O que é narcolepsia?
Narcolepsia é um distúrbio neurológico que causa sonolência excessiva durante o dia e ataques repentinos de sono, além de sintomas como fraqueza muscular súbita, paralisia do sono ou fragmentação do sono noturno.
Essa condição pode ser causada por predisposição genética, fatores ambientais e deficiência de hipocretina, um neurotransmissor que regula a vigília.
O tratamento da narcolepsia é feito pelo neurologista ou médico especialista do sono, e envolve ajustes no estilo de vida, higiene do sono e uso de medicamentos específicos.
Quais são os sintomas de narcolepsia?
Os principais sintomas de narcolepsia são:
- Sonolência excessiva durante o dia;
- Ataques de sono súbitos, em qualquer lugar;
- Episódios repentinos de fraqueza muscular (cataplexia);
- Alucinações ao adormecer ou despertar;
- Paralisia do sono;
- Sono fragmentado e pouco reparador;
- Perturbações do sono noturno, como pesadelos e sonhos vívidos.
Os sintomas de narcolepsia podem variar em intensidade, mas tendem a persistir ao longo da vida.
Se você apresenta sintomas de narcolepsia, agende uma consulta com um neurologista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.
Sintomas graves de narcolepsia
Os sintomas mais graves de narcolepsia incluem crises de cataplexia intensas e ataques de sono em situações perigosas, como ao dirigir ou operar máquinas, aumentando o risco de acidentes.
Caso apresente sintomas graves, procure atendimento na Rede D’Or o quanto antes.
Como descobrir se tenho narcolepsia?
Se você sente sonolência excessiva durante o dia, episódios de sono incontroláveis e alterações musculares súbitas, pode ter narcolepsia.
Nesses casos, é recomendado consultar um especialista para realizar exames, confirmar o diagnóstico com segurança e ter orientação sobre o tratamento adequado.
Qual especialista trata a narcolepsia?
Os médicos especialistas em narcolepsia são os neurologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.
Os especialistas em medicina do sono também podem ser consultados.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da narcolepsia.
Como é feito o diagnóstico da narcolepsia?
O diagnóstico da narcolepsia é feito pelo neurologista ou médico do sono por meio da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e exame físico.
Além disso, o médico deve solicitar exames para confirmar o diagnóstico.
Quais exames detectam a narcolepsia?
Os principais exames para narcolepsia são:
- Polissonografia;
- Teste de latência múltipla do sono;
- Punção lombar para dosar a hipocretina no líquido cefalorraquidiano.
Esses exames avaliam padrões de sono e ajudam a excluir distúrbios semelhantes, como apneia do sono.
Onde fazer o exame para narcolepsia?
Os exames para narcolepsia podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.
Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
O que causa narcolepsia?
A narcolepsia é causada pela deficiência de hipocretina, também conhecida como orexina, um neurotransmissor responsável por regular o ciclo sono-vigília, provavelmente por mecanismo autoimune.
Além disso, fatores genéticos e ambientais também podem aumentar o risco de desenvolvimento dessa condição.
Quais fatores aumentam o risco de narcolepsia?
Os principais fatores que aumentam o risco de narcolepsia são:
- Alterações genéticas, como o alelo HLA-DQB1*06:02;
- Histórico familiar de narcolepsia;
- Alterações autoimunes que afetam os neurônios da hipocretina;
- Infecções virais ou estreptocócicas.
Além disso, embora seja mais raro, traumas, tumores ou lesões no cérebro também podem aumentar o risco de narcolepsia.
Narcolepsia ou apneia do sono: como diferenciar?
A narcolepsia e a apneia do sono são condições que podem causar cansaço durante o dia, mas possuem diferenças importantes.
A narcolepsia é um distúrbio neurológico que causa sonolência intensa, ataques de sono, cataplexia, paralisia do sono e alucinações ao adormecer ou despertar.
Já a apneia do sono provoca ronco, pausas respiratórias e queda de oxigênio durante o sono, podendo provocar sonolência e cansaço durante o dia. Saiba identificar a apneia do sono.
Quais são os tipos de narcolepsia?
Os principais tipos de narcolepsia são:
- Narcolepsia tipo 1;
- Narcolepsia tipo 2;
- Narcolepsia secundária.
O tipo de narcolepsia é classificado de acordo com a presença de cataplexia, níveis de hipocretina e condições associadas.
1. Narcolepsia tipo 1
A narcolepsia tipo 1 é caracterizada por sonolência diurna excessiva e episódios de cataplexia, que é uma fraqueza muscular súbita que dura alguns segundos a minutos, desencadeada por emoções intensas.
Também conhecida como narcolepsia com cataplexia, esse tipo é causado pela perda de neurônios que produzem a hipocretina, levando à sua deficiência.
2. Narcolepsia tipo 2
A narcolepsia tipo 2 é caracterizada pela sonolência excessiva durante o dia, porém sem episódios de cataplexia.
Nesse tipo, os níveis de hipocretina são normais ou levemente reduzidos na análise do líquido cefalorraquidiano.
3. Narcolepsia secundária
A narcolepsia secundária surge após lesões cerebrais, tumores, doenças autoimunes ou neurológicas que afetam regiões que regulam o sono-vigília.
Esse tipo de narcolepsia causa sonolência diurna excessiva e, às vezes, cataplexia.
Quais são os tratamentos para narcolepsia?
O tratamento da narcolepsia é feito pelo neurologista ou médico do sono, com o objetivo de reduzir os sintomas, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações.
1. Medicamento para narcolepsia
Os principais medicamentos para narcolepsia que podem ser indicados pelo médico são:
- Estimulantes do sistema nervoso central, como modafinil, armodafinila ou anfetaminas, para melhorar a sonolência diurna excessiva;
- Antidepressivos, como protriptilina, clomipramina, venlafaxina ou fluoxetina, para reduzir os episódios de cataplexia.
Além disso, embora ainda não sejam aprovados para uso no Brasil, outros medicamentos que ajudam a diminuir a sonolência diurna e cataplexia são o pitolisant e o oxibato de sódio.
Esses medicamentos para narcolepsia devem ser usados somente sob prescrição médica. Não são indicados para gestantes, lactantes, crianças e idosos sem avaliação especializada.
2. Tratamentos complementares para narcolepsia
Os principais tratamentos complementares para a narcolepsia são:
- Praticar higiene do sono;
- Programar cochilos curtos, de 15 a 20 minutos, durante o dia;
- Manter rotina regular de horários para o sono noturno adequado;
- Evitar álcool e estimulantes à noite;
- Evitar medicamentos que aumentam a sonolência diurna, como antialérgicos e opioides;
- Fazer psicoterapia, para apoio psicológico e emocional;
- Evitar dirigir ou operar máquinas quando sonolento.
Essas medidas auxiliam no controle da doença, mas não substituem o tratamento médico.
Narcolepsia tem cura?
A narcolepsia não tem cura, mas o tratamento adequado ajuda a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
Como prevenir a narcolepsia?
Ainda não existe uma forma de prevenção absoluta da narcolepsia.
No entanto, manter hábitos de sono saudáveis e fazer acompanhamento médico podem reduzir o impacto da doença.
Conte sempre com a Rede D’Or para cuidar da sua saúde. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Quais as complicações da narcolepsia?
As principais complicações da narcolepsia são:
- Acidentes;
- Dificuldade de aprendizado;
- Baixo desempenho escolar;
- Diminuição do desempenho profissional;
- Dificuldades em interações sociais;
- Isolamento social;
- Ansiedade ou depressão;
- Diminuição da qualidade de vida.
Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da narcolepsia para iniciar o tratamento adequado.