Ressonância Magnética do Crânio com Perfusão Cerebral

A Ressonância Magnética do Crânio com Perfusão Cerebral é um exame de imagem que analisa o fluxo sanguíneo no cérebro a partir de um campo magnético e ondas de rádio que ajudam a identificar alterações vasculares e detectar condições neurológicas.

Esse exame é essencial para o diagnóstico de diversas condições cerebrais. Confira abaixo os principais exemplos.

• Tumores cerebrais: avalia o fluxo de sangue dentro e ao redor de tumores, auxiliando na caracterização e no planejamento de tratamentos;
• Acidente Vascular Cerebral (AVC): identifica áreas do cérebro afetadas por isquemia (falta de sangue) ou hemorragia;
• Demência e Doenças Degenerativas: examina mudanças no fluxo sanguíneo que podem estar relacionadas a condições como Alzheimer;
• Malformações Vasculares e Aneurismas: avalia a circulação nas estruturas cerebrais para detectar anomalias.

No dia do exame, o paciente deita em uma maca que desliza para dentro do aparelho de Ressonância Magnética. Para capturar imagens de perfusão cerebral, é comum que um meio de contraste seja injetado na corrente sanguínea.

Este contraste auxilia na obtenção de imagens mais detalhadas da circulação cerebral. Durante o exame, que dura entre 30 e 60 minutos, o paciente precisa permanecer imóvel para garantir a qualidade das imagens. O procedimento é indolor e seguro.

O contraste utilizado no exame é geralmente à base de gadolínio, uma substância que melhora a visibilidade dos vasos sanguíneos no cérebro, permitindo uma análise precisa da circulação cerebral. Esse contraste é seguro para a maioria das pessoas, mas é necessário informar ao médico caso o paciente tenha histórico de alergia a contrastes ou problemas renais.

• Dispositivos metálicos no corpo: marca-passos, implantes cocleares, clipes metálicos em aneurismas e outros implantes podem ser afetados pelo campo magnético;
• Problemas renais: pacientes com insuficiência renal devem informar o médico, pois o uso de contraste pode ser contraindicado;
• Gravidez: é aconselhável que mulheres grávidas, especialmente no primeiro trimestre, evitem a ressonância magnética com contraste, a menos que seja absolutamente necessário.

Este exame é solicitado principalmente por neurologistas, neurocirurgiões e oncologistas para avaliar e monitorar condições neurológicas e vasculares. Médicos de outras especialidades podem também recomendar o exame em casos de sintomas como dores de cabeça persistentes, problemas neurológicos ou após um AVC.