A malária é uma doença causada por quatro diferentes tipos de protozoário do gênero Plasmodium. Três deles estão ativos no Brasil e podem transmitir a doença para as pessoas que vivem aqui ou que estão visitando o país.
A transmissão da malária acontece de duas formas: por meio da picada de um mosquito que esteja infectado com o protozoário ou por meio do uso incorreto e do compartilhamento de agulhas e instrumentos cortantes.
O mosquito da malária é sempre fêmea e é do gênero Anopheles, bastante comum nos momentos do amanhecer e do entardecer. É ele o responsável por perpetuar o ciclo da malária, transmitindo os protozoários para um hospedeiro humano, que poderá ser picado por um mosquito não infectado que, por sua vez, se tornará um portador de malária para infectar outro indivíduo. É importante frisar que a malária não é transmitida de um humano para outro, mas sempre por meio de um vetor intermediário, que é o mosquito.
A malária é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de clima quente, justamente por ser transmitida por meio da picada dos mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade no calor.
Os protozoários da malária se instalam no fígado do corpo humano e ali se reproduzem e passam a afetar os glóbulos vermelhos que fazem parte do sangue humano.
De modo geral, toda a malária se inicia de forma bastante similar a uma gripe comum, sendo que, por vezes, as doenças podem ser confundidas e o paciente pode ter um diagnóstico inicial incorreto.
Para que a malária seja efetivamente diagnosticada, é preciso realizar testes rápidos de sangue ou exames complementares que ajudem a eliminar a hipótese de outras doenças e condições.
Entre os sintomas mais comuns de malária, é possível destacar:
– Febre alta;
– Calafrios;
– Suor;
– Fortes dores musculares, mais especificamente, nas articulações;
– Dor de cabeça;
– Taquicardia;
– Aumento do baço;
– Cansaço e prostração;
– Vômitos e
– Convulsões.
O paciente com malária pode também entrar em coma, desenvolver uma anemia e, caso a doença não seja tratada, pode vir a óbito.
O tratamento da malária é feito por meio do uso de medicamentos que matam o protozoário causador da doença e impedem que ele se reproduza, fazendo com que os sintomas diminuam cada vez mais, antes de cessar de vez.
Nem todos os casos de malária requerem internação hospitalar ou acompanhamento médico constante, sendo que o paciente deve sempre seguir as recomendações dadas por seu médico.
A principal forma de prevenção da malária é por meio do controle de seu mosquito, seja com o uso de inseticidas, seja por meio da eliminação de água parada e de focos que podem ser usados como ponto de reprodução do mosquito.
Indivíduos que viajam para regiões que possuem muitos casos de malária devem fazer o uso constante de repelente e de roupas que cubram os membros do corpo, para evitar as picadas de mosquito.
Existe uma vacina para a malária, que ainda está em processos de desenvolvimento e aprimoramento para ser aplicada ao público geral. Futuramente, ela pode ser uma solução para impedir que as pessoas desenvolvam malária.
No momento, existem medicamentos antimaláricos que podem ser usados por indivíduos que vão viajar para locais onde a malária é mais comum, como as regiões endêmicas. Esses remédios impedem que o protozoário se reproduza no organismo, antes mesmo que a infecção pelo mosquito aconteça.
No Brasil, a malária é bastante corriqueira na região amazônica.
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