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O que é Síndrome de Fournier?

Síndrome de Fournier é uma infecção bacteriana rara e grave que causa gangrena na região genital, como saco escrotal e a região entre o ânus e o pênis (períneo), provocando sintomas como pele escurecida no local, inchaço, dor intensa e mau cheiro.

Também conhecida como gangrena de Fournier ou gangrena sinérgica, essa infecção é um tipo de fasceíte necrosante da região genital e perineal, sendo geralmente causada por bactérias aeróbias e anaeróbias após trauma, infecção local ou má higiene. Entenda melhor o que é gangrena.

O tratamento da síndrome de Fournier é feito pelo cirurgião geral e inclui o uso de antibióticos e o desbridamento cirúrgico.

Quais são os sintomas da síndrome de Fournier?

Os principais sintomas de síndrome de Fournier são:

  • Dor intensa no períneo, escroto ou pênis;
  • Inchaço, sensibilidade e vermelhidão na pele da região genital;
  • Pele marrom, azul-acinzentada ou preta no local (gangrena);
  • Endurecimento da pele por cima da área infectada;
  • Mau cheiro;
  • Febre e calafrios;
  • Fraqueza ou mal-estar.

Ao tocar a pele, também é possível sentir ou ouvir pequenos estalos ou estalidos, como se tivesse ar ou bolhas sob a pele, que surgem porque algumas bactérias, como do grupo Clostridium, produzem gás enquanto se multiplicam.

Embora seja mais comum em homens, a síndrome de Fournier também pode afetar mulheres e os sintomas podem surgir no períneo, lábios vaginais ou vulva.

A síndrome de Fournier é uma urgência médica, pois pode evoluir rapidamente se não tratada. Agende agora mesmo uma consulta com um especialista da Rede D’Or.

Sintomas graves da síndrome de Fournier

Além dos sintomas comuns, outros sintomas que podem indicar maior gravidade da síndrome de Fournier são:

  • Náuseas e vômitos;
  • Dificuldade para urinar;
  • Saída de pus na pele da região genital;
  • Febre alta;
  • Odor fétido;
  • Batimentos cardíacos acelerados;
  • Pressão baixa.

Sem tratamento rápido, a síndrome de Fournier pode levar a infecção generalizada (sepse), choque séptico e falência de múltiplos órgãos que podem colocar a vida em risco.

Fique atento! Ao notar que você apresenta esses sintomas, não espere: vá imediatamente a um pronto-socorro. A Rede D’Or conta com unidades de emergência prontas para te atender.

Como saber se tenho síndrome de Fournier?

Se notar dor intensa, odor ou pele escura na região genital, procure avaliação urgente.

Somente um médico pode confirmar o diagnóstico com segurança e orientar o tratamento adequado.

Qual especialista trata a síndrome de Fournier?

Os médicos especialistas em síndrome de Fournier são os cirurgiões gerais, que devem ser consultados rapidamente para diagnosticar e tratar essa condição.

O clínico geral, urologista e infectologista também podem ser consultados.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da síndrome de Fournier.

Como é feito o diagnóstico da síndrome de Fournier?

O diagnóstico da síndrome de Fournier é feito pelo médico por meio do exame físico da região genital.

Também devem ser avaliados o histórico de saúde e fatores de risco, e solicitados exames laboratoriais e de imagem.

Quais exames detectam a síndrome de Fournier?

Os principais exames para síndrome de Fournier são:

  • Exames de sangue, como hemograma completo, lactato sérico, proteína C-reativa (PCR) e procalcitonina;
  • Gasometria arterial;
  • Culturas de sangue (hemocultura) e secreção ou pus das feridas;
  • Ultrassom ou raio X;
  • Tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Esses exames ajudam a confirmar a infecção, avaliar a extensão da necrose e descartar outras condições com sintomas semelhantes, como orquite, celulite, erisipela, balanite ou vulvite gangrenosa, ou abscesso escrotal, perianal ou periuretral, por exemplo.

Onde fazer o exame para síndrome de Fournier?

Os exames para síndrome de Fournier podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil. Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

O que causa síndrome de Fournier?

A síndrome de Fournier é causada por uma infecção polimicrobiana, ou seja, por uma mistura de bactérias aeróbicas e anaeróbicas, que destroem rapidamente os tecidos moles da região genital.

Essas bactérias liberam toxinas que comprometem o sistema vascular local, levando à necrose (morte do tecido).

As principais bactérias gram-positivas que podem causar a infecção são Streptococcus do grupo A e Staphylococcus aureus, e as bactérias gram-negativas são Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa.

Síndrome de Fournier é contagiosa?

A síndrome de Fournier não é contagiosa e não se transmite de pessoa para pessoa.

Quais fatores aumentam o risco de síndrome de Fournier?

Os principais fatores que aumentam o risco de síndrome de Fournier são:

  • Gênero e idade, sendo mais comum em homens entre 50 e 79 anos;
  • Má higiene íntima;
  • Suor excessivo na região genital;
  • Obesidade;
  • Diabetes descontrolado;
  • Traumas na região genital ou infecções locais não tratadas;
  • Trombose ou doença vascular periférica;
  • Consumo frequente ou excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Imunidade baixa causada por quimioterapia, uso prolongado de corticoides ou infecção por HIV;
  • Uso de inibidores SGLT2 para diabetes, como empagliflozina ou dapagliflozina.

Infecções urinárias ou no períneo, abscessos perianais, fístulas anais, diverticulite, câncer retal, lesões traumáticas na pele, arranhões, picadas de inseto, pústulas ou pápulas, também podem aumentar o risco de síndrome de Fournier.

Como se pega síndrome de Fournier?

A síndrome de Fournier surge pela invasão de bactérias em feridas ou infecções da região genital ou anal, afetando a fáscia e o tecido mole subcutâneo da pele na região genital.

Quais são os tipos de síndrome de Fournier?

Os principais tipos de síndrome de Fournier são:

  1. Síndrome de Fournier primária;
  2. Síndrome de Fournier secundária

O tipo de síndrome de Fournier é classificado de acordo com sua origem.

1. Síndrome de Fournier primária

A síndrome de Fournier primária ocorre sem causa aparente, desenvolvendo-se rapidamente mesmo sem lesões prévias visíveis.

Esse tipo afeta principalmente pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

2. Síndrome de Fournier secundária

A síndrome de Fournier secundária é o tipo mais comum, causada por infecções pré-existentes, como abscessos, infecções urinárias ou traumas, por exemplo

Quais são os tratamentos para síndrome de Fournier?

O tratamento da síndrome de Fournier é feito pelo cirurgião geral, no hospital com internação, junto com uma equipe multidisciplinar, que pode envolver infectologistas e urologistas, com o objetivo de controlar a infecção, remover tecidos mortos e restaurar as funções locais.

1. Medicamento para síndrome de Fournier

Os principais medicamentos para síndrome de Fournier são:

  • Antibióticos de amplo espectro aplicados na veia, como imipenem, meropenem, ertapenem, piperacilina + tazobactam, clindamicina, metronidazol ou vancomicina;
  • Reposição de líquidos e eletrólitos, através de soro na veia;
  • Analgésicos, como dipirona ou paracetamol, para controlar a dor;
  • Vasopressores, para manter a pressão arterial estável;
  • Imunoglobulina intravenosa, em casos selecionados, para neutralizar toxinas produzidas por bactérias como estreptococos;
  • Vacinação contra o tétano, se necessário, para evitar complicações.

Além disso, deve-se fazer o tratamento adequado de condições associadas, como diabetes, doenças cardíacas ou renais, por exemplo.

2. Cirurgia para síndrome de Fournier

A cirurgia é um tratamento essencial e urgente para a síndrome de Fournier, sendo feito com desbridamento cirúrgico, o mais rápido possível, para remover os tecidos mortos (necrosados) e impedir que a infecção se espalhe ainda mais pelo corpo.

Também pode ser feita a drenagem do pus de abscessos ou colostomia temporária, se a região do ânus ou períneo estiver gravemente comprometida.

Após a infecção ser controlada, podem ser feitas cirurgias reconstrutivas.

Síndrome de Fournier tem cura?

A síndrome de Fournier pode ser curada com tratamento rápido e adequado, incluindo cirurgia e antibióticos.

Como prevenir a síndrome de Fournier?

Para prevenir a síndrome de Fournier, é recomendado:

  • Manter a higiene íntima adequada;
  • Cuidar de feridas na região genital ou anal de forma adequada;
  • Manter o peso saudável;
  • Fazer o tratamento de doenças, como diabetes, infecções urinárias ou perianais;
  • Evitar traumas na região genital;
  • Não fumar;
  • Praticar atividades físicas regularmente.

Seja para prevenir ou tratar a síndrome de Fournier, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais as complicações da síndrome de Fournier?

As principais complicações da síndrome de Fournier são:

  • Infecção generalizada (sepse);
  • Choque séptico;
  • Insuficiência renal;
  • Arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca;
  • Falência de múltiplos órgãos;
  • Coagulação intravascular disseminada;
  • Perda do controle para evacuar;
  • Cicatrizes visíveis, dor durante a ereção ou alteração na curvatura do pênis;
  • Depressão ou ansiedade;
  • Necessidade de reconstruções cirúrgicas.

Por isso, para evitar complicações, é importante ter um diagnóstico rápido, tratamento adequado e acompanhamento médico contínuo.

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Se você tem sintomas de síndrome de Fournier, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a síndrome de Fournier com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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