Esquizofrenia é uma doença psiquiátrica, mais comum no fim da adolescência e início da vida adulta, embora possa ocorrer ao longo de toda a vida.
A esquizofrenia é caracterizada por um conjunto de transtornos psiquiátricos graves e incapacitantes, incluindo alterações no pensamento, emoções e comportamento. É mais comum no fim da adolescência e início da vida adulta, embora possa ocorrer ao longo de toda a vida.
As causas da esquizofrenia ainda são desconhecidas pelos especialistas. Acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem influenciar no desenvolvimento da doença. Dentre os fatores externos, atribui-se o uso de drogas lícitas e ilícitas, infecções virais, desnutrição na gravidez e outros.
Os sintomas da esquizofrenia costumam ser diferentes de pessoa para pessoa. De forma geral, manifestam-se em forma de psicose, ou seja, de uma grande desorganização mental, que leva o indivíduo a vivenciar situações fora da realidade.
Alguns dos sinais frequentes do transtorno são:
Esses sintomas podem surgir de forma súbita, em dias, ou de forma gradual, levando meses ou até mesmo anos para se manifestar. Os familiares e amigos próximos costumam notar os primeiros sinais ao ver que a pessoa está desconfiada, confusa, desorganizada ou mais afastada do convívio social. Eles são grandes responsáveis por prestar auxílio a essa pessoa e buscar ajuda médica, já que, muitas vezes, o paciente perde a capacidade cognitiva capaz de identificar que está enfrentando problemas de saúde.
Paranoide: é o mais comum, no qual o paciente apresenta delírios e alucinações, principalmente ouvir vozes. É comum, também, que a pessoa tenha alterações do comportamento, entre elas agitação e inquietação.
Catatônica: ocorre quando a pessoa não reage da forma esperada ao ambiente, fazendo movimentos lentos ou ficando com o corpo paralisado. Em geral, o paciente permanece por horas a dias na mesma posição, tem a fala mais lenta ou não fala, repete as palavras que alguém diz perto dele ou faz movimentos bizarros, caretas. É menos comum e o tratamento costuma ser mais complexo.
Hebefrênica ou desorganizada: a desorganização do pensamento é predominante nesses casos. O paciente apresenta falas sem sentido e fora de contexto, além de desinteresse, isolamento social e perda da capacidade de realizar as atividades da rotina.
Indiferenciada: os sintomas de esquizofrenia estão lá, mas não se encaixam nos outros tipos.
Residual: forma crônica da doença que acontece quando os critérios para esquizofrenia estiveram presentes no passado, mas não estão ativos no momento. Apesar disso, persistem sinais como lentidão, isolamento social, falta de iniciativa, de expressão facial e de autocuidado.
Como não existe um exame que comprove a existência da esquizofrenia, o médico psiquiatra é o responsável por avaliar o conjunto de sintomas apresentados pelo paciente.
Em alguns casos, o especialista pode solicitar exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética a fim de descartar outras doenças que podem causar as mesmas manifestações, entre elas tumor cerebral ou demência.
Esquizofrenia não tem cura. É preciso buscar a ajuda de equipe multidisciplinar para orientar o paciente da melhor forma. Em geral, o tratamento para esquizofrenia é feito para controlar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida, pelo uso de medicamentos e acompanhamento médico.
É recomendada, ainda, a realização de psicoterapia e terapia ocupacional, que contribuem para a reabilitação e reintegração do paciente ao convívio social.
A orientação à família e o acompanhamento por equipes de apoio social e comunitárias também são medidas indicadas para otimizar o tratamento.
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