pode evoluir para fusão dos ossos da coluna vertebral.

2. Espondilite anquilosante periférica

A espondilite anquilosante periférica afeta outras articulações fora da coluna, como joelhos e tornozelos, por exemplo.

3. Espondilite anquilosante radiográfica

A espondilite anquilosante radiográfica é caracterizada por sinais visíveis de inflamação no raio X da coluna e/ou pelve.

Geralmente, esse tipo indica que a doença já está em estágio mais avançado.

4. Espondilite anquilosante não radiográfica

A espondilite anquilosante não radiográfica é caracterizada por não ser vista e diagnosticada por meio do raio X.

Geralmente, o diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, exames de sangue e ressonância magnética, e normalmente indica as fases iniciais da doença.

Quais são os tratamentos para espondilite anquilosante?

O tratamento da espondilite anquilosante é feito pelo reumatologista, com o objetivo de aliviar a dor, controlar a inflamação e preservar a mobilidade da coluna.

1. Medicamentos modificadores do curso da doença (DMARDs)

Os medicamentos modificadores do curso da doença (DMARDs) que podem ser indicados pelo reumatologista são:

  • DMARDs sintéticos convencionais, como metotrexato ou sulfassalazina;
  • DMARDs biológicos ou terapia biológica, como adalimumabe, etanercepte, infliximabe, golimumabe, certolizumabe pegol ou secuquinumabe.

Esses medicamentos podem ser administrados por via oral ou por injeções aplicadas em ambiente hospitalar, sendo necessário acompanhamento médico e realização de exames regularmente.

Os DMARDs ajudam a controlar a inflamação e atrasar a progressão da doença.

Conheça o Centro de Infusão de Imunobiológicos da Rede D’Or para tratamentos avançados:

2. Remédio para espondilite anquilosante

Além dos DMARDs, outros remédios que podem ser indicados pelo médico são os anti-inflamatórios, como naproxeno, ibuprofeno, diclofenaco ou celecoxibe, ou corticoides, como prednisona ou metilprednisolona, por exemplo.

Esses remédios não alteram o curso da espondilite anquilosante, mas podem ajudar a reduzir a dor e a inflamação nas articulações, devendo ser usados somente com indicação médica.

3. Fisioterapia para espondilite anquilosante

A fisioterapia é fundamental para o tratamento da espondilite anquilosante, pois ajuda a melhorar a postura, o equilíbrio e a flexibilidade, além de manter a mobilidade da coluna, reduzir dores e prevenir deformidades.

Esse tipo de tratamento é feito pelo fisioterapeuta com exercícios de alongamento, fortalecimento e respiração, adaptados ao estágio da doença e às necessidades individuais.

4. Cirurgia para espondilite anquilosante

A cirurgia para espondilite anquilosante pode ser indicada pelo médico quando a articulação está muito danificada ou a dor não melhora com os outros tratamentos.

Essa cirurgia pode ser feita para substituir as articulações do quadril por próteses ou corrigir a curvatura da coluna.

5. Autocuidados para espondilite anquilosante

Os autocuidados para espondilite anquilosante são:

  • Fazer o tratamento corretamente, conforme orientado pelo médico;
  • Praticar atividades físicas leves, como natação, caminhada ou hidroginástica;
  • Repousar durante as crises, evitando esforço nas articulações inflamadas;
  • Dormir bem, pelo menos 7 a 9 horas por noite;
  • Manter o peso saudável;
  • Ter uma alimentação saudável, balanceada e nutritiva.

Esses cuidados ajudam a melhorar os sintomas, mas não substituem o tratamento médico.

Espondilite anquilosante tem cura?

A espondilite anquilosante ainda não tem cura definitiva, mas com o tratamento indicado pelo médico, os sintomas podem ser aliviados e a doença controlada, melhorando a qualidade de vida.

Como prevenir a espondilite anquilosante?

Não existe uma forma prevenção específica para espondilite anquilosante.

No entanto, manter hábitos saudáveis, evitar o sedentarismo e buscar ajuda médica ao sentir os primeiros sintomas ajuda no controle da doença.

Além disso, o diagnóstico precoce e tratamento funcional são a melhor forma de prevenção de complicações da espondilite anquilosante.

Seja para prevenir ou tratar a espondilite anquilosante, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais as complicações da espondilite anquilosante?

As principais complicações da espondilite anquilosante são:

  • Coluna rígida e inflexível;
  • Postura curvada ou cifose;
  • Osteoporose;
  • Fraturas na coluna;
  • Compressão de nervos;
  • Inflamação nos olhos, como uveíte;
  • Problemas cardíacos, como inflamação da aorta, arritmias ou cardiomiopatia;
  • Dor crônica e incapacitante;
  • Limitação das atividades diárias.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da espondilite anquilosante para iniciar o tratamento adequado.

Marque uma consulta com o REUMATOLOGISTA da Rede D’Or perto de você!

Se você tem sintomas de espondilite anquilosante, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a espondilite anquilosante com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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