A ressonância magnética (RM) é um exame de imagem que permite a visualização de estruturas anatômicas, como ossos e músculos, sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos, portanto, de maneira não invasiva.

No caso da ressonância magnética da sela túrcica, o procedimento possibilita a avaliação da hipófise, uma glândula localizada no cérebro, responsável por produzir diversos hormônios.

O exame é indicado para identificar alterações na hipófise e em estruturas ósseas próximas. Dessa forma, pode atuar no diagnóstico de condições como:

• Crescimento anormal da glândula;
• Tumores;
• Deformações ósseas e vasculares.

Após receber as instruções da equipe, o paciente deita uma maca, que se moverá para dentro da máquina de ressonância magnética. Sua cabeça é cuidadosamente posicionada para garantir a precisão das imagens. É preciso permanecer imóvel durante o procedimento.

O equipamento emite um campo magnético e ondas de radiofrequência. O paciente ouvirá sons altos e repetitivos, que são normais e fazem parte do processo. Fones de ouvido ou tampões auriculares podem ser oferecidos para reduzir o desconforto.

O médico pode indicar o uso de contraste para melhorar a visualização das estruturas e/ou anestesia para manter a imobilidade, especialmente quando o paciente possui claustrofobia ou dores intensas. Muitas vezes, a recomendação também serve para crianças pequenas e pessoas com necessidades especiais.

O equipamento é bastante seguro e possui iluminação e ventilação adequada. Com uma preparação bem orientada e conhecimento do que esperar, os pacientes podem realizar o exame com mais tranquilidade.

O exame pode ser solicitado por diversos médicos especialistas, como endocrinologistas, neurologistas e neurocirurgiões.