A ressonância magnética, também conhecida pela sigla RM, ou ressonância nuclear magnética, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas como ossos e músculos sem necessidade de procedimentos cirúrgicos, sendo, portanto, menos invasiva. A Ressonância Magnética da Órbita (Bilateral) é utilizada para avaliar as órbitas ou globos oculares, o osso onde os olhos estão “alojados”, e a musculatura dos olhos, permitindo o estudo de estruturas como o nervo óptico e as glândulas lacrimais.

O exame é realizado em uma máquina de ressonância magnética. O paciente deita na maca, que desliza para dentro de um aparelho circular. Durante o exame, é necessário permanecer imóvel por alguns minutos. O equipamento é seguro, com iluminação e ventilação adequados. A ressonância funciona através de ímãs poderosos, que criam um campo magnético para compor as imagens. Por isso, deve-se remover objetos metálicos antes do exame. As ondas de radiofrequência emitidas pela máquina também ajudam a melhorar a qualidade das imagens.

Este exame permite uma análise detalhada dos globos oculares, músculos, ossos e nervos, sendo útil para confirmar ou descartar diagnósticos de condições como hifema (acúmulo de sangue na câmara dos olhos), exoftalmia (olhos saltados), estrabismo, ptose palpebral (pálpebra caída) e nistagmo (movimento involuntário dos olhos). Também pode identificar e avaliar tumores, além de estudar doenças inflamatórias e traumas oculares.

O exame pode ser solicitado por oftalmologistas, neurologistas e neurocirurgiões, especialmente para investigar problemas relacionados à visão e às estruturas orbitárias.