O que é Coqueluche?
A coqueluche é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis, provocando sintomas como crise intensa de tosse seca, dificuldade para respirar ou ruído no peito ao inspirar.
Essa infecção, também conhecida como tosse convulsa ou pertussis, é transmitida pelo contato direto com gotículas de saliva de pessoas infectadas, sendo mais frequente em crianças não vacinadas, mas também pode atingir adultos com imunidade reduzida ao longo do tempo.
O tratamento da coqueluche é realizado por pediatra, pneumologista ou infectologista e, normalmente, utiliza antibióticos para eliminar a bactéria.
Quais são os sintomas de coqueluche?
Os principais sintomas da coqueluche são:
- Tosse seca persistente;
- Dificuldade para respirar;
- Vômitos após os episódios de tosse;
- Inspiração profunda e ruidosa, que pode provocar um som agudo;
- Febre baixa;
- Mal-estar geral.
Os sintomas da coqueluche, normalmente, surgem cerca de 1 a 3 semanas após a infecção, sendo que a pessoa pode apresentar inicialmente sintomas parecidos com gripe, como nariz escorrendo, espirros, febre baixa e tosse leve.
Se você apresenta sintomas de coqueluche, agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado. O cuidado precoce é fundamental para garantir sua saúde e qualidade de vida.
Sintomas de coqueluche em adulto
Os sintomas de coqueluche em adulto são os sintomas comuns da coqueluche, podendo também causar cansaço excessivo, febre baixa ou ausência de febre.
Sintomas de coqueluche infantil
Os principais sintomas de coqueluche infantil são:
- Crises de tosse intensas;
- Som agudo ao inspirar (guincho) após a tosse;
- Choro fraco;
- Perda do apetite ou dificuldade para mamar;
- Lábios ou unhas azulados por causa da falta de ar.
Além disso, o bebê ou a criança pode apresentar vômitos após crise de tosse, cansaço excessivo, parada momentânea da respiração (apneia) ou apatia, por exemplo.
Como é a tosse de coqueluche?
A tosse da coqueluche ocorre em crises intensas de cinco ou mais tosses rápidas seguidas por uma inspiração ruidosa, com som agudo (guincho).
Essas crises podem dificultar a respiração, causar vômitos, cansaço e, em casos graves, deixar a pele azulada devido à diminuição da oxigenação do sangue.
A tosse da coqueluche é seca, persistente e pode durar semanas ou meses, sendo mais intensa na fase paroxística da doença.
Qual médico trata o coqueluche?
Os médicos especialistas em coqueluche são o pediatra, o pneumologista ou o infectologista que devem ser consultados para diagnosticar e tratar a coqueluche.
O clínico geral também pode ser consultado para o diagnóstico da coqueluche e, normalmente, a pessoa é encaminhada para o tratamento com um especialista.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da coqueluche.
Como é feito o diagnóstico da coqueluche?
O diagnóstico da coqueluche é feito pelo pediatra, pneumologista, infectologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sintomas, assim como quando se iniciaram.
Além disso, o médico deve avaliar o histórico de saúde e vacinal e realizar o exame físico.
Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar exames laboratoriais.
Qual exame detecta coqueluche?
Os principais exames que detectam a coqueluche são:
- Cultura de secreção nasal ou de garganta, para detectar a bactéria;
- RT-PCR para identificar o material genético da bactéria;
- Pesquisa de anticorpos, como IgM, contra a bactéria.
Esses exames permitem ao médico confirmar o diagnóstico da coqueluche e descartar condições com sintomas semelhantes, como asma, pneumonia ou bronquiolite, por exemplo. Entenda o que é e sintomas da bronquiolite.
Onde fazer o exame para coqueluche?
Os exames para coqueluche podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.
Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.
O que causa coqueluche?
A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que se instala nas vias respiratórias e libera toxinas.
Isso provoca uma inflamação nos brônquios pulmonares, resultando no surgimento dos sintomas.
Quais fatores aumentam o risco de coqueluche?
Os principais fatores que aumentam o risco de coqueluche são:
- Não ter vacinado contra coqueluche ou ter vacinação incompleta;
- Contato próximo com pessoas com coqueluche;
- Sistema imunológico enfraquecido;
- Gravidez;
- Idade, afetando principalmente bebês e idosos.
Além disso, a perda da imunidade com o passar dos anos, mesmo com a vacinação completa, também pode aumentar o risco de coqueluche.
Coqueluche transmissão
A coqueluche é transmitida através do contato com secreções respiratórias ou saliva de uma pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, afetando, principalmente, a pessoa que não é vacinada ou possui o esquema vacinal incompleto.
Coqueluche é grave?
A coqueluche é considerada uma infecção potencialmente grave, principalmente em bebês com menos de 1 ano, idosos, pessoas não vacinadas ou com o sistema imunológico enfraquecido.
Nesses casos, existe um risco maior de complicações, como pneumonia, encefalite ou hemorragias, quando não tratada adequadamente, o que pode colocar a vida em risco.
Quais as fases da coqueluche?
As principais fases da coqueluche são:
- Fase catarral;
- Fase paroxística;
- Fase de convalescença.
A identificação da fase da coqueluche é feita pelo médico de acordo com os sintomas apresentados e sua duração.
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Fase catarral
A fase catarral da coqueluche pode surgir após o período de incubação, apresentando sintomas semelhantes aos da gripe, como febre baixa, cansaço, nariz escorrendo, espirros e tosse seca leve.
Essa fase é a fase mais contagiosa da coqueluche e dura cerca de 1 a 2 semanas.
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Fase paroxística
A fase paroxística da coqueluche se inicia após a fase catarral, sendo caracterizada por ausência de febre, tosse rápida e repetida (paroxismos), além de ruído (guincho) ao inspirar, vômitos após a crise de tosse e dificuldade para respirar.
Essa fase da coqueluche pode durar de 2 a 6 semanas.
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Fase convalescença
A fase de convalescença da coqueluche é a fase de recuperação da infecção, caracterizada por diminuição da intensidade e frequência gradual da tosse seca.
Essa fase da coqueluche pode durar de 2 a 6 semanas, mas a tosse pode durar por até 3 meses.
Coqueluche é contagiosa?
A coqueluche é altamente contagiosa, já que a bactéria Bordetella pertussis pode ser facilmente transmitida de uma pessoa para outra através de gotículas de saliva ou secreções respiratórias contaminadas.
Quais são os tratamentos para coqueluche?
O tratamento da coqueluche é feito pelo pediatra, com o objetivo eliminar a bactéria e aliviar os sintomas.
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Medicamento para coqueluche
Os principais medicamentos para coqueluche que podem ser indicados pelo médico são:
- Antibióticos, como azitromicina, claritromicina ou eritromicina, para eliminar a bactéria;
- Analgésicos, como paracetamol ou dipirona, para baixar a febre.
O uso de remédios para coqueluche deve sempre ser indicado pelo médico, sendo importante seguir o tratamento com o antibiótico até o fim para evitar resistência bacteriana. Veja os principais antibióticos para coqueluche.
Remédios para tosse não são recomendados para coqueluche, pois não têm eficácia, além de poderem causar efeitos colaterais.
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Isolamento
O isolamento para coqueluche é importante para evitar a transmissão da bactéria para outras pessoas.
Desta forma, recomenda-se que a pessoa fique em um quarto individual, com porta fechada, por pelo menos 5 dias após o início do uso de antibióticos.
Além disso, a pessoa deve usar seus próprios talheres e copos, evitando a transmissão da infecção.
No caso de bebês, deve-se entrar no quarto usando máscara de proteção, lavar bem as mãos antes e após o contato com o bebê, além de perturbá-lo o menos possível.
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Repouso e hidratação
O repouso e hidratação para coqueluche é indicado para ajudar o corpo a se recuperar, sendo recomendado evitar esforços excessivos enquanto durarem os sintomas para evitar as crises de tosse.
Além disso, deve-se aumentar o consumo de líquidos, como água, sopas, suco de frutas ou chás, por exemplo, pois a tosse intensa e os vômitos podem provocar desidratação.
No caso de bebês em amamentação exclusiva, é recomendado aumentar a oferta de leite materno ou fórmula.
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Internamento hospitalar
O internamento hospitalar para coqueluche é indicado nos casos mais graves, principalmente para bebês com menos de 1 ano, pois há risco aumentado de complicações.
Geralmente, o internamento é feito na UTI com isolamento, onde são aplicados remédios e soro na veia, além de serem monitorados os sinais vitais.
Caso seja necessário, é feita a oxigenoterapia ou ventilação mecânica.
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Cuidados durante o tratamento
Durante o tratamento da coqueluche, alguns cuidados são importantes, como:
- Repousar em um quarto escuro e silencioso;
- Manter o corpo hidratado, bebendo bastante água;
- Tomar os antibióticos, conforme indicado pelo médico;
- Evitar receber visitas.
Além disso, no caso de crianças, deve-se estar atento a sinais de complicações, como pausas respiratórias, pele e unhas azuladas, dificuldade para respirar ou convulsões.
Coqueluche tem cura?
A coqueluche tem cura quando o tratamento é realizado conforme orientado pelo médico.
Além disso, a vacinação é fundamental para evitar novos casos.
Coqueluche cura sozinha?
A coqueluche pode se curar sozinha em adultos e adolescentes saudáveis, mas a doença pode durar até 3 meses.
Em todos os casos, não é recomendado esperar a cura espontânea, pois há risco de complicações graves, como pneumonia, convulsões e até morte, especialmente em bebês, crianças pequenas, idosos e pessoas com imunidade baixa.
Quais são as complicações da coqueluche?
As principais complicações da coqueluche são:
- Pneumonia ou broncopneumonia;
- Insuficiência ou parada respiratória;
- Convulsões;
- Hemorragia ou edema cerebral;
- Encefalopatia;
- Hemorragia nos olhos, pele ou mucosas.
Além disso, devido à tosse intensa, também podem ocorrer fratura de costelas, hérnia ou prolapso retal, principalmente em adultos ou idosos.
Agende uma consulta com um especialista da rede D’Or para diagnóstico e tratamento adequados da coqueluche. A prevenção e o cuidado correto são fundamentais para evitar complicações.
Coqueluche pode matar?
A coqueluche pode levar ao óbito, principalmente, em bebês com menos de 1 ano, pois têm maior risco de infecção grave e de desenvolver complicações.
Como prevenir a coqueluche?
A melhor forma de prevenir essa infecção é tomar a vacina da coqueluche, que faz parte do calendário de vacinação do bebê.
Além disso, outras formas de prevenção são evitar locais fechados e com muitas pessoas e o contato com pessoas com coqueluche.
Qual é a vacina de coqueluche?
A vacina da coqueluche é a vacina DTPa, que além de proteger contra a coqueluche, também protege contra difteria e tétano. Saiba quando tomar e esquemas de dose da vacina contra coqueluche.
Seja para prevenir ou tratar a coqueluche, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a coqueluche com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!