Osteomielite
O que é osteomielite?
Osteomielite é uma infecção que atinge os ossos, causada por bactérias ou fungos, que provoca dor intensa, inchaço e febre.
Essa infecção pode afetar pessoas de todas as idades, sendo geralmente causada por microrganismos que chegam ao osso pelo sangue ou após lesões e cirurgias, e pode evoluir rapidamente se não tratada.
O tratamento da osteomielite é feito pelo ortopedista com o uso de antibióticos, realização de cirurgias e outros cuidados para eliminar a infecção e recuperar o osso.
Quais são os sintomas de osteomielite?
Os principais sintomas de osteomielite são:
- Dor intensa no osso afetado;
- Inchaço na região;
- Vermelhidão e calor local;
- Febre ou calafrios;
- Fadiga e fraqueza.
Em alguns casos, também podem surgir feridas ou úlceras na pele com pus.
A osteomielite pode afetar qualquer osso do corpo, porém é mais comum nas pernas, braços, coluna ou quadril.
Se você tem sintomas de osteomielite, procure atendimento médico o quanto antes. Agende sua consulta com um ortopedista da Rede D’Or e receba diagnóstico e tratamento seguros.
Sintomas de osteomielite grave
Em casos graves de osteomielite, podem surgir sintomas como:
- Febre alta persistente;
- Dor intensa que não melhora;
- Náuseas e vômitos;
- Mal-estar;
- Confusão mental;
- Pressão baixa.
Esses sintomas indicam a necessidade de atendimento médico urgente.
Fique atento! Ao notar que você apresenta esses sintomas, não espere: vá imediatamente a um pronto-socorro. A Rede D’Or conta com unidades de emergência prontas para te atender.
Como saber se tenho osteomielite?
Se você está sentindo dor forte no osso, junto com febre, inchaço ou vermelhidão na região, pode ser sinal de osteomielite. Esses sintomas não devem ser ignorados.
Nesses casos, deve-se consultar um ortopedista que pode realizar exames, confirmar o diagnóstico com segurança e orientar o tratamento adequado.
Qual especialista trata a osteomielite?
Os médicos especialistas em osteomielite são os ortopedistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.
Em alguns casos, infectologistas e cirurgiões também participam do tratamento.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da osteomielite.
Como é feito o diagnóstico da osteomielite?
O diagnóstico da osteomielite é feito pelo ortopedista por meio da avaliação dos sintomas, histórico de saúde, de cirurgias recentes, lesões no osso ou novos tratamentos para outras condições de saúde.
O médico também deve fazer um exame físico detalhado e solicitar exames laboratoriais e de imagem.
Quais exames detectam a osteomielite?
Os principais exames para osteomielite são:
- Hemograma completo e hemocultura;
- Marcadores inflamatórios no sangue, como velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C-reativa (PCR);
- Ressonância magnética, sendo o exame principal para diagnosticar a osteomielite;
- Raio X ou tomografia computadorizada;
- Cintilografia óssea, quando a ressonância magnética ou tomografia computadorizada são contraindicadas;
- Biópsia do osso afetado.
Esses exames identificam a infecção no osso, confirmam o diagnóstico e ajudam a descartar condições com sintomas parecidos, como artrite séptica, sarcoma de Ewing ou fraturas ósseas, por exemplo.
Onde fazer o exame para osteomielite?
Os exames para osteomielite podem ser feitos nas unidades da Rede D’Or, com estrutura moderna e especialistas experientes para diagnóstico rápido e seguro.
O que causa osteomielite?
A osteomielite é causada por infecções por bactérias que podem chegar no osso pelo sangue, após ferimentos, feridas ou cirurgias, pele ou articulações inflamadas ou uso de dispositivos médicos.
As bactérias mais comuns que causam a infecção no osso são Staphylococcus spp. e Streptococcus, especialmente o Staphylococcus aureus.
Outras bactérias também podem causar a osteomielite, como Pseudomonas spp., Enterobacter spp. ou Escherichia coli, por exemplo.
Mais raramente, a osteomielite pode ser causada por fungos ou micobactérias.
A osteomielite é contagiosa?
A osteomielite não é contagiosa, pois não é transmitida de uma pessoa para outra.
Quais fatores aumentam o risco de osteomielite?
Os principais fatores que aumentam o risco de osteomielite são:
- Feridas profundas ou abertas na pele;
- Cirurgias recentes, especialmente de colocação de prótese ou implantes ortopédicos;
- Cirurgia de reconstrução óssea;
- Fraturas expostas;
- Lesões na pele por punção ou úlceras por pressão;
- Feridas crônicas que não cicatrizam;
- Uso de drogas intravenosas;
- Inflamações na pele, músculos ou articulações próximas ao osso;
- Infecções, como pneumonia ou infecção urinária;
- Infecções na pele ou em outras partes do corpo.
Pessoas com doenças que afetam a circulação, diabetes descompensada, pé diabético, sistema imunológico enfraquecido, câncer, desnutrição ou uso de imunossupressores também têm maior risco de osteomielite.
Esses fatores facilitam a entrada de microrganismos no osso e aumentam o risco de infecção.
Quais são os tipos de osteomielite?
Os principais tipos de osteomielite são:
- Osteomielite aguda;
- Osteomielite subaguda;
- Osteomielite crônica;
- Osteomielite vertebral;
- Osteomielite em próteses.
O tipo de osteomielite é classificado de acordo com sua duração, localização e causa.
1. Osteomielite aguda
A osteomielite aguda é caracterizada por sintomas intensos, que surgem de repente, geralmente dentro de 2 semanas após uma infecção recente ou ferida que atingiu o osso.
2. Osteomielite subaguda
A osteomielite subaguda é caracterizada por sintomas após 2 semanas após o microrganismo chegar ao osso, provocando a infecção.
Nesse tipo de osteomielite, é comum a formação de um abscesso, chamado abscesso de Brodie, que é uma pequena cavidade no osso cheia de pus ou tecido inflamado.
3. Osteomielite crônica
A osteomielite crônica surge quando a infecção no osso não foi tratada direito ou não melhorou com os remédios.
Esse tipo pode durar meses ou anos e provoca áreas de osso morto (necrose óssea), conhecido como sequestro ósseo em que parte do osso morto se destaca do tecido saudável, o que dificulta a cura. Saiba mais sobre a osteomielite crônica.
4. Osteomielite vertebral
A osteomielite vertebral afeta os ossos da coluna causando dor intensa nas costas e dificuldade para se mover, sendo mais comum em adultos.
5. Osteomielite em próteses
A osteomielite em próteses acontece quando próteses ou implantes, como pinos ou parafusos, ficam infectados, exigindo tratamento específico.
Quais são os tratamentos para osteomielite?
O tratamento da osteomielite é feito pelo ortopedista, junto com infectologistas e cirurgiões, com o objetivo de eliminar a infecção, preservar o osso e evitar complicações
1. Cirurgia para osteomielite
A cirurgia para osteomielite, chamada desbridamento cirúrgico, é feita frequentemente para limpar o osso infectado, removendo o tecido inflamado, o pus e o osso danificado.
Também pode ser necessária para drenar abscessos (acúmulo de pus), evitando que a infecção se espalhe, ou para restaurar o fluxo sanguíneo para o osso, remover placas ou parafusos cirúrgicos ou trocar a prótese.
2. Medicamento para osteomielite
Os principais medicamentos para osteomielite que podem ser indicados pelo médico são:
- Antibióticos orais ou injetáveis, como ceftriaxona, vancomicina ou oxacilina;
- Antifúngicos, como fluconazol ou anfotericina B, em casos raros.
O tipo de medicamento deve ser indicado pelo médico pois pode variar com o microrganismo que causou a infecção óssea e sua sensibilidade ao antibiótico ou antifúngico.
Crianças, gestantes e idosos precisam de cuidados especiais na escolha.
3. Internação hospitalar
A internação hospitalar é indicada nos casos mais graves de osteomielite ou quando há necessidade de cirurgia.
No hospital, são aplicados antibióticos na veia e a pessoa é monitorada continuamente.
4. Oxigenoterapia hiperbárica
A oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento que usa oxigênio puro em alta pressão para ajudar a combater osteomielite.
Isso porque melhora a cicatrização e fortalece o sistema de defesa do corpo para combater as bactérias e a cicatrizar a região.
Esse tratamento complementar é indicado para casos de osteomielite difíceis, ajudando junto com antibióticos a acelerar a recuperação e reduzir complicações.
A osteomielite tem cura?
A osteomielite tem grandes chances de cura, quando diagnosticada e tratada rapidamente.
Como prevenir a osteomielite?
Para prevenir a osteomielite, é recomendado:
- Limpar cortes ou arranhões na pele com água morna e sabão;
- Fazer a limpeza adequada de novas feridas ou cortes na pele;
- Manter os locais de cirurgia sempre estéreis;
- Tratar infecções rapidamente;
- Manter a diabetes controlada com o tratamento adequado indicado pelo endocrinologista.
Além disso, no caso de cortes profundos, feridas perfurantes ou traumas, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro para tratamento adequado e evitar infecções que podem se espalhar para o osso.
Seja para prevenir ou tratar a osteomielite, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Quais as complicações da osteomielite?
As principais complicações da osteomielite são:
- Formação de abscessos;
- Morte do osso (osteonecrose);
- Destruição óssea;
- Deformidades no osso;
- Infecção em articulações próximas ao osso afetado (artrite séptica);
- Fraturas no osso afetado;
- Dor crônica e incapacitante;
- Infecção generalizada (sepse);
- Amputação do membro afetado;
- Osteomielite crônica.
Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da osteomielite para iniciar o tratamento adequado.
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Se você tem sintomas de osteomielite, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a osteomielite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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