Estresse

Estresse é uma reação natural do corpo a situações de perigo, ameaça, pressões e desafios do dia a dia, causando sintomas como ansiedade, cansaço e dores físicas.

As principais causas do estresse estão ligadas ao trabalho, dificuldades financeiras, problemas familiares, luto, doenças e situações traumáticas.

O tratamento do estresse é feito pelo psiquiatra, e pode incluir psicoterapia, mudanças de hábitos, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, medicamentos.

Os principais sintomas do estresse são:

• Irritabilidade e agressividade;
• Ansiedade e desânimo;
• Problemas de concentração;
• Insônia e fadiga;
• Sensação de angústia e tristeza;
• Dor de cabeça frequente e tonturas;
• Problemas digestivos;
• Alterações no apetite;
• Baixa imunidade;
• Dores crônicas;
• Tensão muscular.

Esses sintomas podem variar de intensidade de pessoa para pessoa.

Se os sintomas de estresse estiverem atrapalhando sua rotina, agende uma consulta com um psiquiatra da Rede D’Or.

O estresse não costuma ser a causa direta dos problemas de pele, mas pode piorar condições já existentes, levando a crises de dermatite atópica, urticária ou eczema, ou piora da psoríase ou vitiligo.

Isso acontece porque o corpo libera em excesso o hormônio do estresse (cortisol), que aumenta a inflamação e deixa a pele mais sensível.

Além disso, a tensão emocional pode levar a hábitos como coçar a pele, dormir mal e descuidar da rotina de cuidados, o que favorece lesões.

No caso do estresse pós-traumático, os sintomas incluem pesadelos, lembranças dolorosas (flashbacks), medo constante e dificuldade para se sentir seguro.

Fique atento! Ao notar que você apresenta esses sintomas, não espere: agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or e cuide da sua saúde emocional.

Se você sente ansiedade constante, dificuldade para dormir, dores frequentes e irritabilidade sem causa clara, pode estar sofrendo de estresse emocional.

Nesses casos, é recomendado consultar um psiquiatra para confirmar o diagnóstico com segurança e ter orientação sobre o tratamento adequado.

Tanto stress como estresse estão corretos. O “estresse” é a forma em português, enquanto o “stress” é em inglês.

Os médicos especialistas em estresse são os psiquiatras, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

Os psicólogos também podem ser consultados para avaliação e manejo emocional com a psicoterapia.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento do estresse.

O diagnóstico do estresse é feito pelo psiquiatra por meio da avaliação dos sintomas, quando se iniciaram e o impacto no dia a dia.

O médico também deve avaliar o histórico de saúde e, se necessário, solicitar exames para descartar outras condições de saúde.

Os principais exames para estresse são:

• Exames de sangue, como níveis de cortisol;
• Eletrocardiograma, para descartar problemas cardíacos;
• Exames de imagem, se houver suspeita de lesão cerebral traumática leve ou tumor cerebral.

Geralmente, não são necessários exames para confirmar o diagnóstico do estresse.

No entanto, quando existe suspeita de outras condições de saúde que possam estar causando os sintomas, os exames podem ser solicitados.

Os exames para estresse podem ser feitos em unidades da Rede D’Or, que contam com profissionais capacitados e estrutura moderna para diagnóstico

O estresse é causado pela ativação do sistema de defesa do corpo, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina.

Essa resposta, conhecida como resposta de luta-fuga-congelamento ou submissão, prepara o organismo para reagir, mas quando é prolongada, causa desgaste físico e mental.

O principal hormônio do estresse é o cortisol, produzido pelas glândulas adrenais, que ficam acima dos rins.

Esse hormônio é produzido quando o corpo percebe alguma situação de perigo ou ameaça.

Isso ajuda o corpo a reagir em momentos de urgência, pois aumenta a energia, a glicose no sangue e a pressão arterial, além de reduzir respostas que não são urgentes naquele momento, como digestão ou imunidade.

Além do cortisol, outro hormônio importante é a adrenalina (epinefrina), que acelera os batimentos cardíacos, aumenta a respiração e deixa o corpo em alerta imediato. Veja como o hormônio do estresse afeta o coração.

Os principais fatores que aumentam o risco de estresse são:

• Pressão no trabalho, burnout ou perda do emprego;
• Problemas financeiros;
• Dificuldades na vida acadêmica ou escolar;
• Doenças crônicas;
• Perda de pessoas próximas (luto);
• Conflitos familiares, com amigos, colegas ou parceiro(a);
• Divórcio ou separação;
• Gravidez e mudanças hormonais;
• Traumas físicos ou emocionais;
• Bullying ou discriminação;
• Uso de certas medicações.

Além disso, grandes mudanças na vida, como mudança de casa, cidade ou país, ter um bebê, aposentar ou iniciar em um novo emprego também podem causar estresse.

O estresse, quando acontece de forma intensa ou prolongada, pode causar várias consequências para o corpo e para a mente.

Em situações curtas, o estresse ajuda na reação a desafios, mas quando se torna frequente, passa a prejudicar a saúde, resultando nos sintomas. Entenda o que o estresse em excesso pode causar.

Os principais tipos de estresse são:

1. Estresse agudo;
2. Estresse agudo episódico;
3. Estresse crônico;
4. Transtorno de estresse agudo;
5. Transtorno de estresse pós-traumático;
6. Eustresse;
7. Distresse.

O tipo de estresse é classificado de acordo com o tempo de duração, a intensidade dos sintomas e a forma como afetam a vida da pessoa.

1. Estresse agudo

O estresse agudo é a forma mais comum e de curta duração, que pode surgir em situações de pressão imediata, como uma prova, entrevista ou discussão.

Os sintomas da reação aguda ao estresse incluem instabilidade de humor, apreensão e insegurança, que normalmente melhoram quando o problema é resolvido.

2. Estresse agudo episódico

O estresse agudo episódico acontece quando episódios de estresse agudo se repetem com frequência.

Normalmente, este tipo costuma aparecer devido a prazos de trabalho repetidamente apertados, mas também pode estar relacionado às frequentes situações de alto estresse vivenciadas por alguns trabalhadores, como os profissionais de saúde.

3. Estresse crônico

O estresse crônico é um tipo que se mantém por meses ou anos, geralmente relacionado a problemas financeiros, dificuldades no trabalho ou conflitos familiares.

Esse tipo pode causar doenças físicas e emocionais graves.

4. Transtorno de estresse agudo

O transtorno de estresse agudo pode surgir logo após um trauma, com sintomas intensos de ansiedade, insônia, irritabilidade e lembranças recorrentes, por no mínimo três dias e no máximo quatro semanas.

Se não tratado adequadamente, pode evoluir para o transtorno de estresse pós-traumático.

5. Transtorno de estresse pós-traumático

O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) pode ser desencadeado por algum episódio traumático que cause estresse agudo, durando por mais de quatro semanas.

Nesse tipo, a pessoa revive o trauma por meses ou anos, com impacto direto na vida social, emocional e profissional. Saiba mais sobre o transtorno de estresse pós-traumático e como identificar.

6. Eustresse

O eustresse, também conhecido como estresse positivo, acontece em situações desafiadoras que motivam, como começar um novo emprego, mudar de casa ou casar. Esse tipo gera tensão, mas também crescimento pessoal.

7. Distresse

O distresse, também chamado de estresse negativo, é um tipo que desgasta a pessoa e traz prejuízos à saúde física e emocional.

Geralmente, esse tipo está relacionado a situações de sobrecarga, pressão excessiva e falta de controle sobre os problemas.

As principais fases do estresse são:

Fases do estresse	O que acontece
Fase de alerta	O corpo identifica a ameaça e libera hormônios de defesa, como o cortisol, preparando o corpo para se defender.
Fase de resistência	O organismo tenta se adaptar e manter equilíbrio, mas continua sob pressão.
Fase de exaustão	O corpo perde energia, se o estresse continuar e o corpo não conseguir lidar com ele, e podem surgir doenças físicas e emocionais.

Essas fases são classificadas conforme a intensidade e o tempo de exposição ao estressor.

É comum que o estresse e a ansiedade sejam confundidos por possuírem sintomas e sinais parecidos, mas têm diferenças importantes.

O estresse acontece quando o corpo reage a um problema ou pressão e geralmente melhora quando a situação passa.

Já a ansiedade é uma preocupação ou tensão que pode continuar mesmo depois que o motivo do estresse acabou, podendo atrapalhar o dia a dia. Entenda melhor o que é ansiedade.

O tratamento do estresse é feito pelo psiquiatra, com o objetivo de reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida

1. Mudanças no estilo de vida

As principais mudanças no estilo de vida para o estresse são:

• Praticar atividade física regularmente;
• Manter uma alimentação equilibrada;
• Reduzir consumo de cafeína e álcool;
• Dormir bem e respeitar o descanso;
• Praticar técnicas de respiração e relaxamento;
• Buscar lazer e momentos com amigos ou família.

Essas mudanças contribuem para equilíbrio físico e mental, reduzindo o estresse.

2. Psicoterapia para estresse

A psicoterapia pode ser indicada tanto para casos de estresse leve quanto para situações mais graves, sendo um tratamento importante para evitar que o problema evolua para doenças físicas e emocionais.

A psicoterapia é feita pelo psicólogo que pode utilizar diferentes abordagens, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a mudar padrões de pensamento negativos, e a terapia de apoio, que oferece acolhimento e orientação.

Desta forma, psicoterapia ajuda a pessoa entender melhor seus pensamentos, emoções e comportamentos, criando estratégias positivas para enfrentar as situações de pressão do dia a dia, e reduzir o estresse.

3. Medicamento para estresse

Os medicamentos só são recomendados quando o estresse está intenso ou persistente, causando impacto significativo na vida da pessoa e quando as mudanças no estilo de vida e a psicoterapia sozinhas não são suficientes para controlar os sintomas.

Alguns remédios que podem ser indicados pelo psiquiatra são antidepressivos, ansiolíticos ou reguladores do sono.

Esses remédios só devem ser usados com indicação médica, com doses e tipo correto para cada caso.

Algumas formas de aliviar o estresse são:

• Fazer técnicas de respiração profunda;
• Praticar meditação guiada ou mindfulness;
• Fazer caminhadas, corridas, natação ou yoga para liberar endorfinas que são hormônios que melhoram o humor;
• Dormir de 7 a 9 horas por noite;
• Comer de forma equilibrada, evitando excesso de cafeína e açúcar;
• Gerenciar o tempo, fazendo listas de tarefas, priorizando as mais importantes;
• Dividir tarefas grandes em pequenas etapas para evitar sobrecarga;
• Passar tempo de qualidade com amigos e familiares;
• Rir e compartilhar experiências;
• Buscar contato com a natureza;
• Desenvolver algum hobbie.

Além disso, dedicar tempo para si mesmo, reduzir o uso de celular, ouvir música e aprender coisas novas, como um novo idioma, também ajudam a aliviar o estresse.

O estresse pode ser controlado e seus sintomas reduzidos, mas cada caso é diferente. O acompanhamento profissional é essencial.

Para prevenir o estresse, é recomendado:

• Organizar a rotina;
• Praticar exercícios;
• Reservar tempo para lazer;
• Ter momentos de descanso;
• Buscar apoio psicológico quando necessário.

Com essas medidas, é possível reduzir os riscos de desenvolver estresse crônico.

Para prevenir ou tratar o estresse, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

As principais complicações do estresse são:

• Depressão ou ansiedade;
• Doenças cardíacas;
• Pressão alta;
• Distúrbios do sono;
• Problemas de pele ou alterações menstruais;
• Problemas digestivos, como gastrite, úlceras ou síndrome do intestino irritável;
• Baixa imunidade e infecções frequentes;
• Piora de problemas de saúde preexistentes.

Além disso, nos casos de transtorno de estresse agudo ou transtorno de estresse pós traumático, também pode ocorrer transtornos por uso de substâncias (álcool e drogas ilícitas), ou até pensamento sobre suicídio.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas do estresse para iniciar o tratamento adequado.

O estresse durante a gravidez pode afetar tanto a mãe quanto o bebê.

Entre os riscos estão aumento da pressão arterial, alterações hormonais e impacto no desenvolvimento fetal, como alterações no crescimento e maior vulnerabilidade a problemas emocionais no bebê.

Por isso, é essencial que gestantes com sintomas de estresse recebam acompanhamento multidisciplinar, envolvendo obstetra, psiquiatra e psicólogo, para garantir a saúde física e emocional da mãe e do bebê.