Também chamada de eczema disidrótico, a disidrose é uma doença de pele que afeta a região dos pés e mãos, onde se desenvolvem pequenas bolhas contendo líquido. As bolhas são características da disidrose e coçam bastante. Apesar disso, a doença não é contagiosa e não pode ser transmitida, mesmo em contato direto com a pele do paciente afetado pela condição.
A disidrose pode durar apenas alguns dias ou semanas, mas tende a voltar depois de semanas ou muitos meses, por se tratar de uma doença crônica. Conforme a idade avança, as crises tendem a se tornar menos frequentes ou desaparecerem.
Na prática, qualquer pessoa está sujeita a ter a disidrose, especialmente no verão, quando o calor e a umidade tornam a doença mais comum. Essa condição acomete sobretudo indivíduos com idade entre 20 e 40 anos. Tanto pacientes do sexo feminino quanto masculino podem ter a doença.
Não se sabe a causa exata da disidrose. Acredita-se que piore ou se torne mais severa devido à exposição ao calor e suor excessivo. O paciente com alto nível de estresse ou com outras doenças de pele, como dermatite atópica e hiperidrose, também tem maior chance de desenvolver o problema. Ainda existe uma possível relação entre disidrose e ansiedade, um fator emocional que pode ocasionar ou agravar a doença.
A disidrose também pode ser desencadeada pela alergia ao níquel ou cobalto, presente em alguns alimentos, como morango, tomate, cebola, milho, feijão e atum. Ainda é possível apontar outras possíveis causas, incluindo o contato com produtos que irritam a pele, como detergentes, e mudanças de temperatura.
Entre os alimentos que pioram a disidrose, em caso de alergia ao níquel ou cobalto, além dos já citados, estão:
Vale ressaltar que o paciente não deve retirar todos esses alimentos da sua dieta, uma vez que muitos deles são fundamentais para uma boa saúde. Em caso de sensibilidade ao níquel ou cobalto, o especialista indicará a solução mais adequada para tratar a causa da disidrose com segurança.
Algumas medidas simples costumam ajudar na prevenção da disidrose, entre elas:
Entre os sintomas de disidrose, é possível destacar:
As bolhas e lesões características da disidrose podem infectar e inflamar, causando ainda mais incômodo ao paciente.
Ainda não existe uma cura para a disidrose, mas os seus sintomas podem ser controlados. O tratamento consiste no controle da causa da doença. Dessa forma, se o que desencadeou o problema no paciente foi a ansiedade, por exemplo, recomenda-se acompanhamento com psicólogo e psiquiatra, além das medicações tópicas para amenizar incômodos como coceira e descamação.
O tratamento da disidrose depende da severidade dos sintomas. Em alguns casos, indica-se o uso de cremes específicos associados a hidratantes ou compressas frias com permanganato de potássio, por exemplo. Também é possível que o médico receite antialérgicos e corticoides orais. Outros quadros requerem o uso de antibióticos, quando as bolhas da disidrose infeccionam ou inflamam.
Existem ainda casos de disidrose que precisam ser tratados por fototerapia, baseada na utilização de luzes artificiais para estimular ou inibir a atividade celular, ou aplicação de toxina botulínica.
Os autocuidados para a disidrose são altamente recomendados durante o tratamento, como secar bem a região afetada após contato com a água, usar cremes hidratantes após a higienização e apostar em luvas para manipular produtos de limpeza.
Os especialistas em disidrose são os médicos dermatologistas, responsáveis por prevenir, diagnosticar e tratar doenças que atingem a pele. Porém, o tratamento também costuma incluir o acompanhamento de profissionais como nutricionistas e psicólogos, uma vez que podem existir múltiplas causas para a doença.
Além das marcas que a condição tende a deixar na pele e nas unhas, a disidrose pode levar a um quadro conhecido como dermatite crônica das mãos ou pés, que tem como principal sintoma a descamação e as fissuras no local acometido. Quando as crises de disidrose são frequentes, a barreira de proteção da pele é prejudicada, deixando o paciente mais vulnerável à infecção por Staphylococcus aureus. Essa bactéria é responsável por problemas como furúnculo, celulite e até infecção generalizada, embora seja rara.
Normalmente, o diagnóstico da disidrose é realizado por meio do exame físico, que consiste em avaliar os sintomas da doença, como presença de bolhas, vermelhidão e coceira. Porém, o médico ainda pode solicitar exames como a raspagem de pele e testes de alergias para confirmar ou descartar a suspeita.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a disidrose com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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