Varíola

Varíola é uma doença infecciosa grave e altamente contagiosa que provoca sintomas como febre alta e bolhas pelo corpo.

Essa infecção é causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus, transmitido pelo contato direto com pessoas infectadas ou objetos contaminados. A varíola já foi erradicada no mundo, após a realização de uma campanha de vacinação maciça, mas seu estudo continua sendo importante.

O tratamento da varíola é feito pelo infectologista com medicamentos para aliviar os sintomas e cuidados para evitar complicações.

Os principais sintomas de varíola são:

• Febre alta repentina;
• Dor de cabeça intensa;
• Cansaço e fraqueza;
• Dor nas costas e nos músculos;
• Manchas vermelhas e planas na pele que começam no rosto e se espalham para o corpo;
• Pequenas bolhas cheias de líquido claro na pele;
• Bolhas com pus.

Os sintomas iniciais da varíola são semelhantes aos da gripe e, geralmente, surgem cerca de 7 a 17 dias após a exposição ao vírus.

Cerca de 1 a 3 dias após a febre inicial, surgem as manchas vermelhas na pele, que depois formam bolhas com líquido claro e em seguida com pus.

Embora a varíola não circule mais no mundo, caso haja suspeita de exposição ao vírus, como em pessoas que trabalham em laboratório ou em situação de risco envolvendo outros Orthopoxvirus, procure imediatamente avaliação com um infectologista da Rede D’Or para orientações e acompanhamento adequados.

A varíola dura cerca de 3 semanas, incluindo as fases de incubação, erupção e recuperação.

Para saber se você está com varíola, é importante observar os sintomas e buscar avaliação médica, especialmente se houve contato com alguém infectado ou se trabalha em laboratórios com o vírus.

O médico poderá avaliar o histórico, os sintomas e pedir exames para confirmar o diagnóstico.

Os médicos especialistas em varíola são os infectologistas, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar essa condição.

O clínico geral e o pediatra também podem ser consultados.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da varíola.

O diagnóstico da varíola é feito pelo infectologista por meio da avaliação dos sintomas e exame físico observando as lesões na pele.

O médico deve avaliar também o histórico de exposição ao vírus e solicitar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.

Os principais exames para varíola são:

• Teste PCR para detectar o vírus;
• Cultura viral em laboratório;
• Exames sorológicos para identificar anticorpos contra o vírus.

Esses exames ajudam a confirmar a infecção e a diferenciar da varíola dos macacos e outras infecções com sintomas parecidos.

Embora a varíola e a varíola dos macacos tenham nomes parecidos e alguns sintomas semelhantes, elas não são a mesma doença.

A varíola é causada pelo Variola virus que afeta apenas seres humanos, sendo altamente letal e transmitida entre pessoas. No entanto, essa doença foi erradicada em 1980 pela vacinação.

Já a varíola dos macacos (Mpox) é causada pelo Monkeypox virus, tem origem animal, é menos grave e ainda circula, sendo transmitida por contato com animais ou pessoas infectadas. Saiba mais sobre a varíola dos macacos.

Os exames para varíola podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Atualmente, só se realiza exame em casos específicos de suspeita em contexto laboratorial ou de segurança nacional.

A varíola é causada pelo vírus da varíola, da família Poxviridae, gênero Orthopoxvirus.

Esse vírus infecta o organismo e provoca uma reação inflamatória intensa, levando ao surgimento de febre e erupções na pele.

Sim. A varíola se espalha com facilidade, principalmente quando há contato próximo com quem está doente ou com objetos que tocaram as feridas.

No passado, os principais fatores que aumentavam o risco de varíola eram:

• Contato próximo com pessoas infectadas;
• Uso de objetos contaminados pelo vírus;
• Viagens a regiões com surtos (no passado, já que atualmente está erradicada);
• Falta de vacinação (quando ainda disponível).

Estes fatores aumentam a chance de infecção e devem ser evitados.

A varíola se pega pelo contato próximo com pessoas infectadas, por meio da saliva, tosse, espirro ou contato com feridas e roupas contaminadas.

No passado, a transmissão da varíola geralmente ocorria apenas quando havia sintomas visíveis, especialmente as bolhas na pele. Atualmente, não existe transmissão, pois a doença está erradicada.

Os principais tipos de varíola são:

1. Varíola maior;
2. Varíola menor.

O tipo de varíola é classificado de acordo com a gravidade e intensidade dos sintomas. Essa classificação é histórica, pois não existem mais casos.

1. Varíola maior

A varíola maior é a forma clássica e mais grave, com risco elevado de complicações que podem colocar a vida em risco.

Esse tipo provoca febre alta, muitas lesões de pele, grande risco de cicatrizes e mortalidade elevada, de cerca de 20 a 30%, sem tratamento adequado.

2. Varíola menor

A varíola menor é a forma mais leve, com sintomas semelhantes, porém menos intensos. Esse tipo costuma evoluir com menor quantidade de lesões e raramente causa mortes (cerca de 1% dos casos), embora ainda possa deixar marcas na pele.

As principais fases da varíola são:

As fases da varíola são classificadas pela evolução dos sintomas e das lesões na pele.

No entanto, essa classificação é de caráter histórico e educativo, já que não existem casos naturais da doença desde 1977.

O tratamento da varíola é feito pelo infectologista, com o objetivo de aliviar os sintomas, evitar complicações e ajudar na recuperação.

No entanto, atualmente, como a doença está erradicada, o tratamento só seria necessário em caso de exposição acidental em laboratório ou bioterrorismo.

1. Medicamentos para varíola

Não existe tratamento específico para eliminar o vírus, mas podem ser usados medicamentos para aliviar sintomas e prevenir complicações, como:

• Analgésicos e antitérmicos, como paracetamol, para dor e febre;
• Antibióticos para infecções bacterianas secundárias, se necessário.

Alguns antivirais, como o tecovirimat, são estudados e autorizados em situações especiais.

Os medicamentos para varíola só devem ser usados com indicação médica. Gestantes, crianças e idosos devem ter cuidados especiais ao usar remédios.

2. Tratamento complementar para varíola

Os principais tratamentos complementares para a varíola são:

• Repouso adequado para o corpo se recuperar;
• Hidratação constante para evitar desidratação;
• Alimentação leve e nutritiva para fortalecer o organismo.

Esses cuidados ajudam na recuperação, mas não substituem o tratamento médico.

A varíola tem cura com tratamento adequado e cuidados médicos. No passado, a vacina foi fundamental para erradicar a doença.

A prevenção da varíola é feita principalmente pela vacinação, que foi a estratégia usada para erradicar a doença mundialmente.

Embora a doença esteja erradicada, a prevenção era feita evitando contato com pessoas infectadas e mantendo a higiene adequada.

Seja para prevenir ou tratar a varíola, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

A vacina contra a varíola foi essencial para eliminar a doença no mundo.

No entanto, atualmente, a vacina é usada apenas em grupos restritos, como profissionais que lidam com amostras do vírus. Veja quando a vacina da varíola é indicada.

As principais complicações da varíola são:

• Cicatrizes permanentes em grandes áreas do corpo;
• Infecções bacterianas secundárias na pele;
• Inflamação no cérebro (encefalite);
• Artrite;
• Problemas respiratórios graves, como broncopneumonia;
• Cegueira devido a lesões nos olhos;
• Morte em casos graves.

Por isso, para evitar complicações, deve-se ir ao médico assim que surgirem os sintomas da varíola para iniciar o tratamento e acompanhamento adequado.

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Se você tem sintomas de varíola, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a varíola com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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