

O que é Apendicite?
A apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena estrutura do intestino grosso, em formato de tubo, localizada na parte inferior direita do abdômen, causando sintomas como dor do lado direito da barriga, febre baixa, náuseas ou vômitos.
A apendicite é causada por uma obstrução do apêndice, que pode ocorrer por restos de fezes endurecidas, vermes intestinais ou aumento dos vasos linfáticos na região. Conheça os principais tipos de vermes intestinais.
O tratamento da apendicite deve ser feito no hospital com cirurgia o mais rápido possível assim que surgem os sintomas, para evitar complicações como ruptura do apêndice que pode colocar a vida em risco.
Quais são os sintomas da apendicite?
Os principais sintomas de apendicite inflamada são:
- Dor intensa e repentina do lado direito inferior do abdômen;
- Inchaço ou aumento da sensibilidade no abdômen;
- Dor em volta do umbigo;
- Náuseas ou vômitos;
- Perda do apetite;
- Febre;
- Diarreia ou prisão de ventre;
- Dificuldade para liberar gases intestinais;
- Aumento da frequência urinária ou urgência para urinar;
- Mal-estar geral.
Os sintomas da apendicite normalmente surgem de 12 a 24 horas após o início da inflamação do apêndice. Veja outras causas de dor do lado direito da barriga.
Se você apresenta sintomas de apendicite, não espere. Agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para avaliação e tratamento imediato. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves.
Apendicite sintomas iniciais
Os sintomas iniciais da apendicite podem ser dor leve ou desconforto em volta do umbigo, náuseas leves ou perda do apetite.
Sintomas de apendicite grave
Os principais sintomas de apendicite grave são:
- Febre alta ou calafrios;
- Dor intensa e contínua no lado direito da barriga;
- Barriga endurecida ou inchada;
- Vômitos que não melhoram.
Além disso, no caso de infecção grave, a pessoa também pode ter confusão mental ou agitação, por exemplo.
Sintomas de apendicite infantil
A apendicite infantil causa os mesmos sintomas da apendicite no adulto, podendo também apresentar:
- Barriga inchada ou dura;
- Febre que não melhora;
- Dor do lado direito inferior do abdômen;
- Choro frequente;
- Maior sensibilidade no abdômen;
- Vômitos.
Em crianças e bebês, a apendicite evolui mais rápido, existindo um maior risco de perfuração do apêndice.
Por isso, deve-se levar a criança ou o bebê ao hospital imediatamente, assim que surgem os sintomas, para fazer o tratamento e evitar complicações que podem colocar a vida em risco.
A Rede D’Or possui diversas unidades espalhadas pelo Brasil. Consulte o hospital mais próximo para atendimento de emergência.
Sintomas de apendicite feminina
Os sintomas de apendicite em mulher são os sintomas comuns da apendicite.
No entanto, podem ser confundidos com outras condições de saúde, como endometriose, cólicas menstruais, cisto no ovário ou gravidez ectópica, por exemplo.
Em todos os casos, é importante procurar ajuda médica, principalmente quando a dor é forte e localizada no lado direito da barriga, para que o diagnóstico e o tratamento da apendicite sejam feitos de forma precoce para evitar complicações.
Sintomas de apendicite em homem
Os sintomas de apendicite masculino são os mesmos sintomas clássicos da apendicite em adultos, como dor no umbigo que evolui para dor abdominal do lado direito, náuseas, vômitos ou febre.
Apendicite onde dói
A apendicite dói no lado direito na parte inferior do abdômen, podendo piorar ao tossir, caminhar ou apertar a barriga, além de poder interferir no sono.
Como é a dor de apendicite
A dor da apendicite é aguda, se inicia de forma súbita em volta do umbigo e depois se desloca para a parte lateral direita do abdômen, se intensificando e causando náuseas e vômitos. Confira outras causas de dor no umbigo.
Apendicite qual lado afeta?
A apendicite afeta o lado direito inferior do abdômen, que é a localização do apêndice no corpo humano.
Dor de apendicite dura quantos dias?
A dor da apendicite pode durar cerca de 48 a 72 horas.
No entanto, caso surjam os sintomas de apendicite, que não melhoram em cerca de 5 a 6 horas, deve-se ir ao pronto-socorro para uma avaliação.
Quanto mais cedo o diagnóstico da apendicite e a realização do tratamento, menor o risco de complicações, como perfuração do apêndice, que pode espalhar a infecção para a cavidade abdominal ou até mesmo causando um quadro de infecção generalizada (sepse).
A dor de apendicite pode ir e voltar?
A dor de apendicite aguda normalmente não vai e volta, sendo uma dor que surge de repente e se intensifica ao longo de algumas horas e não desaparece enquanto não for tratada.
No caso da apendicite crônica, a dor pode ser intermitente, ou seja, ir e voltar, ou ser forte e constante. Esse tipo de apendicite deve ser tratada da mesma forma que a apendicite aguda.
Como saber se estou com apendicite?
Para a pessoa saber se está com apendicite, deve-se ir ao hospital mais próximo ou pronto-socorro, assim que surgem os sintomas.
Qual médico trata a apendicite?
Os médicos especialistas em apendicite são o gastroenterologista, o clínico geral ou o pediatra, que devem ser consultados para diagnosticar a apendicite.
O tratamento normalmente é feito pelo cirurgião geral, cirurgião pediátrico ou cirurgião do aparelho digestivo. Veja outras doenças tratadas pelo cirurgião do aparelho digestivo.
A equipe de médicos da Rede D’Or são capacitados para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da apendicite.
Como é feito o diagnóstico da apendicite?
O diagnóstico da apendicite é feito pelo gastroenterologista, clínico geral ou pediatra através da avaliação dos sintomas e quando se iniciaram, além do exame físico.
Além disso, podem ser indicados exames laboratoriais e de imagem.
Qual exame detecta a apendicite?
Os principais exames que detectam a apendicite são:
- Hemograma completo;
- Proteína C reativa (PCR);
- Ultrassom do abdome;
- Tomografia computadorizada de abdome;
- Ressonância magnética.
Esses exames podem ser solicitados pelo médico para confirmar o diagnóstico de apendicite.
Onde fazer o exame para apendicite?
Os exames para apendicite podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.
Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
O que causa apendicite?
A apendicite é causada por uma obstrução do apêndice resultando na sua inflamação e infecção.
Quando ocorre a obstrução, o muco produzido internamente se acumula, as bactérias se proliferam e a pressão interna aumenta, resultando em inflamação local (apendicite).
Esse processo pode evoluir para complicações mais graves, como perfuração do apêndice, caso não seja tratado prontamente.
Quais fatores aumentam o risco de apendicite?
Os principais fatores que aumentam o risco de apendicite são:
- Restos de fezes endurecidas;
- Vermes intestinais;
- Tumor no apêndice;
- Aumento dos tecidos linfáticos;
- Corpo estranho.
Esses fatores podem provocar a obstrução do apêndice, aumentando o risco de apendicite.
Em quantos dias evolui uma apendicite?
A apendicite aguda evolui em 12 a 24 horas, sendo que nos casos de apendicite complicada os sintomas podem durar mais de 48 horas.
É importante ir imediatamente ao hospital para fazer o tratamento da apendicite, assim que surgem os sintomas, pois existe um risco aumentado de ruptura do apêndice após 36 horas do início dos sintomas.
Apendicite é grave?
A apendicite é uma condição que pode se tornar grave se não for tratada rapidamente, pois o apêndice inflamado pode causar complicações, como perfuração do apêndice ou infecção generalizada, e colocar a vida em risco.
Quais os tipos de apendicite?
Os principais tipos de apendicite são:
- Apendicite aguda;
- Apendicite aguda catarral;
- Apendicite aguda supurativa;
- Apendicite aguda gangrenosa;
- Apendicite aguda perfurada;
- Apendicite crônica;
- Apendicite complicada.
O tipo de apendicite é classificado de acordo com sua gravidade e alterações anatômicas e celulares.
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Apendicite aguda
A apendicite aguda é caracterizada pela inflamação repentina do apêndice e início súbito dos sintomas, e tende a piorar em poucas horas ou dias. Saiba mais sobre a apendicite aguda.
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Apendicite aguda catarral
A apendicite aguda catarral, ou apendicite aguda edematosa, é a fase inicial da apendicite aguda caracterizada pelo inchaço, vermelhidão e inflamação leve no apêndice.
Geralmente, é nesse estágio que a dor abdominal começa, muitas vezes iniciando ao redor do umbigo e, então, migrando para o lado inferior direito da barriga.
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Apendicite aguda supurativa
A apendicite aguda supurativa é caracterizada pela evolução da inflamação no apêndice, com formação de pus no seu interior.
Nesse tipo de apendicite, também chamada de apendicite aguda fibrinopurulenta ou flemosa, as camadas do apêndice ficam mais espessas ou grossas, com maior presença de secreção purulenta.
A apendicite aguda supurativa, também chamada de apendicite supurada, pode causar sintomas como dor mais intensa, febre e aumento do número de leucócitos no sangue.
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Apendicite aguda gangrenosa
A apendicite aguda gangrenosa é uma fase da apendicite aguda em que ocorre necrose das camadas do apêndice, ou seja, tecido morto ou gangrenado, devido à inflamação intensa e congestão vascular.
Esse tipo de apendicite é grave pois tem um risco muito aumentado de perfuração do apêndice e peritonite, que é a inflamação do peritônio, uma membrana que envolve a cavidade abdominal e reveste os órgãos do abdômen. Saiba identificar os sintomas de peritonite.
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Apendicite aguda perfurada
A apendicite aguda perfurada é a complicação mais grave da apendicite aguda, caracterizada pelo rompimento do apêndice, que libera pus e fezes na cavidade abdominal.
Esse tipo de apendicite é grave, pois pode causar peritonite grave e, em casos extremos, sepse. Entenda melhor o que é sepse.
A apendicite perfurada, popularmente conhecida como apendicite estourada, é considerada uma emergência cirúrgica.
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Apendicite crônica
A apendicite crônica é um tipo menos comum de apendicite em que os sintomas são mais leves e aparecem progressivamente ao longo de semanas, meses ou anos, sendo mais persistentes ou recorrentes.
Esse tipo de apendicite é mais difícil de ser diagnosticada.
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Apendicite complicada
A apendicite complicada é a apendicite aguda supurativa, gangrenosa ou perfurada, pois existe um maior risco de complicações, como ruptura do apêndice, abscessos, peritonite ou sepse.
A apendicite complicada deve sempre ser tratada rapidamente com cirurgia, pois é uma emergência médica, que pode colocar a vida em risco se não tratada.
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Apendicite na gravidez
A apendicite na gravidez é um tipo de apendicite aguda que pode ocorrer em qualquer fase da gestação, causando sintomas de dor ao redor do umbigo que evolui para dor do lado direito do abdômen.
No entanto, no terceiro trimestre de gestação, a dor da apendicite pode estar localizada mais acima, perto das costelas, pois os intestinos mudam de posição com a evolução da gravidez, podendo ser confundida com as contrações do parto.
A apendicite na gravidez deve ser tratada rapidamente para evitar a evolução para a apendicite complicada e causar complicações como parto prematuro ou morte fetal. Veja também outras doenças na gravidez que afetam o bebê.
Quais são os tratamentos para apendicite?
O tratamento para apendicite é feito pelo gastroenterologista, clínico geral, cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo e normalmente envolve cirurgia.
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Cirurgia para apendicite
A cirurgia para apendicite, chamada apendicectomia, é feita pelo cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo, para remover o apêndice, e deve ser feita o mais rápido possível.
Essa cirurgia pode ser feita por videolaparoscopia, tendo uma recuperação mais rápida, pois são feitos pequenos cortes na barriga.
Raramente pode ser necessária a cirurgia convencional, com um corte maior na barriga, o que implica, muitas vezes, em um maior tempo de internamento no hospital. Saiba mais como são feitas as cirurgias.
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Remédios para apendicite
Os principais remédios para apendicite que podem ser indicados pelo médico são:
- Antibióticos, para combater a infecção;
- Analgésicos, para aliviar a dor;
- Antieméticos, para controlar as náuseas e os vômitos.
Esses remédios são usados no hospital, podendo ser usados antes e/ou após a cirurgia para remoção do apêndice.
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Autocuidados para apendicite
Após a cirurgia de apendicite, alguns cuidados são importantes, como:
- Tomar os remédios corretamente, conforme orientado pelo médico;
- Fazer uma alimentação mais leve e de fácil digestão;
- Manter o corpo hidratado, bebendo pelo menos 8 copos de água por dia;
- Fazer repouso pelo tempo indicado pelo médico, mas realizar pequenas caminhadas para evitar o risco de trombose;
- Dormir de barriga para cima, nas primeiras 2 semanas;
- Manter as cicatrizes limpas e secas.
Além disso, não se deve usar laxantes ou qualquer outro remédio por conta própria.
Como ficam as fezes depois da cirurgia de apendicite?
Após os primeiros dias da cirurgia de apendicite, a pessoa pode apresentar prisão de ventre.
Isso porque a anestesia, o uso de remédios para dor, a menor ingestão de líquidos ou o repouso podem deixar os movimentos intestinais mais lentos.
Caso a pessoa apresente prisão de ventre por mais de 2 a 3 dias ou tenha fezes escurecidas, com cheiro forte ou com sangue, deve-se voltar imediatamente para o hospital para tratamento adequado.
Apendicite tem cura?
A apendicite tem cura e, por isso, é importante fazer o tratamento o mais rápido possível assim que iniciarem os sintomas.
Isso porque quando ocorrem complicações, como formação de abscesso, ruptura do apêndice, infecção na cavidade abdominal ou sepse, pode-se colocar a vida em risco.
Quais as complicações da apendicite?
As principais complicações da apendicite são:
- Perfuração do apêndice;
- Abscessos abdominais;
- Peritonite;
- Sepse ou infecção generalizada.
Essas complicações são mais comuns quando a apendicite não é tratada rapidamente e podem colocar a vida em risco.
Por isso, é importante ir ao hospital assim que surgem os sintomas de apendicite, para que seja diagnosticada e realizado o tratamento.
Além disso, a cirurgia para retirar o apêndice também pode causar complicações, como infecção na cicatriz.
Apendicite se estourar morre?
Se a apendicite romper ou “estourar”, pode espalhar pus ou fezes na cavidade abdominal e provocar peritonite ou até infecção generalizada, que são complicações graves que podem aumentar o risco de morte, se não forem tratadas rapidamente.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a apendicite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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