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O que é leptospirose?

A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, provocando sintomas como febre alta, dor muscular intensa, náuseas, vômitos, diarreia ou mal-estar geral.

Essa bactéria é transmitida através do contato da pele com a urina de animais contaminados, principalmente ratos, presente na água ou solo, sendo mais comum de ocorrer em épocas de enchente.

O tratamento da leptospirose é feito pelo infectologista ou clínico geral, devendo-se ir imediatamente ao pronto-socorro assim que surgem os sintomas, para evitar complicações que podem colocar a vida em risco.

Quais são os sintomas de leptospirose?

Os principais sintomas da leptospirose são:

  • Febre alta que se inicia de repente;
  • Dor de cabeça;
  • Tosse;
  • Dor muscular, principalmente na panturrilha;
  • Perda do apetite;
  • Náuseas, vômitos ou diarreia;
  • Mal-estar geral.

Os sintomas de leptospirose em humanos surgem de repente, sendo mais comum entre 7 e 14 dias após o contato com a urina de animais contaminados com a bactéria.

Além disso, a pessoa pode apresentar meningite asséptica. Saiba identificar os sintomas da meningite.

Se você apresenta sintomas de leptospirose ou teve contato com ambientes de risco, não espere. Vá imediatamente ao hospital consultar um especialista da rede D’Or para avaliação e tratamento imediato. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves.

Sintomas de leptospirose grave

Os principais sintomas de leptospirose grave são:

  • Pele e olhos amarelados (icterícia);
  • Sangramento pelo nariz, gengivas ou urina;
  • Diminuição ou ausência de urina;
  • Tosse com sangue ou dificuldade para respirar;
  • Sonolência, confusão mental ou coma.

Os sintomas graves da leptospirose podem surgir de 3 a 10 dias após os primeiros sintomas.

Esses sintomas surgem quando a bactéria afeta o fígado, pulmões e/ou os rins, causando a síndrome de Weil, que é caracterizada por hemorragias, insuficiência renal aguda e icterícia. Veja outras causas de icterícia.

Em alguns casos, também pode ocorrer a síndrome da angústia respiratória aguda (SARA).

Qual médico trata a leptospirose?

Os médicos especialistas em leptospirose são o infectologista ou o clínico geral, que devem ser consultados para diagnosticar e tratar a leptospirose.

A equipe de médicos da Rede D’Or é capacitada para diagnosticar e orientar sobre o tratamento da leptospirose.

Como é feito o diagnóstico da leptospirose?

O diagnóstico da leptospirose é feito pelo infectologista ou clínico geral por meio da avaliação dos sintomas e exames físico e laboratoriais.

Além disso, o médico deve avaliar o histórico de contato com água de enchentes ou solo contaminado.

Qual exame detecta a leptospirose?

Os principais exames que detectam a leptospirose são:

  • ​​Exames de sangue (anticorpos e PCR) para identificar a bactéria Leptospira;
  • Provas de função hepática e renal;
  • Hemograma completo;
  • Coagulograma;
  • Exames de urina;
  • Raio X de tórax;
  • Punção lombar, caso exista suspeita de meningite.

Esses exames ajudam a descartar outras doenças com sintomas semelhantes, como dengue, febre amarela, malária, influenza ou hepatites virais, por exemplo.

Onde fazer o exame para leptospirose?

Os exames para leptospirose podem ser realizados em diversas unidades da Rede D’Or espalhadas pelo Brasil.

Consulte a unidade mais próxima para verificar a disponibilidade e agendar o procedimento com orientação médica especializada.

O que causa leptospirose?

A leptospirose é causada por bactérias do gênero Leptospira presentes na urina de animais ou solo contaminados, sendo um tipo de doença zoonótica. Entenda o que é e outros tipos de doenças zoonóticas.

Essa bactéria pode penetrar na pele ou mucosas, resultando na infecção e surgimento dos sintomas.

Leptospirose transmissão

A leptospirose é transmitida das seguintes formas:

  • Exposição a enchentes ou inundações;
  • Contato direto com a urina de ratos, cães, gatos, porcos e bovinos contaminados;
  • Trabalho em áreas rurais, esgotos ou limpeza urbana, sem proteção adequada;
  • Nadar em rios, lagos ou represas com água contaminada.

Essas formas de transmissão da leptospirose acontecem quando se há contato da pele, principalmente se existirem feridas, cortes ou arranhões, com a bactéria.

Como se pega leptospirose?

A leptospirose ocorre quando a pessoa tem contato com água, lama ou solo contaminados por urina de ratos ou outros roedores com a bactéria Leptospira.

A infecção ocorre principalmente se existirem feridas na pele ou pela exposição das mucosas dos olhos ou boca.

Leptospirose é grave?

A leptospirose é considerada uma infecção potencialmente grave, pois pode evoluir para complicações quando não tratada adequadamente, o que pode colocar a vida em risco.

Quais as fases da leptospirose?

As principais fases da leptospirose são:

  1. Fase precoce da leptospirose;
  2. Fase tardia da leptospirose.

A identificação da fase da leptospirose é feita pelo médico de acordo com os sintomas apresentados.

  1. Fase precoce da leptospirose

A fase precoce da leptospirose, também chamada de fase anictérica ou síndrome anictérica, é a fase inicial da infecção, caracterizada pelos sintomas de febre alta repentina, dor de cabeça, dor muscular e mal-estar.

Geralmente, essa fase, também chamada de fase leptospirêmica, dura cerca de 3 a 7 dias.

  1. Fase tardia da leptospirose

A fase tardia da leptospirose, também conhecida como fase imune ou fase imunológica, é caracterizada pela melhora dos sintomas ou pode evoluir para a doença grave.

Quando evolui para a leptospirose grave, pode surgir icterícia, chamada fase ictérica, além de hemorragias, insuficiência renal e complicações pulmonares. Saiba identificar os sintomas de icterícia.

Como tratar a leptospirose?

O tratamento para leptospirose é feito pelo infectologista ou clínico geral para eliminar a bactéria, aliviar os sintomas e evitar complicações.

  1. Medicamento para leptospirose

Os remédios para leptospirose que podem ser indicados pelo médico são:

  • Antibióticos, como doxiciclina, amoxicilina, ampicilina ou penicilina G, para eliminar a bactéria;
  • Analgésicos, como paracetamol ou dipirona, para aliviar as dores e baixar a febre.

Além disso, o médico pode recomendar o uso de soluções de reidratação oral, nos casos de vômitos ou diarreia, para evitar a desidratação. Veja os principais tratamentos para desidratação.

  1. Internamento hospitalar

O internamento hospitalar é indicado nos casos mais graves de leptospirose, na fase tardia da doença, sendo normalmente feito na UTI.

No hospital, são monitorados os sinais vitais, aplicados soro fisiológico e antibióticos na veia, além de outros remédios de acordo com os sintomas apresentados.

Além disso, pode ser feita diálise para insuficiência renal, transfusões de sangue nos casos de hemorragia ou ventilação mecânica para a insuficiência ou hemorragia pulmonar.

  1. Tratamento complementar para leptospirose

Os autocuidados para a leptospirose são:

  • Fazer repouso durante a fase precoce da leptospirose;
  • Beber pelo menos 8 copos de água por dia para manter o corpo hidratado;
  • Usar os remédios, conforme indicado pelo médico;
  • Não interromper o tratamento e não tomar remédios por conta própria.

Além disso, é recomendado fazer uma alimentação mais leve e de fácil digestão, incluindo arroz e pão brancos, batata cozida, mingau de aveia, sopa de legumes, frango sem pele ou sucos naturais coados, por exemplo.

Leptospirose tem cura?

A leptospirose tem cura, desde que o tratamento seja feito de acordo com as recomendações médicas, assim que surgem os sintomas, de forma a evitar complicações que podem colocar a vida em risco.

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Como prevenir a leptospirose?

Para prevenir a leptospirose, é recomendado:

  • Evitar o contato com águas de enchentes ou inundações;
  • Usar botas ou galochas e luvas ao entrar em áreas de risco de leptospirose;
  • Não beber água não tratada, como água de rios, lagos ou água de enchentes ou inundações;
  • Beber somente água filtrada, fervida ou água mineral, que também deve ser usada para preparar os alimentos;
  • Manter ambientes limpos e secos e limpar e desinfetar regularmente áreas onde os ratos possam viver.

Além disso, deve-se controlar os roedores no ambiente, evitando acumular lixo em casa, colocando o lixo em sacos fechados, longe do chão, de forma a evitar a proliferação de ratos.

Seja para prevenir ou tratar a leptospirose, conte sempre com a Rede D’Or. Central de Agendamento: Ligue 3003-3230 ou agende online:

Quais as complicações da leptospirose?

As principais complicações da leptospirose são insuficiência renal crônica, insuficiência hepática, hemorragias graves ou comprometimento pulmonar, por exemplo.

Em quanto tempo a leptospirose pode matar?

A leptospirose pode levar ao óbito nas primeiras 24 horas após o surgimento de sintomas graves, como insuficiência respiratória aguda ou hemorragia pulmonar.

Por isso, deve-se ir ao hospital rapidamente assim que surgem os sintomas de leptospirose, para iniciar o tratamento e evitar a evolução da doença para a forma grave e complicações que podem colocar a vida em risco.

Quais soluções a Rede D’Or oferece?

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a leptospirose com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!

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