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O que é leishmaniose?

A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania, provocando sintomas como caroço no local da picada, feridas na pele, febre, fraqueza ou lesões dentro do nariz ou da boca.

Existem três tipos de leishmaniose, a cutânea, a mucocutânea e a visceral, que são transmitidas pela picada dos mosquitos Phlebotomus e Lutzomyia infectados pelo protozoário e os sintomas podem variar de acordo com o tipo.

O tratamento da leishmaniose é feito pelo infectologista ou clínico geral, que pode indicar o uso de remédios antiparasitários para eliminar o protozoário e aliviar os sintomas.

Quais os sintomas de leishmaniose?

Os principais sintomas da leishmaniose em humanos são:

  • Caroço na pele no local da picada;
  • Feridas ou úlceras na pele com bordas bem definidas;
  • Ínguas doloridas;
  • Febre prolongada por mais de uma semana;
  • Fraqueza excessiva;
  • Perda de peso;
  • Lesões dentro do nariz ou da boca.

Além disso, podem surgir aumento do baço e do fígado, barriga inchada, diarreia, hemorragias ou anemia, por exemplo. Veja também outras causas de caroço na pele.

Os sintomas de leishmaniose variam de acordo com o tipo e devem sempre ser avaliados pelo infectologista ou clínico geral, para iniciar o tratamento mais adequado e evitar complicações que podem colocar a vida em risco.

Se você apresenta sintomas de leishmaniose, agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado. O cuidado precoce é fundamental para garantir sua saúde e qualidade de vida.

Qual médico trata a leishmaniose?

Os médicos especialistas em leishmaniose são os infectologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar a doença.

O clínico geral também pode ser consultado para o diagnóstico da leishmaniose e, normalmente, a pessoa é encaminhada para o tratamento com um especialista.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da leishmaniose.

Como é feito o diagnóstico de leishmaniose?

O diagnóstico de leishmaniose é feito pelo infectologista ou clínico geral, por meio da avaliação dos sintomas e de exames físico e laboratoriais.

Qual exame detecta leishmaniose?

Os principais exames que detectam a leishmaniose são:

  • Raspagem ou biópsia de pele, para detectar o protozoário;
  • PCR para identificar o material genético do protozoário;
  • Pesquisa de anticorpos contra o protozoário;
  • Biópsia de medula óssea, em alguns casos;
  • Exames de imagem para avaliar órgãos internos.

Esses exames permitem ao médico confirmar o diagnóstico da leishmaniose e descartar condições com sintomas semelhantes, como tuberculose cutânea, hanseníase ou linfoma, por exemplo. Entenda o que é e sintomas do linfoma.

Onde fazer o exame para leishmaniose?

Os exames para leishmaniose podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

O que causa leishmaniose?

A leishmaniose é causada por protozoários do gênero Leishmania.

Ao ser picada pelo mosquito infectado, a pessoa tem seus macrófagos infectados pelo protozoário, que são células do sistema imunológico responsáveis por combater infecções, onde o parasita se multiplica.

Em seguida, os macrófagos cheios do parasita se rompem, infectando a pele e podendo também se disseminar pela corrente sanguínea e afetar o fígado, baço, medula óssea ou intestinos.

O que acontece se a pessoa pegar leishmaniose?

Se a pessoa pegar leishmaniose, pode desenvolver os sintomas da infecção, que podem variar de acordo com o tipo de leishmaniose.

Quais fatores aumentam o risco de leishmaniose?

Os principais fatores que aumentam o risco de leishmaniose são:

  • Ter cães ou outros animais infectados perto de casa;
  • Alta presença do mosquito-palha em áreas com muita vegetação, matéria orgânica, galinheiros ou quintais com plantas;
  • Morar perto de matas ou onde existem animais silvestres;
  • Falta de saneamento básico;
  • Clima quente, seco ou presença de água parada.

Esses fatores aumentam o risco de contato com o mosquito transmissor e, consequentemente, o de pegar leishmaniose, tanto na forma cutânea quanto visceral.

Leishmaniose transmissão

A leishmaniose é transmitida aos humanos através da picada das fêmeas dos mosquitos Phlebotomus ou Lutzomyia infectados com o protozoário Leishmania spp.

Esses mosquitos são conhecidos popularmente como mosquito-palha, tatuquira, asa branca, birigui ou cangalhinha.

Normalmente, esses mosquitos picam animais infectados, como cães, gatos ou roedores, transmitindo o protozoário aos humanos.

Leishmaniose é grave?

A leishmaniose é considerada uma infecção potencialmente grave, principalmente a leishmaniose visceral que, quando não tratada adequadamente, pode colocar a vida em risco.

Da mesma forma, a leishmaniose mucocutânea pode ser grave, pois pode deixar o rosto, nariz ou boca desfigurados.

Quais são os tipos de leishmaniose?

Os principais tipos de leishmaniose são:

  1. Leishmaniose cutânea;
  2. Leishmaniose mucocutânea;
  3. Leishmaniose visceral.

O tipo de leishmaniose varia de acordo com o local do corpo afetado pelo protozoário e é identificado pelo médico através dos exames de diagnóstico.

  1. Leishmaniose cutânea

A leishmaniose cutânea é o tipo mais comum que afeta a pele, transmitida pelo mosquito-palha (Lutzomyia).

Geralmente, a doença é localizada, aparecendo um caroço no local da picada, que pode evoluir para uma ferida de difícil cicatrização. Veja outros sintomas da leishmaniose cutânea.

Em alguns casos, podem surgir vários caroços espalhados pelo corpo, sem dor e sem feridas, parecidos com as lesões da hanseníase, sendo conhecido como leishmaniose cutânea difusa.

  1. Leishmaniose mucocutânea

A leishmaniose mucocutânea, ou leishmaniose tegumentar, afeta a pele e as mucosas do nariz, orofaringe, palatos, lábios, língua e laringe.

Os sintomas mais comuns são feridas nessas regiões, que são avermelhadas, ovaladas e com bordas delimitadas, podendo aumentar de tamanho até formar uma ferida com crosta ou secreção.

Também podem surgir obstrução do nariz, perfuração do septo nasal ou do céu da boca, gengivite ou periodontite.

  1. Leishmaniose visceral

A leishmaniose visceral, também chamada de calazar ou leishmaniose sistêmica, afeta o baço, o fígado e a medula óssea.

Os principais sintomas são febre, dor na barriga, fraqueza, perda de peso, anemia, diarreia, aumento do fígado e do baço, além de ínguas doloridas.

Esse tipo de leishmaniose é grave e precisa de tratamento rápido, pois pode colocar a vida em risco Saiba mais sobre a leishmaniose visceral.

Quais são os tratamentos para leishmaniose?

O tratamento para leishmaniose é feito pelo infectologista ou clínico geral, para aliviar os sintomas, eliminar o protozoário e evitar complicações, e varia de acordo com o tipo de leishmaniose.

  1. Crioterapia

A crioterapia é um tratamento que pode ser indicado para leishmaniose cutânea, quando se tem menos de 5 lesões na pele.

Esse tipo de tratamento é feito pelo médico congelando as lesões na pele com nitrogênio líquido ou dióxido de carbono.

  1. Termoterapia (H3)

A termoterapia, ou terapia de calor, também pode ser indicada para a leishmaniose cutânea com poucas e pequenas lesões na pele, não localizadas no rosto ou articulações.

Esse tratamento envolve aplicação de calor na lesão, a cerca de 50ºC, por um curto período de tempo.

  1. Terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica pode ser indicada para a leishmaniose cutânea com lesões de tamanho pequeno a moderado, principalmente em regiões como rosto, nariz ou pescoço.

Geralmente, esse tratamento é feito pelo médico quando a pessoa não tolera outros tratamentos ou quando não foram eficazes.

  1. Remédios para leishmaniose

Os remédios para leishmaniose podem ser de uso tópico ou injetável, o que varia com o tipo da doença.

Remédios tópicos para leishmaniose:

Os principais remédios tópicos, na forma de pomadas, para leishmaniose são:

  • Imiquimode;
  • Paromomicina.

Esses remédios devem ser aplicados na lesão da pele da leishmaniose cutânea para eliminar o protozoário, conforme orientação do médico.

Remédios injetáveis para leishmaniose:

Os principais remédios injetáveis para leishmaniose são:

  • Antimoniato de meglumina;
  • Pentamidina;
  • Paromomicina.

Esses remédios podem ser aplicados no músculo, na veia ou diretamente na lesão da pele, para leishmaniose cutânea, mucocutânea ou visceral, de forma a eliminar o protozoário.

Além disso, também podem ser indicados antibióticos, como anfotericina B lipossomal, aplicada na veia, para leishmaniose visceral.

Remédios orais para leishmaniose:

Os remédios orais, na forma de comprimido, para leishmaniose são:

  • Miltefosina, para leishmaniose cutânea ou visceral;
  • Fluconazol, para leishmaniose cutânea leve.

Os remédios para leishmaniose devem ser usados com orientação do infectologista ou clínico geral.

  1. Cuidados durante o tratamento

Durante o tratamento da leishmaniose, alguns cuidados são importantes, como:

  • Repousar e manter a hidratação adequada;
  • Manter as feridas na pele limpas e secas;
  • Evitar coçar as feridas na pele;
  • Ter uma dieta balanceada, rica em proteínas e vitaminas.

Além disso, deve-se realizar o tratamento conforme orientado pelo médico e fazer acompanhamento regularmente, para avaliar a eficácia do tratamento e o surgimento de efeitos colaterais.

Leishmaniose tem cura?

A leishmaniose tem cura quando o tratamento é feito conforme orientado pelo médico.

No entanto, quando não tratada adequadamente, pode colocar a vida em risco, principalmente no caso da leishmaniose visceral, pois atinge diversos órgãos.

Quais são as complicações da leishmaniose?

As principais complicações da leishmaniose são:

  • Cicatrizes permanentes na pele;
  • Úlceras crônicas na pele;
  • Deformidades no rosto, nariz ou boca;
  • Anemia ou hemorragias;
  • Aumento do risco de infecções;
  • Ruptura do baço;
  • Coagulação intravascular disseminada;.

Além disso, em crianças também pode ocorrer desnutrição ou perda de peso, e em pessoas com HIV ou AIDS existe um risco da leishmaniose voltar mesmo após o tratamento bem sucedido.

No caso da leishmaniose visceral, as complicações podem ser mais graves e colocar a vida e risco se não tratadas adequadamente.

Agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para diagnóstico e tratamento adequados da leishmaniose. A prevenção e o cuidado correto são fundamentais para evitar complicações.

Como prevenir a leishmaniose?

Algumas formas de prevenir a leishmaniose são:

  • Usar repelente de insetos;
  • Colocar mosquiteiro na cama e telas em janelas e portas;
  • Manter as áreas próximas às casas e os abrigos de animais domésticos sempre limpas;
  • Realizar podas de árvores para não se criar ambientes sombreados;
  • Evitar acúmulo de lixo orgânico para manter roedores afastados.

Além disso, deve-se evitar construir casas e acampamentos em áreas rurais muito próximas à mata e não tomar banhos de rio em regiões de mata.

Vacina contra leishmaniose

Ainda não existem vacinas contra leishmaniose em humanos.

Por isso, é recomendado seguir as recomendações para a prevenção da doença.

Seja para prevenir ou tratar a leishmaniose, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a leishmaniose com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

Marque uma consulta com o INFECTOLOGISTA perto de você! Se você identifica esses sintomas, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia. Agende uma consulta