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O que é esporotricose?

Esporotricose é uma infecção causada pelo fungo Sporothrix sp., que afeta principalmente a pele, causando sintomas como feridas na pele que demoram a cicatrizar, inchaço e vermelhidão no local afetado. No entanto, essa infecção também pode afetar outras partes do corpo.

Esse fungo vive naturalmente no solo, plantas ou madeiras em decomposição, podendo ser transmitido a humanos através de cortes ou feridas na pele, além de arranhões ou mordidas de gatos infectados.

O tratamento da esporotricose é feito pelo infectologista ou dermatologista e, normalmente, envolve o uso de antifúngicos para eliminar o fungo.

Quais são os sintomas de esporotricose?

Os principais sintomas de esporotricose em humanos são:

  • Feridas na pele que não cicatrizam;
  • Vermelhidão e inchaço no local da ferida;
  • Caroços duros e avermelhados sob a pele;
  • Dor ou aumento da sensibilidade na região afetada;
  • Feridas abertas com pus;
  • Ínguas próximas às lesões.

Além disso, também podem surgir febre, mal-estar, lesões que aumentam de tamanho com o tempo ou aparecimento de novos caroços em volta da ferida inicial.

Os sintomas da esporotricose costumam aparecer de forma lenta, dias ou semanas após o contato com o fungo, afetando principalmente os braços, mãos, pernas ou rosto.

Nos casos mais graves, o fungo pode atingir os pulmões, causando tosse ou falta de ar.

Se você apresenta sintomas de esporotricose, agende uma consulta com um especialista da rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado.

Como saber se tenho esporotricose humana?

Para saber se você tem esporotricose humana, deve-se observar os sintomas, principalmente se tiver tido contato com solo, plantas ou gatos, e consultar o infectologista, dermatologista, clínico geral ou pediatra.

Assim, o médico pode realizar exames, confirmar o diagnóstico com segurança e orientar o tratamento adequado.

Qual médico trata a esporotricose?

Os médicos especialistas em esporotricose são o infectologista ou o dermatologista, no caso de adultos, e o pediatra, no caso de bebês ou crianças, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

O clínico geral também pode ser consultado.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da esporotricose.

Como é feito o diagnóstico da esporotricose?

O diagnóstico da esporotricose é feito pelo infectologista, dermatologista, clínico geral ou pediatra por meio da avaliação dos sintomas e exame físico.

O médico também deve avaliar o histórico de saúde e de contato com animais ou plantas e, se necessário, solicitar exames laboratoriais.

Quais exames detectam a esporotricose?

Os principais exames para esporotricose são:

  • Coleta de uma amostra do pus das lesões para análise em laboratório;
  • Biópsia da pele;
  • Cultura do escarro, caso a pessoa apresente sintomas pulmonares;
  • Exame de urina, sangue ou líquido sinovial, caso a doença se espalhe para outras partes do corpo.

Os exames para esporotricose permitem ao médico identificar o fungo, confirmar o diagnóstico e indicar o tratamento mais adequado.

Onde fazer o exame para esporotricose?

Os exames para esporotricose podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

O que causa esporotricose?

A esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix sp. que vive naturalmente em solo, madeiras, tronco de árvores ou espinhos de plantas, como roseira.

O fungo penetra na pele, principalmente, através de uma ferida, corte ou arranhão.

Esporotricose é contagiosa?

A esporotricose é contagiosa, sendo transmitida por meio de:

  • Contato com plantas, madeiras ou solo contaminado com o fungo;
  • Arranhões ou mordidas de gatos infectados;
  • Contato direto com feridas de animais infectados.

No entanto, a esporotricose não é transmitida de uma pessoa para outra.

Posso pegar esporotricose humana do meu gato?

Se o gato estiver infectado com o fungo Sporothrix sp., a esporotricose pode ser transmitida para humanos por meio de arranhões ou mordidas.

O contato com feridas ou secreções do gato infectado também pode transmitir infecção.

Por ser transmitida por animais, como o gato, a esporotricose é considerada como uma doença zoonótica. Entenda o que é doença zoonótica e principais tipos.

Quais fatores aumentam o risco de esporotricose?

Os principais fatores que aumentam o risco de esporotricose são:

  • Ter contato com gatos de rua ou sem cuidados veterinários;
  • Trabalhar com jardinagem ou agricultura;
  • Viver em áreas rurais;
  • Morar em regiões com surtos de esporotricose humana.

Além disso, a presença de cortes, arranhões ou feridas na pele também aumentam o risco de esporotricose.

Quais são os tipos de esporotricose?

Os principais tipos de esporotricose são:

  1. Esporotricose cutânea;
  2. Esporotricose cutâneo-linfática;
  3. Esporotricose pulmonar;
  4. Esporotricose disseminada.

O tipo de esporotricose é classificado de acordo com o local afetado, sendo identificado pelo médico através dos exames de diagnóstico e sintomas apresentados.

1. Esporotricose cutânea

A esporotricose cutânea é o tipo mais comum, que afeta apenas a pele e os tecidos subcutâneos.

Os sintomas esporotricose cutânea incluem caroços na pele ou feridas, no local em que se teve contato com o fungo.

2. Esporotricose cutâneo-linfática

A esporotricose cutâneo-linfática, ou esporotricose linfocutânea, é um tipo mais grave que afeta os linfonodos e os vasos linfáticos.

Os sintomas da esporotricose linfocutânea incluem inchaço dos linfonodos, febre e mal-estar geral.

3. Esporotricose pulmonar

A esporotricose pulmonar é rara e afeta os pulmões, sendo transmitida principalmente pela inalação de esporos do fungo.

Esse tipo de esporotricose causa sintomas como tosse, dor no peito ou febre baixa.

4. Esporotricose disseminada

A esporotricose disseminada é um tipo grave em que o fungo pode se espalhar para vários órgãos internos do corpo.

Esse tipo de esporotricose é mais comum em pessoas com imunidade baixa, e causa sintomas como febre, suor noturno, perda de peso e fadiga.

Quais são os tratamentos para esporotricose?

O tratamento da esporotricose é feito pelo infectologista, dermatologista, clínico geral ou pediatra, com o objetivo de eliminar o fungo e evitar complicações.

1. Remédio para esporotricose

Os remédios para esporotricose que podem ser indicados pelo médico são os antifúngicos, como itraconazol, terbinafina ou anfotericina B.

Esses medicamentos devem ser usados somente com indicação médica, pois podem variar de acordo com o tipo de esporotricose.

2. Autocuidados para esporotricose

Os autocuidados para esporotricose são:

  • Lavar as lesões na pele com água e sabão neutro regularmente;
  • Manter as feridas limpas e secas;
  • Evitar tocar, mexer ou coçar as lesões na pele;
  • Repousar, evitando esforços excessivos;
  • Manter o corpo hidratado;
  • Ter uma alimentação balanceada, nutritiva e variada.

Esses autocuidados podem ser feitos para complementar o tratamento médico com antifúngicos.

3. Cuidados médicos

No caso de feridas com pus, em alguns casos, o médico pode realizar a drenagem do pus.

Quanto tempo dura o tratamento da esporotricose?

O tratamento da esporotricose humana pode durar de 3 a 6 meses, ou mais, dependendo da gravidade.

Mesmo que as feridas e os sintomas melhorem, é importante continuar tomando os antifúngicos pelo tempo orientado pelo médico.

Esporotricose humana tem cura?

A esporotricose humana tem cura quando o tratamento é feito de acordo com a indicação do médico.

O diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações.

Como prevenir a esporotricose?

Para prevenir o esporotricose, é recomendado:

  • Usar luvas ao manipular solo, plantas ou madeiras;
  • Evitar o contato com gatos com feridas ou machucados;
  • Levar o gato ao veterinário, caso exista suspeita de esporotricose.

Além disso, caso a pessoa tenha feridas, cortes ou arranhões na pele, deve-se higienizar regularmente, com água e sabão neutro, secando bem em seguida, já que o fungo pode penetrar nessas lesões e resultar na infecção.

Seja para prevenir ou tratar a esporotricose, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais as complicações da esporotricose?

As principais complicações da esporotricose são:

  • Infecções bacterianas nas feridas;
  • Lesões profundas na pele;
  • Cicatriz permanente na pele;
  • Infecção de órgãos internos, como pulmões, fígado, baço, intestino, esôfago, linfonodos ou medula óssea.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgem os sintomas da esporotricose para iniciar o tratamento adequado.

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Se você tem sintomas de esporotricose, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a esporotricose com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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