Diabetes


O que é diabetes?
O diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Esse desequilíbrio pode ocorrer por deficiência na produção de insulina ou por dificuldade do organismo em utilizá-la adequadamente. A insulina é um hormônio fundamental para permitir a entrada da glicose nas células, onde será usada como fonte de energia.
Com o tempo, a hiperglicemia pode causar danos em órgãos como olhos, rins, coração, nervos e vasos sanguíneos. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações.
Importante: apesar do nome semelhante, o diabetes insipidus não está relacionado ao açúcar no sangue, mas sim a alterações hormonais que afetam a regulação da água no organismo.
Quais são os sintomas de diabetes?
Os principais sintomas da diabetes são:
- Boca seca e sede constante;
- Vontade de urinar diversas vezes ao dia;
- Fome intensa, mesmo após comer;
- Cansaço excessivo ou fraqueza;
- Visão embaçada;
- Infecções frequentes na bexiga, rins e pele.
Além disso, outros sintomas são dor de cabeça, coceira na região genital ou perda de peso sem motivo aparente.
Se você apresenta sintomas de diabetes, agende uma consulta com um especialista da Rede D’Or para avaliação e tratamento personalizado. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para evitar complicações e garantir qualidade de vida.
Sintomas de diabetes na pele
A diabetes também pode causar sintomas na pele, como pele seca, coceira intensa ou manchas marrom ou escuras na pele.
Além disso, também podem surgir dificuldade de cicatrização de feridas, calos, bolhas ou úlceras nas pernas ou nos pés ou assim como perda de sensibilidade nas mãos ou pés.
Os sintomas de diabetes na pele podem ser sinais da doença ou de glicemia mal controlada.
Sintomas de diabetes alta
Os sintomas de diabetes alta são:
- Náuseas;
- Hálito com cheiro de maçã podre;
- Dor no peito;
- Falta de ar;
- Confusão mental;
- Desmaio ou coma.
Os sintomas da diabetes alta surgem quando a doença está mal controlada ou descompensada.
Ao surgirem estes sintomas, deve-se ir imediatamente ao hospital.
Diabetes tem cura?
O diabetes não tem cura, mas pode ser controlado com acompanhamento médico, alimentação saudável, atividade física e, quando necessário, medicamentos. Com o controle adequado, é possível ter qualidade de vida e prevenir complicações.
No entanto, no caso da diabetes gestacional, é possível alcançar a cura, pois na maioria dos casos, desaparece após o parto. Porém, é necessário acompanhamento médico regular, pois existe o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Como saber se tenho diabetes
Para saber se tem diabetes, deve-se estar atento aos sintomas e consultar o endocrinologista para realizar exames que confirmem o diagnóstico.
Assim, o médico pode indicar o tratamento mais adequado de acordo com o tipo de diabetes.
Se tenho sintomas ou diagnóstico de Diabetes, que médico devo procurar?
O endocrinologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar o diabetes. O acompanhamento pode incluir também o clínico geral, o cardiologista, o nefrologista e o oftalmologista, conforme a necessidade de cada paciente.
A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da diabetes.
Quais exames o especialista pode solicitar para identificar o Diabetes?
- Glicemia de jejum;
- Hemoglobina glicada (HbA1c);
- Teste oral de tolerância à glicose (TOTG);
- Glicemia capilar (monitoramento);
- Exames de função renal, perfil lipídico, entre outros.
Como é feito o diagnóstico do Diabetes?
O diagnóstico é feito com base em exames laboratoriais. Segundo as diretrizes médicas, os critérios diagnósticos incluem:
Exame – Glicemia em jejum (com pelo menos 8 horas de jejum)
Valores que indicam diabetes – 126 mg/dL ou superior
Exame – Exame de hemoglobina glicada (HbA1c)
Valores que indicam diabetes – 6,5% ou superior
Exame – Exame de glicose pós sobrecarga (glicemia de duas horas após ingestão de 75 g de glicose por via oral)
Valores que indicam diabetes – 200 mg/dL ou superior
Exame – Teste de tolerância à glicose (glicemia de uma hora após ingestão de 75 g de glicose por via oral)
Valores que indicam diabetes – 200 mg/dL ou superior
Além disso, no caso do teste de glicose aleatória, feito através de uma amostra de sangue em qualquer hora do dia, é considerado diabetes, se os valores de glicemia forem iguais ou maiores que 200 mg/dL em uma pessoa que apresenta sintomas da doença.
Caso a pessoa não apresente sintomas de diabetes, o exame normalmente é repetido.
Teste de diabetes caseiro
O teste de diabetes caseiro pode ser feito utilizando o aparelho que mede os níveis de açúcar no sangue, chamado glicosímetro.
Esse teste é feito com uma gota de sangue, colocada em uma tira teste que é adicionada no aparelho para medir a glicemia.
Os valores normais de glicemia em jejum são entre 70 e 99 mg/dL.
Dessa forma, se a pessoa apresentar valores acima de 99 mg/dL deve consultar o endocrinologista para realização dos exames de diagnóstico.
Quais as causas do Diabetes?
As causas variam de acordo com o tipo de diabetes. De forma geral, os fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença incluem:
- Histórico familiar de diabetes;
- Excesso de peso e obesidade, especialmente abdominal;
- Sedentarismo;
- Alimentação rica em açúcares e ultraprocessados;
- Idade acima de 40 anos;
- Pressão alta e alterações no colesterol;
- Doenças autoimunes (no caso do tipo 1);
- Gravidez (diabetes gestacional).
Quais fatores aumentam o risco de diabetes?
Os principais fatores que aumentam o risco de diabetes são:
- Predisposição genética;
- Obesidade abdominal ou sobrepeso;
- Sedentarismo;
- Dieta rica em açúcares;
- Colesterol alto ou pressão alta.
Além disso, algumas doenças como tumor, infecção ou fibrose no pâncreas, síndrome de Cushing ou acromegalia também podem aumentar o risco de diabetes. Veja todos os fatores de risco para diabetes.
Diabetes é grave?
A diabetes pode se tornar grave, principalmente quando o tratamento não é feito corretamente conforme indicado pelo médico.
Isso porque a diabetes mal controlada pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como infarto ou AVC, além de insuficiência renal, podendo colocar a vida em risco. Entenda como a diabetes pode afetar o coração.
Quais são os tipos de diabetes?
O diabetes mellitus pode ser classificado em diferentes tipos, de acordo com a causa e o mecanismo de ação. Os principais são:
- Diabetes tipo 1: doença autoimune em que o organismo ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir insulina. Costuma surgir na infância ou adolescência, mas pode aparecer em qualquer idade. Exige o uso diário de insulina.
- Diabetes tipo 2: é o mais comum e costuma surgir após os 40 anos. Está relacionado à resistência à insulina e à produção insuficiente do hormônio. É mais frequente em pessoas com sobrepeso, histórico familiar ou sedentarismo.
- Diabetes gestacional: ocorre durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco de diabetes tipo 2 no futuro.
- Outros tipos: relacionados a doenças do pâncreas, uso de medicamentos (como corticoides), alterações genéticas ou síndromes metabólicas específicas.
O que é o pré-diabetes?
O pré-diabetes é uma condição em que os níveis de glicose no sangue estão acima do normal, mas ainda não caracterizam diabetes tipo 2. É um sinal de alerta e uma oportunidade de prevenir a progressão da doença.
Na maioria dos casos, o pré-diabetes não apresenta sintomas. Porém, em algumas pessoas, pode haver aumento da sede ou da fome.
Quais são os tratamentos para diabetes?
O tratamento depende do tipo de diabetes, da fase em que é diagnosticado e das condições de saúde do paciente.
Diabetes tipo 1:
- Uso de insulina diariamente;
- Monitoramento da glicemia;
- Alimentação equilibrada e atividade física;
- Educação em diabetes.
Diabetes tipo 2:
- Em muitos casos, o controle pode ser feito apenas com alimentação e exercícios.
- No entanto, alguns pacientes também precisam de medicamentos orais ou insulina, conforme orientação médica.
Diabetes gestacional:
- Alimentação saudável e controle do ganho de peso;
- Exercícios leves (com liberação médica);
- Monitoramento da glicemia;
- Uso de insulina, se necessário.
Pesquisas em andamento: estudos buscam desenvolver vacinas e terapias que ajudem a prevenir ou controlar o diabetes tipo 1 em pessoas predispostas. Ainda são investigações em fase de estudo.
Assista ao seminário realizado pelo Centro de Estudos Caxias D’Or, sobre “Diabetes tipo 2- Quando e como iniciar tratamento com insulina”:
Quais são as complicações da diabetes?
As principais complicações da diabetes são:
- Hipoglicemia;
- Cetoacidose diabética;
- Infarto, insuficiência cardíaca ou cardiomiopatia;
- Retinopatia diabética ou edema macular, que podem levar à cegueira;
- AVC ou ataque isquêmico transitório (AIT);
- Nefropatia diabética;
- Problemas odontológicos, como gengivite, periodontite ou cáries;
- Infecções por fungos frequentes.
Além disso, também pode causar neuropatia diabética, que aumenta o risco de pé diabético e amputações. Veja todas as complicações da diabetes.
Diabetes pode matar?
A diabetes pode levar ao óbito devido a complicações graves quando a doença está mal controlada. Veja os principais riscos da glicose alta.
Como evitar diabetes?
As principais formas de prevenir a diabetes são:
- Manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais;
- Evitar alimentos processados e açucarados;
- Praticar atividades físicas regularmente para manter o peso ideal;
- Abandonar hábitos nocivos como fumar e consumir álcool excessivamente;
- Fazer exames de check-ups regularmente para monitorar os níveis de açúcar no sangue
O check-up médico para diabetes tipo 2 é especialmente recomendado para adultos com mais de 35 anos e pessoas com fatores de risco para a doença, como obesidade ou sobrepeso.
Crianças e adolescentes acima de 10 anos com excesso de peso, pouca atividade física ou histórico familiar de diabetes também devem ser avaliados.
Seja para prevenir ou tratar a diabetes, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:
Vacina para diabetes
Apesar de existirem estudos para o desenvolvimento de vacinas para diabetes, ainda não existem vacinas disponíveis e aprovadas para evitar a doença.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a diabetes com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!
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Se você tem sintomas de diabetes, procure um especialista. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para manter sua saúde em dia.