A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos, sendo, portanto, não invasiva.

No caso da ressonância magnética de articulação temporomandibular bilateral, estudam-se os lados direito e esquerdo da articulação temporomandibular, também conhecida como ATM. A estrutura é responsável pelos movimentos de abrir e fechar da boca.

Durante o exame, obtêm-se imagens dos ossos da mandíbula e da têmpora, além de músculos, tendões e do disco articular que compõem essa articulação.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente deita na maca que desliza para dentro de um aparelho circular. Costuma durar cerca de 20 minutos, mas pode ter acréscimo de tempo por indicação médica. O equipamento é extremamente seguro, com iluminação e ventilação adequadas. São adquiridas imagens de cada lado separadamente, e também em diferentes graus de abertura da boca.

A ressonância magnética funciona à base de poderosos ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Outro componente que melhora a qualidade das imagens são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina. Por isso, deve-se remover objetos metálicos antes do exame.

Por meio deste exame, é possível diagnosticar disfunções da ATM, que causam fortes dores de cabeça, além de fraturas, desgastes, degeneração da articulação, artrite e deslocamento do disco articular.

A ressonância magnética possibilita, ainda, avaliar a presença de tumores, infecções na ATM, hiperplasia do processo coronoide e osteonecrose, por exemplo. Pacientes que sofreram traumas na face também podem realizar o exame para melhor avaliação.

O exame pode ser solicitado por diversos especialistas, a depender do caso. Dentistas, otorrinolaringologistas e cirurgiões maxilofaciais são alguns deles.