A ressonância magnética (RM), também conhecida como ressonância nuclear magnética, é um exame que permite visualizar estruturas anatômicas, como ossos e músculos, sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos, sendo, portanto, um método não invasivo.

No caso da ressonância magnética da coxa, o exame é utilizado para estudar detalhadamente músculos, ossos e tendões, possibilitando a avaliação de uma ou ambas as coxas. O procedimento também pode ser referido como ressonância magnética de coxa, ressonância magnética de fêmur, RM coxa ou RM fêmur.

O exame é feito na máquina de ressonância magnética. O paciente deita-se em uma maca que desliza para dentro de um aparelho circular, onde são capturadas imagens detalhadas das estruturas da coxa. É fundamental que o paciente permaneça imóvel durante o procedimento.

A máquina é segura e equipada com ventilação e iluminação adequadas. O funcionamento do equipamento baseia-se em poderosos ímãs que criam um campo magnético, permitindo a formação das imagens. O exame também utiliza ondas de radiofrequência, que ajudam a melhorar a qualidade das imagens obtidas. Objetos metálicos devem ser removidos antes do procedimento.

A ressonância magnética da coxa auxilia no diagnóstico de diversas condições, incluindo problemas no nervo ciático e síndrome do piriforme, em que há inflamação de um músculo na região das nádegas que afeta as coxas e provoca dor intensa.

Além disso, o exame é útil para identificar a síndrome da banda iliotibial, uma inflamação intensa no tecido conjuntivo da coxa.

O exame pode ser solicitado por médicos especializados em ortopedia, reumatologia, neurologia e medicina esportiva para auxiliar no diagnóstico de lesões e condições específicas da região das coxas.