
Herpes Genital
Herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus Herpes simplex, coceira, dor, ardor, bolhas ou feridas na região genital, podendo afetar homens e mulheres. Entenda o que é herpes genital, sintomas, transmissão, tratamento e como prevenir.
O que é herpes genital?
A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo vírus Herpes simplex, resultando em sintomas como coceira, dor, ardor, bolhas ou feridas na região genital.
Essa IST é transmitida através do contato íntimo sem preservativo com uma pessoa que apresenta lesões da herpes genital, podendo afetar mulheres ou homens.
O tratamento da herpes genital é feito pelo ginecologista, urologista, infectologista ou clínico geral e envolve o uso de remédios antivirais e analgésicos, por exemplo.
Quais os sintomas de herpes genital?
Os principais sintomas da herpes genital são:
- dor intensa na região íntima;
- bolhas pequenas com líquido nos órgãos genitais;
- feridas ou úlceras dolorosas quando as bolhas estouram;
- vermelhidão no local;
- dor ou ardor ao urinar, quando as feridas estão próximas à uretra.
- ardor e dor ao defecar, no caso de bolhas ou feridas próximas do ânus.
Os sintomas da herpes genital normalmente surgem após 10 a 15 dias da relação sexual desprotegida com uma pessoa , sendo que no primeiro episódio os sintomas são mais graves.
Herpes genital início
Os sintomas iniciais da herpes genital são coceira, sensação de formigamento, queimação ou fisgadas na região íntima, que surgem antes de aparecerem as bolhas e feridas na região genital.
Além disso, também podem surgir febre, mal estar geral, dor nas nádegas, pernas ou quadril ou até ínguas na virilha.
Herpes genital masculina
O homem pode ter herpes genital no pênis, no escroto, na uretra, nas coxas, nas nádegas, na região perianal ou no ânus.
Herpes genital feminina
Os sintomas da herpes genital feminina podem surgir na vagina, na vulva, nas coxas, na uretra ou no colo do útero, por exemplo, causando bolhas na vagina, inchaço na vulva, dor e ardor ao urinar.
No caso da relação sexual anal desprotegida com uma pessoa com herpes genital ativa, os sintomas também podem surgir na região perianal ou no ânus.
Qual médico trata a herpes genital?
Os médicos especialistas em herpes genital são o ginecologista, no caso de mulheres, ou urologista, no caso de homens.
Além disso, também podem ser consultados o proctologista, no caso de herpes genital na região anal ou o obstetra para a herpes geintal na gravidez.
O infectologista ou o dermatologista especializado em venereologia também podem ser consultados para diagnosticar a herpes genital masculina ou feminina.
Como é feito o diagnóstico da herpes genital?
O diagnóstico da herpes genital é clínico sendo feito pelo ginecologista, urologista ou dermatologista através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e sexual, além do exame físico da região íntima.
Em alguns casos, podem ser indicados exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.
Qual exame detecta herpes genital?
Os principais exames que detectam a herpes genital são:
- Swab da lesão e cultura do vírus: feito em até 72 horas do início dos sintomas, recolhendo uma amostra do líquido das bolhas ou feridas abertas, para identificar a presença do vírus.
- RT-PCR: para detectar o DNA do vírus e identificar o tipo de vírus herpes simples, feito com uma amostra da secreção das lesões genitais ou sangue.
- Teste de Tzanck: feito com uma amostra da raspagem das lesões para identificar células específicas presentes durante a herpes genital ativa. Esse teste é pouco utilizado, devido sua baixa precisão.
Esses exames podem ser feitos durante as crises de herpes genital para confirmar a infecção pelo herpes simples.
Além disso, fora das crises, também pode ser indicado o exame de anticorpos IgM ou IgG contra o vírus Herpes simplex tipo 2 (HSV-2) ou tipo 1 (HSV-1).
Quais as causas da herpes genital?
A herpes genital é causada pela infecção pelo vírus Herpes simplex, principalmente o tipo 2 (HSV-2) e, em alguns casos, pelo tipo 1 (HSV-1). Saiba mais sobre o herpes simples.
O vírus invade as células da pele ou mucosas, se multiplicando e causando os sintomas.
Nas fases sem sintomas, o vírus permanece “adormecido” nos nervos, podendo ser reativado quando o sistema imunológico está enfraquecido, causando novas crises.
Herpes genital é grave?
A herpes genital pode ser grave quando a pessoa apresenta crises frequentes, podendo afetar a qualidade de vida.
Além disso, a herpes genital na gravidez pode ser grave, principalmente se a gestante tiver a primeira crise de herpes no 3º trimestre de gestação.
Herpes genital como pega?
O vírus da herpes genital é transmitido das seguintes formas:
- contato íntimo vaginal ou anal;
- sexo oral.
Essas formas de transmissão da herpes genital acontecem quando se tem contato direto com as bolhas ou feridas nos genitais, coxas, ânus, colo do útero ou lábios com herpes labial. Saiba mais sobre a herpes labial.
Além disso, o vírus da herpes genital pode ser transmitido para o bebê pelo parto vaginal e causar herpes no recém-nascido.
Quais os riscos da herpes genital na gravidez?
A herpes genital na gravidez pode causar complicações graves ao bebê, como malformações, danos no sistema nervoso central, aborto ou herpes ocular, por exemplo. Saiba identificar os sintomas de herpes ocular.
O risco para o bebê é maior quando a grávida tem o primeiro episódio de herpes genital no no 3ª trimestre da gestação, pois não há tempo de produzir anticorpos.
Nesse caso, além do tratamento com antivirais, o obstetra pode indicar o parto cesáreo, para reduzir o risco do vírus ser transmitido para o bebê durante o parto vaginal.
A herpes genital transmite fora da crise?
O risco de transmissão da herpes genital é muito maior quando a pessoa tem as bolhas ou feridas na região íntima ou na boca.
No entanto, fora do período das lesões, as chances de transmitir a herpes genital são pequenas, mas ainda existe o risco, pois o vírus fica “adormecido” no organismo.
Dessa forma, é recomendado usar preservativos e sempre adotar os cuidados de prevenção para evitar transmitir ou adquirir a infecção.
Quais fatores podem desencadear as crises de herpes genital?
Alguns fatores podem desencadear novas crises de herpes genital, como:
- estresse;
- baixa imunidade;
- exposição ao sol;
- febre;
- traumas na região genital;
- período menstrual;
- uso de corticoides;
- alterações hormonais.
Geralmente, as crises de herpes genital são mais comuns em pessoas com herpes vírus tipo 2 (HSV-2), porém são menos intensas quando comparadas aos primeiros sintomas da infecção.
Além disso, com o tempo as crises tornam-se menos frequentes.
Quais são os tratamentos para herpes genital?
O tratamento para herpes genital deve ser feito com orientação do ginecologista, urologista ou dermatologista e normalmente envolve o uso de medicamentos.
1. Medicamento para herpes genital
Os principais medicamentos para herpes genital são antivirais na forma de comprimidos, como:
Esses antivirais impedem a multiplicação do vírus, evitando a formação de novas bolhas e feridas, permitindo a cicatrização da pele e acelerando a recuperação.
Além disso, o médico pode indicar o uso de remédios para herpes genital, como anti-inflamatórios ou analgésicos, para ajudar a aliviar a dor e o desconforto das lesões. Veja também como secar a herpes.
2. Pomada para herpes genital
Em alguns casos, o médico também pode indicar pomadas para herpes genital, como aciclovir, pencivlovir ou cloridrato de lisozima, por exemplo, para complementar o tratamento com comprimidos.
Além disso, em alguns casos, o médico pode recomendar o uso da pomada de lidocaína (Xylocaína) para aliviar a dor intensa na região genital.
3. Autocuidados para herpes genital
Os principais autocuidados para herpes genital são:
- evitar o contato íntimo durante as crises de herpes genital;
- lavar as mãos após tocar nas lesões, uma vez que o vírus pode ser transmitido para outras regiões do corpo, como olhos e boca;
- evitar estourar as bolhas para não espalhar a infecção para outras partes da região genital;
- lavar a região íntima com sabonete e água, secando bem sem esfregar;
- usar roupas íntimas de algodão;
- usar o chuveirinho ao urinar, para reduzir o desconforto e a dor na região íntima.
Além disso, é importante manter uma alimentação saudável, ter boas noites de sono e reduzir o estresse para acelerar a recuperação e prevenir outras crises.
Quanto tempo dura a herpes genital?
O tempo de cicatrização da herpes genital, geralmente, é de 2 a 4 semanas para o primeiro episódio ou infecção inicial.
Já para os episódios de crise, o tempo de cicatrização geralmente é de 7 a 10 dias.
É importante iniciar o tratamento rapidamente assim que surgem os primeiros sintomas, para evitar a multiplicação do vírus e acelerar a recuperação.
Herpes genital tem cura?
A herpes genital não tem cura, uma vez que não existem remédios capazes de eliminar o vírus do organismo, que fica “adormecido”, sendo reativado em momentos de imunidade baixa.
No entanto, é possível controlar os sintomas fazendo o tratamento indicado pelo médico.
Como prevenir a herpes genital?
A principal forma de prevenir a herpes genital é usar preservativo em todas as relações sexuais, seja vaginal, anal ou oral, mesmo quando o(a) parceiro(a) está fora das crises.
Além disso, deve-se evitar beijar ou ter sexo oral ou contato íntimo vaginal ou anal caso o(a) parceiro(a) tenha lesões ativas da herpes genital ou da herpes labial.
Quais as complicações da herpes genital?
As principais complicações da herpes genital são:
- Inflamação no ânus ou reto (proctite) ou uretra (uretrite);
- Meningite asséptica ou encefalite;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Herpes disseminada;
- Hepatite ou pneumonia;
- Herpes neonatal, quando transmitida para o bebê durante o parto vaginal.
Além disso, a herpes genital também aumenta o risco de outras infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV. Saiba identificar os sintomas de HIV.
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