Hepatite B
O que é hepatite B?
A hepatite B é a infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite B (HBV), que provoca inflamação no fígado e sintomas como dor abdominal, febre baixa, náuseas ou pele e olhos amarelados.
Esse tipo de hepatite viral pode ser transmitido por sexo sem proteção com uma pessoa infectada, compartilhamento de agulhas ou da mãe para o bebê durante o parto. Veja os principais tipos de hepatite viral.
O tratamento de hepatite B é feito pelo hepatologista e varia com a fase da infecção, podendo ser recomendado repouso e hidratação, remédios para aliviar os sintomas ou antivirais.
Quais são os sintomas de hepatite B?
Os principais sintomas de hepatite B são:
- Náuseas e/ou vômitos;
- Perda do apetite;
- Dor na região superior direita do abdome, abaixo das costelas;
- Cansaço excessivo;
- Dor nas articulações e nos músculos;
- Mal-estar geral.
Além disso, podem surgir sintomas de icterícia, como urina escura, fezes claras, coceira no corpo ou pele e olhos amarelados. Entenda o que é e sintomas de icterícia.
Os sintomas de hepatite B aguda, geralmente surgem de 1 a 4 meses após a infecção inicial.
No entanto, crianças ou pessoas com hepatite B crônica podem não apresentar sintomas.
Se você apresenta sintomas de hepatite B, agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para evitar complicações e garantir qualidade de vida.
Sintomas de hepatite B grave
Os sintomas de hepatite B grave são dor abdominal forte, vômitos persistentes ou icterícia grave.
Também pode surgir sangramento gastrointestinal, inchaço na barriga (ascite) ou nas pernas, ou insuficiência hepática. Entenda o que é ascite e como identificar.
Como saber se tenho hepatite B?
Para saber se tem hepatite B, deve-se estar atento aos sintomas e consultar o hepatologista ou clínico geral para confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.
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Qual médico trata a hepatite B?
Os médicos especialistas em hepatite B são o hepatologista ou o gastroenterologista, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa infecção.
Além disso, o infectologista, o clínico geral ou o pediatra também podem ser consultados.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da hepatite B.
Como é feito o diagnóstico de hepatite B?
O diagnóstico de hepatite B é feito pelo hepatologista, gastroenterologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, fatores de risco e exame físico.
Além disso, o médico deve solicitar exames laboratoriais e de imagem para confirmar o diagnóstico.
Qual exame detecta hepatite B?
Os principais exames para hepatite B são:
- Sorologia para hepatite B, como HBsAg, anti-HBs, anti-HBe, HBeAg e anti-HBc IgM, IgG e total;
- Exame de PCR, para verificar a carga viral;
- Provas de função hepática;
- Ultrassom abdominal ou elastografia;
- Biópsia do fígado, em alguns casos.
Os exames para hepatite B ajudam o médico a confirmar o diagnóstico e descartar condições com sintomas semelhantes, como hepatite A, C, D e E, hepatite alcoólica ou autoimune, cirrose ou câncer de fígado, por exemplo. Veja como identificar o câncer de fígado.
Onde fazer o exame para hepatite B?
Os exames para hepatite B podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.
Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
O que causa hepatite B?
A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (HBV) transmitido pelo contato com sêmen, secreções vaginais, sangue ou fluidos corporais contaminados.
Esse vírus provoca inflamação no fígado, resultando nos sintomas. Entenda melhor o que é e causas da hepatite.
Hepatite B transmissão
As principais formas de transmissão da hepatite B são:
- Contato íntimo vaginal, anal ou oral desprotegido com uma pessoa infectada;
- Compartilhamento de agulhas, seringas, alicates, cortadores de unha ou lâminas contaminadas;
- Contato com sangue ou feridas abertas de uma pessoa infectada;
- Transfusão de sangue ou transplante de órgão não testados;
- De mãe para filho durante o parto, gestação ou amamentação;
- Uso de instrumentos para fazer tatuagens ou piercings contaminados e não esterilizados corretamente.
É importante ressaltar que a hepatite B não é transmitida pelo abraço, beijo, tosse, espirro ou compartilhamento de talheres ou copos.
Hepatite B é transmissível?
A hepatite B é transmissível de uma pessoa para outra através do contato sexual ou com o sangue de uma pessoa infectada.
Além disso, o contágio também pode acontecer por meio do compartilhamento de objetos contaminados.
Quais fatores aumentam o risco de hepatite B?
Os principais fatores que aumentam o risco de hepatite B são:
- Não tomar a vacina contra hepatite B;
- Múltiplos parceiros sexuais;
- Não usar preservativo nas relações sexuais, seja vaginal, anal ou oral;
- Usar drogas injetáveis;
- Recém-nascidos de mães infectadas.
Além disso, profissionais de saúde podem ter maior risco de hepatite B, principalmente se ocorrer picada acidental de agulha.
Hepatite B é grave?
A hepatite B é uma doença grave, pois pode provocar inflamação intensa no fígado e complicações, como cirrose, câncer e até morte, principalmente em casos crônicos ou em pessoas com imunidade baixa.
Quais são os tipos de hepatite B?
Os principais tipos de hepatite B são:
- Hepatite B aguda;
- Hepatite B crônica.
Os tipos de hepatite B são classificados de acordo com sua duração.
1. Hepatite B aguda
A hepatite B aguda dura algumas semanas ou até 6 meses após a infecção.
Esse tipo de hepatite B é caracterizada pelo surgimento de sintomas mais intensos, porém de curta duração.
A maioria dos adultos com o sistema imunológico fortalecido e crianças com mais de 5 anos conseguem eliminar o vírus e se recuperar.
2. Hepatite B crônica
A hepatite B crônica é caracterizada pela infecção por mais de 6 meses, podendo, em alguns casos, durar a vida toda.
Esse tipo de hepatite B geralmente afeta adultos com o sistema imunológico enfraquecido, como pessoas com HIV ou em tratamento com remédios imunossupressores, por exemplo.
Além disso, quando o bebê é infectado durante o parto, o risco de hepatite B é muito alto, principalmente no primeiro ano de vida ou até os 5 anos.
A hepatite B crônica pode aumentar o risco de complicações, como cirrose, câncer de fígado ou insuficiência hepática.
Quais são as fases da hepatite B?
As principais fases da hepatite B são:
Fase imunotolerante – Alta replicação do vírus HBV no sangue, mas sem causar danos no fígado, por isso, a pessoa não apresenta sintomas.
Essa fase é mais comum em recém-nascidos infectados.
Fase imunoativa – O sistema imunológico começa a combater o vírus no fígado, causando inflamação e aumento das enzimas nos exames.
Nessa fase podem surgir os sintomas.
Fase não replicativa ou inativa – O vírus está controlado, com pouca ou nenhuma replicação, sem causar inflamação.
Nessa fase, os exames do fígado ficam normais, não há sintomas e o risco de danos é baixo.
Fase de reativação – O vírus que estava “adormecido” ou controlado, volta a se multiplicar, podendo causar nova inflamação no fígado.
Geralmente, a reativação do vírus HBV acontece em pessoas com hepatite B crônica que usam remédios que baixam a imunidade, como no caso de imunossupressores ou quimioterapia.
Como tratar hepatite B?
O tratamento para hepatite B é feito pelo hepatologista, gastroenterologista, clínico geral ou pediatra e varia com seu tipo.
1. Repouso e hidratação
Na maioria dos casos, a hepatite B aguda é autolimitada, ou seja, tem cura espontânea quando o sistema imune consegue eliminar o vírus do organismo.
Nesses casos, são indicados repouso, evitando esforços excessivos, e aumentar a ingestão de líquidos, como água ou chás, para manter o corpo hidratado.
2. Medicamento para hepatite B
Os remédios para hepatite B podem ser indicados pelo médico para aliviar os sintomas como náuseas, vômitos ou febre, por exemplo.
Na hepatite B crônica, o tratamento é feito com antivirais, pois ajudam a controlar o vírus, diminuir a inflamação no fígado e evitar complicações, como cirrose e câncer.
3. Dieta para hepatite B
A dieta para hepatite B deve ser feita com uma alimentação leve e balanceada, rica em legumes, frutas e proteínas magras.
Além disso, deve-se evitar alimentos industrializados, ultraprocessados e gordurosos.
Também é recomendado não ingerir bebidas alcoólicas, pois podem sobrecarregar o fígado e piorar a inflamação.
4. Transplante de fígado
O transplante de fígado para hepatite B pode ser indicado pelo médico nos casos mais graves e avançados da hepatite crônica, em que a pessoa apresenta cirrose ou câncer de fígado.
5. Autocuidados para hepatite B
Os autocuidados para hepatite B são:
- Fazer o tratamento corretamente conforme orientado pelo médico;
- Não tomar remédios ou suplementos por conta própria pois podem sobrecarregar o fígado;
- Não consumir bebidas alcoólicas e evitar fumar;
- Manter o corpo hidratado.
Além disso, deve-se fazer acompanhamento médico regular para monitorar a saúde do fígado, através de exames de sangue e de imagem.
Hepatite B tem cura?
A hepatite B tem cura na maior parte dos casos, pois o próprio organismo cria anticorpos para eliminar o vírus em até seis meses depois dos sintomas iniciais.
Porém, esta doença também pode tornar-se crônica e o vírus permanecer no organismo, aumentando o risco de complicações.
Quais são as complicações da hepatite B?
As principais complicações de hepatite B são o desenvolvimento de hipertensão portal, cirrose, câncer de fígado e insuficiência hepática. Entenda o que é cirrose e principais sintomas.
O risco de complicações é maior em pessoas com hepatite B crônica.
Como prevenir hepatite B?
As principais formas de prevenir a hepatite B são:
- Tomar a vacina contra hepatite B;
- Usar camisinha em todas as relações sexuais;
- Não compartilhar agulhas ou objetos cortantes.
Além disso, deve-se fazer o rastreio da hepatite B durante a gestação nas consultas pré-natais e, se positivo, o recém-nascido deve receber injeções de imunoglobulina e vacina nas primeiras horas de vida para evitar a infecção.
Seja para prevenir ou tratar a hepatite B, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Vacina hepatite B
A vacina contra hepatite B é a principal forma de prevenção dessa doença.
Essa vacina é indicada para o recém-nascido nas primeiras 24 horas de vida, seguida por 2 ou 3 doses de reforço, aos 2, 4 e 6 meses.
Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados no primeiro ano de vida, o recomendado é tomar três doses da vacina contra hepatite B, sendo que a segunda dose deve ser aplicada um ou dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses depois da primeira. Saiba mais sobre a vacina para hepatite B.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a hepatite B com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!
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Se você tem sintomas de hepatite B, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.