

O que é angina?
Angina é uma dor ou desconforto no peito causada pela falta de oxigênio no coração, sendo sentida na forma de pressão, peso ou queimação no tórax, podendo irradiar para braços, mandíbula, costas ou pescoço.
A principal causa da angina pectoris é a aterosclerose, em que placas de gordura se acumulam nas artérias coronárias e dificultam a passagem do sangue para o coração.
O tratamento da angina é feito pelo cardiologista e pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e procedimentos como angioplastia ou cirurgia de revascularização.
Quais são os sintomas de angina?
Os principais sintomas de angina são:
- Dor ou desconforto no peito em forma de aperto ou pressão;
- Irradiação da dor para braços, costas, pescoço, mandíbula ou ombros;
- Falta de ar;
- Fadiga ou cansaço excessivo;
- Náusea;
- Tontura;
- Suor frio.
Os sintomas da angina variam em intensidade e duração e podem aparecer durante atividades físicas, momentos de estresse ou exposição ao frio e melhoram com o repouso, mas exigem avaliação médica.
Algumas vezes, os sintomas podem iniciar mesmo em repouso.
Se você apresenta sintomas de angina, agende uma consulta com um cardiologista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.
Sintomas graves de angina
Quando a dor da angina dura mais de 20 minutos, não melhora com repouso ou é muito intensa, pode indicar um infarto. Outros sinais graves incluem síncope (desmaio) e mal-estar intenso. Conheça todos os sintomas de infarto.
Fique atento! Ao notar que você apresenta esses sintomas, não espere: vá imediatamente a um pronto-socorro. A Rede D’Or conta com unidades de emergência prontas para te atender.
Como saber se tenho angina?
Se você sente dor ou pressão no peito que surge com esforço ou estresse e melhora com repouso, pode ser angina.
Apenas um médico pode confirmar o diagnóstico com segurança e orientar o tratamento adequado.
Qual especialista trata a angina?
Os médicos especialistas em angina são os cardiologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.
O clínico geral também pode ser consultado e, normalmente, a pessoa é encaminhada para tratamento com um especialista.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da angina.
Como é feito o diagnóstico da angina?
O diagnóstico da angina é feito pelo cardiologista por meio da avaliação dos sintomas, suas características e quando surgem.
O médico também deve avaliar o histórico de saúde e fatores de risco, e realizar um exame físico.
Além disso, devem ser solicitados exames para confirmar o diagnóstico e o tipo de angina.
Qual exame detecta angina?
Os principais exames para angina são:
- Eletrocardiograma (ECG);
- Ecocardiograma;
- Raio X do tórax;
- Teste ergométrico (esteira) ou eco de estresse;
- Angiotomografia coronária;
- Ressonância magnética cardíaca;
- Cintilografia miocárdica;
- Cateterismo cardíaco;
- Exames de sangue, como colesterol, glicose e enzimas cardíacas.
Esses exames avaliam o coração, identificam a presença de obstruções e ajudam a descartar condições semelhantes como infarto ou outras dores no peito. Veja outras causas de dor no peito.
Onde fazer o exame para angina?
Os exames para angina podem ser realizados em unidades da Rede D’Or, com estrutura completa para diagnóstico e tratamento.
Agende sua avaliação na Rede D’Or.
O que causa angina?
A angina é causada pela redução do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, o que impede o coração de receber oxigênio suficiente (isquemia cardíaca), principalmente em situações de esforço ou estresse.
Quais fatores aumentam o risco de angina?
Os principais fatores que aumentam o risco de angina são:
- Placas de gordura nas artérias coronárias (aterosclerose);
- Idade avançada, sendo mais comum após os 60 anos;
- Histórico familiar de doença cardíaca;
- Diabetes tipo 2 ou obesidade;
- Pressão alta;
- Colesterol ou triglicerídeos altos;
- Hábito de fumar;
- Estilo de vida sedentário;
- Dieta rica em gorduras;
- Estresse excessivo.
O uso de alguns medicamentos, drogas de abuso ou ter outras condições de saúde, como doença renal crônica, doença arterial periférica, síndrome metabólica ou histórico de AVC também podem aumentar o risco de angina.
Angina é grave?
A angina é considerada grave, pois indica que o coração não está recebendo oxigênio suficiente, o que aumenta o risco de complicações sérias, como infarto, arritmias ou insuficiência cardíaca, podendo colocar a vida em risco.
Quais são os tipos de angina?
Os principais tipos de angina pectoris são:
- Angina estável;
- Angina instável;
- Angina variante (Prinzmetal).
O tipo de angina é classificado de acordo com sua causa, intensidade e momento em que ocorrem.
1. Angina estável
A angina estável é o tipo mais comum e ocorre durante esforço físico ou estresse emocional e melhora com repouso ou medicação (nitroglicerina).
Esse tipo pode durar poucos minutos e geralmente desaparece ao cessar a atividade desencadeante.
Embora seja controlável, a angina estável indica risco aumentado de doença arterial coronariana.
2. Angina instável
A angina instável pode surgir após esforço ou mesmo em repouso, e não melhora facilmente com repouso ou medicamentos usuais.
A intensidade da dor e/ou a duração da dor pode ir piorando a cada novo episódio.
A angina instável é considerada uma emergência médica, pois pode evoluir para infarto, devendo ser tratada imediatamente no hospital. Veja também as principais diferenças de angina estável e instável.
3. Angina variante
A angina variante, ou angina de Prinzmetal, é causada por espasmos nas artérias coronárias, o que reduz temporariamente o fluxo de sangue para o coração, e pode estar associada ao tabagismo.
Esse tipo pode ocorrer mesmo quando a pessoa está em repouso, especialmente à noite ou ao amanhecer.
A angina variante provoca dor intensa, mas geralmente é aliviada com medicamentos vasodilatadores.
Quais são os tratamentos para angina?
O tratamento da angina é feito pelo cardiologista, com o objetivo de aliviar sintomas, melhorar qualidade de vida e prevenir complicações como infarto.
1. Medicamentos para angina
Os principais medicamentos para angina que podem ser indicados pelo médico são:
- Vasodilatadores sublinguais, como nitroglicerina, para melhorar o fluxo sanguíneo para o coração;
- Betabloqueadores orais, como atenolol ou metoprolol, para reduzir o esforço do coração;
- Bloqueadores de canais de cálcio orais, como anlodipino ou diltiazem, para dilatar os vasos sanguíneos e melhorar o fluxo de sangue para o coração;
- Antiagregantes plaquetários orais, como ácido acetilsalicílico ou clopidogrel, para evitar a formação de coágulos ou trombos e reduzir o risco de infarto;
- Estatinas orais, como sinvastatina ou atorvastatina, para controlar o colesterol e evitar o acúmulo de gordura nas artérias;
- Morfina, para aliviar a dor no peito da angina instável, sendo indicada nos casos refratários em ambiente hospitalar, sob supervisão médica.
Esses medicamentos só devem ser usados com indicação do cardiologista. Grávidas, lactantes e idosos requerem orientação especial.
2. Cirurgia para angina
A cirurgia para angina é indicada nos casos mais graves para melhorar a circulação sanguínea para o coração.
Essa cirurgia pode ser feita com diferentes técnicas, como a angioplastia que utiliza balão e stent para abrir artérias coronárias obstruídas, ou a cirurgia de revascularização (ponte de safena ou mamária) para criar novos caminhos para o sangue chegar ao coração.
O tipo de cirurgia deve ser indicado pelo cardiologista de forma individualizada de acordo com a gravidade da angina pectoris.
3. Mudanças no estilo de vida
As mudanças no estilo de vida para angina incluem:
- Praticar exercícios físicos regularmente, com orientação médica;
- Parar de fumar;
- Evitar consumir bebidas alcoólicas em excesso;
- Ter uma alimentação equilibrada, evitando frituras, gorduras e excesso de sal;
- Reduzir o estresse com atividades relaxantes.
Além disso, é muito importante fazer o acompanhamento médico regular e o tratamento adequado de condições de saúde que podem causar angina.
Crise de angina: o que fazer?
Durante uma crise de angina, é recomendado:
- Interromper a atividade física imediatamente;
- Sentar e descansar em uma posição confortável;
- Aplicar 1 comprimido de nitroglicerina debaixo da língua, caso tenha sido receitado pelo cardiologista. Essa dose pode ser repetida 3 vezes, com um intervalo de 4 a 5 minutos entre as doses;
- Procurar o pronto-socorro imediatamente ou ligar para o SAMU no 192 se a dor não melhorar em 5 minutos ou após 3 doses de nitroglicerina sublingual.
Deve-se procurar ajuda médica rapidamente também se a dor no peito for intensa ou diferente do habitual, pois pode ser sinal de infarto. Veja como saber se é angina ou infarto.
Angina tem cura?
A angina não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com o tratamento adequado com medicamentos ou procedimentos médicos, e requer acompanhamento contínuo.
Como prevenir a angina?
A melhor forma de prevenir e controlar a angina é manter um estilo de vida saudável, o que inclui:
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Não fumar;
- Evitar ou limitar o consumo de álcool;
- Ter uma dieta equilibrada;
- Manter o peso saudável;
- Reduzir o estresse;
- Dormir de 7 a 9 horas por noite;
- Realizar o tratamento adequado da pressão alta, diabetes ou colesterol alto.
Conte sempre com a Rede D’Or para cuidar do seu coração. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Quais as complicações da angina?
As principais complicações da angina são:
- Infarto (ataque cardíaco);
- Insuficiência cardíaca;
- Arritmias;
- Morte súbita.
Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da angina para iniciar o tratamento adequado.