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O que é Leiomioma do Esôfago?

O Leiomioma do esôfago é um tumor benigno formado a partir das células musculares lisas da parede do esôfago. Embora seja o tipo mais comum de tumor benigno esofágico, ele é considerado raro quando comparado a outras doenças do trato digestivo.

Esse tumor cresce lentamente e, na maioria das vezes, é assintomático. No entanto, em alguns casos, pode alcançar tamanhos maiores e causar sintomas, interferindo na passagem dos alimentos e afetando a qualidade de vida do paciente.

Quais são as causas?

As causas exatas do leiomioma do esôfago ainda não são totalmente conhecidas. Trata-se de um crescimento anormal de células musculares lisas, que ocorre de forma espontânea, sem associação direta com fatores genéticos, ambientais ou alimentares.

Diferente dos tumores malignos, o leiomioma não está relacionado ao tabagismo, ao consumo de álcool ou ao refluxo ácido. A maioria dos casos ocorre em adultos entre 20 e 60 anos, com uma leve predominância em homens.

Quais são os sintomas?

Na maioria dos casos, os leiomiomas do esôfago não causam sintomas e são descobertos incidentalmente durante exames de imagem ou endoscopia realizados por outros motivos.

Quando os sintomas aparecem, geralmente estão relacionados ao tamanho e à localização do tumor. Os mais comuns incluem:

  • Dificuldade para engolir (disfagia)
  • Sensação de pressão ou desconforto no peito
  • Dor torácica leve ou moderada
  • Regurgitação de alimentos
  • Perda de peso, em casos mais avançados

É importante destacar que, por serem tumores benignos, os leiomiomas não se espalham (metástase) para outras partes do corpo.

Como faz o diagnóstico?

O diagnóstico do leiomioma do esôfago é feito a partir da avaliação clínica e de exames de imagem e endoscopia, que ajudam a identificar e caracterizar o tumor. Os exames mais utilizados incluem:

  • Endoscopia digestiva alta (EDA): permite visualizar a compressão da parede esofágica por dentro, embora o tumor geralmente fique abaixo da mucosa e não seja visível como uma massa externa.
  • Ecoendoscopia (ultrassonografia endoscópica): essencial para avaliar a origem e as camadas envolvidas no tumor, além de permitir biópsias guiadas.
  • Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): ajudam a determinar o tamanho exato do tumor, sua localização e relação com estruturas vizinhas.
  • Biópsia: nem sempre é necessária, mas pode ser feita para confirmar a natureza benigna da lesão, especialmente se houver dúvidas diagnósticas.

Quais são os tratamentos disponíveis?

O tratamento do leiomioma do esôfago depende do tamanho do tumor, da presença de sintomas e do risco de complicações. As opções mais comuns são:

  • Observação clínica: indicada para tumores pequenos e assintomáticos. O paciente é acompanhado regularmente com exames para monitorar o crescimento da lesão.
  • Ressecção cirúrgica: indicada nos casos sintomáticos, tumores maiores ou quando há dúvida diagnóstica. A cirurgia pode ser feita por videotoracoscopia (minimamente invasiva) ou, em alguns casos, por acesso aberto. O objetivo é remover completamente o tumor, preservando a integridade do esôfago.

A decisão sobre o tratamento mais adequado deve ser tomada por uma equipe médica especializada, considerando o perfil individual de cada paciente.

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