A sífilis é uma IST (infecção sexualmente transmissível) que tem como agente causador uma bactéria, a Treponema pallidum, capaz de se espalhar no corpo humano por meio de pequenos cortes na pele ou através das mucosas. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos, como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e o sistema nervoso.
Sua evolução é dividida em diferentes estágios, sendo que em certos momentos a doença pode ficar latente, ou seja, presente no corpo do indivíduo, mas sem apresentar mais sintomas. Esse estágio de sífilis latente geralmente acontece entre uma fase e outra.
O estágio inicial da doença é chamado de sífilis primária, quando o paciente apresenta verrugas e feridas na região genital, que somem sem tratamento nenhum e são totalmente indolores. O indivíduo com sífilis primária também pode apresentar gânglios inchados e alterados, além de pequenos caroços na região da virilha.
Na sífilis secundária, o paciente passa a apresentar manchas e feridas por todas as partes do corpo, em lugares como a pele, a mucosa da boca e até mesmo o interior de certos órgãos. Além disso, a pessoa infectada com a sífilis pode ter um mal-estar generalizado, descamação da pele, vermelhidão em todo o corpo, dor na garganta, dificuldade para engolir, cansaço, perda de peso, dores de cabeça, dor muscular, febre e caroços espalhados por todo o corpo.
Geralmente, é depois da sífilis secundária que a doença entra no estágio de sífilis latente, sendo que os sintomas podem sumir por mais de dois anos após a segunda fase.
Já a sífilis terciária apresenta-se por meio de um aumento considerável no número de lesões espalhadas pelo corpo, seguido por rigidez na nuca; dor de cabeça; náusea e vômitos; início de falência nos órgãos, como rins e coração; convulsões; perda da audição; delírios; alucinações e pupilas dilatadas. Os sintomas da sífilis terciária são bastante sérios e podem, inclusive, ser confundidos com os de outras condições médicas, incluindo risco de AVC, meningite, sintomas de demência, perda de coordenação e formigamento.
Outra modalidade de sífilis é a sífilis congênita, sendo essa passada de mãe para filho. Se a sífilis ocorrer durante a gravidez e não for tratada, ela pode acabar causando o aborto, além de malformações e até mesmo o óbito do nascituro.
O bebê infectado com a sífilis congênita pode apresentar manchas avermelhadas em toda a pele, problemas de audição, deficiência mental, pneumonia, anemia e problemas nos ossos e dentes.
De forma geral, a sífilis é transmitida por meio da relação sexual.
Ela é extremamente contagiosa quando se encontra em seus estágios primários e secundários, sendo que os pacientes que forem diagnosticados com a doença devem evitar ter relações sexuais até que haja uma recuperação total da infecção.
Além da gravidez, por meio da placenta ou durante o nascimento, a transmissão da sífilis também pode se dar por meio de transfusão feita com sangue contaminado, ou de contato direto com o sangue de uma pessoa que possui a doença.
O teste rápido de sífilis é a melhor forma de diagnosticar a doença com rapidez e segurança, e deve ser feito sempre que o paciente apresentar os sintomas da sífilis primária. Desse modo,impede-se que a doença evolua para os estágios mais graves e sérios, como o da sífilis terciária.
Diversos exames podem ser pedidos para identificar a sífilis. Entre eles estão o exame VDRL, o FTA-ABS, o teste rápido para sífilis, o teste para cultura de bactérias e a punção lombar.
A sífilis pode ser curada de forma rápida, com seu tratamento feito majoritariamente com medicamentos à base de penicilina. Se o indivíduo teve um ou mais parceiros sexuais antes do diagnóstico da doença, estes também devem iniciar tratamento com medicamentos de penicilina.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
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A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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