A ressonância magnética da pelve é um exame indolor que possibilita a visualização de estruturas anatômicas como ossos e músculos sem necessidade de procedimentos cirúrgicos e, portanto, menos invasiva.

O procedimento estuda as estruturas anatômicas que compõem a pelve, como o útero (nas mulheres), a próstata (nos homens), a bexiga, o cólon e o reto, além dos músculos e ossos que compõem essa região, em busca de condições adversas.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente deita numa maca, que desliza para dentro de um aparelho circular que torna possível visualizar diferentes estruturas. É necessário permanecer imóvel por alguns minutos durante o exame. O equipamento é extremamente seguro, com iluminação e ventilação adequadas.

A ressonância magnética funciona à base de ímãs, que criam um campo magnético que permite a composição de imagens. Por isso, é obrigatório remover objetos metálicos antes do exame.

Outro componente que melhora a qualidade das imagens da ressonância magnética são as ondas de radiofrequência emitidas pela máquina.

A ressonância magnética da pelve serve para confirmar ou descartar condições como endometriose, miomas uterinos e cistos nos ovários.

Já em pacientes do sexo masculino, o exame pode ser realizado em caso de suspeita de câncer de próstata ou de hiperplasia da próstata. Além disso, câncer de cólon e de reto, disfunção do movimento pélvico e problemas na bexiga também podem ser diagnosticados com a ressonância magnética da pelve.

O exame de ressonância magnética da pelve possui duração média de 40 minutos e oferece imagens detalhadas das estruturas internas do corpo, facilitando o diagnóstico preciso de várias condições.

Este exame pode ser solicitado por vários especialistas, dependendo do motivo da investigação. Urologistas, ginecologistas e proctologistas são alguns dos médicos que costumam requisitá-lo para avaliar problemas na região pélvica, como tumores, inflamações ou outras condições.

O exame de ressonância magnética da pelve é geralmente contraindicado para indivíduos com implantes metálicos, como marca-passos cardíacos, desfibriladores, clips de aneurisma cerebral, certos tipos de válvulas cardíacas, certos tipos de próteses vasculares e pinos, placas, e parafusos ou hastes metálicas.

Além disso, grávidas que estejam no primeiro trimestre de gestação também devem evitar o procedimento, a menos que seja absolutamente necessário. Portanto, é crucial informar todos os detalhes médicos ao radiologista antes do exame.